Sete em cada 10 alunos do ensino médio usam IA generativa em pesquisas

Sete em cada dez estudantes brasileiros do ensino médio usuários da internet utilizam ferramentas de inteligência artificial (IA) generativa, como o ChatGPT e o Gemini, para realizar pesquisas escolares. Apesar disso, poucos deles (apenas 32% do total) receberam alguma orientação nas escolas sobre como utilizar de forma segura e responsável essa tecnologia. As informações fazem parte da 15ª edição da pesquisa TIC Educação, que foi divulgada na manhã de hoje (16) pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). O núcleo foi criado para implementar projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), que é o responsável por coordenar e integrar as iniciativas e serviços da internet no país. Nesta primeira coleta de dados, 37% dos estudantes de ensino fundamental e médio disseram usar esse tipo de ferramenta na busca de informações. Entre os alunos dos anos finais do ensino fundamental, a proporção sobe para 39% e entre os estudantes do ensino médio chega a 70%. “O dado evidencia novas práticas de aprendizagem adotadas pelos adolescentes”, explicou Daniela Costa, coordenadora do estudo. “Tais recursos requerem novas formas de lidar com a linguagem, de pensar a curadoria de conteúdos e de compreender a informação e o conhecimento”, ressaltou. Segundo ela, as escolas já estão se adaptando a esse novo uso e passando a debater com os pais o uso de IA Generativa pelos alunos. De acordo com dados da pesquisa, as regras sobre o uso de IA generativa por alunos e professores nas atividades escolares já é pauta de reuniões dos gestores com professores, pais, mães e responsáveis. “68% dos gestores escolares dizem que realizaram reunião com professores e outros funcionários e 60% com pais, mães e responsáveis sobre o uso de tecnologias digitais nas escolas. Regras sobre o uso de celulares nas instituições foram uma das principais pautas desses encontros, mas regras sobre o uso de ferramentas de IA pelos alunos ou pelos professores são citadas por 40% dos gestores”, explicou. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Apesar de a maioria dos estudantes brasileiros de ensino médio já usar ferramentas de IA Generativa em seus trabalhos escolares, poucos deles (apenas 32% do total) receberam alguma orientação nas escolas sobre como utilizar essa tecnologia, o que seria extremamente importante, defendeu a coordenadora do estudo. “O principal ponto é que essas práticas de busca de informações baseadas em IA trazem novas demandas para as escolas no que diz respeito a orientar os alunos sobre a integridade da informação, a autoria e sobre como avaliar fontes de informação”, destacou a coordenadora. “Além disso, é importante também que os alunos saibam como se valer desses recursos para construir o próprio conhecimento e ampliar as suas estratégias de aprendizagem, além de receber uma resposta pronta e considerá-la como única resposta possível, a mais adequada ou a verdadeira”, disse, em entrevista à Agência Brasil. Esta foi a primeira vez que a TIC Educação investigou os recursos adotados pelos estudantes na realização de pesquisas escolares. O levantamento foi feito entre agosto do ano passado e março deste ano por meio de entrevistas realizadas com 945 gestores e 864 coordenadores em 1.023 escolas públicas e privadas. A pesquisa também ouviu 1.462 professores e 7.476 alunos, tanto de escolas rurais quanto urbanas de todo o país. Os resultados estão disponíveis no site do levantamento. Celulares A pesquisa TIC Educação foi realizada enquanto estava sendo promulgada a Lei 15.100, de janeiro deste ano, que passou a restringir o uso de dispositivos móveis, como celulares nas escolas. Apesar disso, a pesquisa já começou a demonstrar a mudança de uso nas regras de aparelhos celulares dentro das escolas. Em 2023, por exemplo, 28% das instituições proibiam o uso do telefone celular pelos alunos e 64% permitiam o uso apenas em alguns espaços e horários. Em 2024, a proporção de escolas que não permitem o uso do dispositivo aumentou para 39%, enquanto a permissão em alguns espaços e horários diminuiu para 56%. “Os indicadores confirmam a tendência de redução de uso de telefones celulares pelos alunos, especialmente entre os estudantes de escolas localizadas em áreas rurais (de 47% para 30%), de escolas municipais (de 32% para 20%) e particulares (de 64% para 46%)”, explicou a coordenadora da pesquisa TIC Educação. Segundo ela, essa mesma tendência é observada nas escolas particulares, que vêm diminuindo o uso de tecnologias digitais, inclusive nos espaços escolares. “A proporção de escolas particulares com disponibilidade de acesso à internet na sala de aula passou de 70% em 2020 para 52% em 2024”, disse Daniela à Agência Brasil. Conectividade nas escolas A pesquisa também apontou que quase a totalidade das escolas brasileiras (96% do total) possui acesso à internet. Esse acesso cresceu principalmente nas instituições municipais (que passaram de 71% de acesso em 2020 para 94% em 2024) e nas escolas rurais (que passou de 52% para 89% nesse mesmo período). No entanto, embora a conectividade tenha crescido, as desigualdades nesse acesso permanecem presentes. Se nas escolas estaduais, 67% dos alunos utilizam a internet para fazer atividades solicitadas pelos professores, na rede municipal, a proporção é de apenas 27%. No caso das instituições de educação básica municipais, por exemplo, 75% dispõem de, pelo menos, um espaço com conexão à Internet para uso dos alunos, mas apenas 51% delas têm computadores para atividades educacionais e 47% contam com acesso à Internet e dispositivos para os estudantes. “O acesso à internet tem se disseminado entre as escolas de ensino fundamental e médio”, diz a coordenadora do estudo. Em 2020, 52% das escolas rurais contavam com acesso à rede, proporção que passou para 89% na edição 2024. “No entanto, a disponibilidade de dispositivos digitais, como computadores, ainda é um grande desafio para as instituições, especialmente nas escolas rurais e municipais de pequeno porte. Entre 2022 e 2024, a presença de ao menos um computador para uso dos alunos nas escolas rurais diminuiu, passando de 46% para 33%”, explicou. Para ela, essas desigualdades só poderão ser reduzidas a partir de “melhor entendimento sobre o papel das tecnologias digitais nos processos de ensino e aprendizagem” e também com
Nova tecnologia vai mudar forma como brasileiros assistem televisão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina nesta quarta-feira (27), no Palácio do Planalto, o decreto que regulamenta a TV 3.0, a nova geração da tecnologia de televisão aberta e gratuita brasileira. Segundo o Ministério das Comunicações, a tecnologia vai revolucionar a forma como os brasileiros assistem televisão. “Com mais interatividade, qualidade de som, imagem superior e maior integração com a internet, o novo sistema moderniza o setor e coloca o país na vanguarda da radiodifusão mundial”, diz a pasta. Considerada “a televisão do futuro”, a TV 3.0 vai integrar os serviços de internet (broadband) à habitual transmissão de sons e imagens (broadcast), possibilitando o uso de aplicativos que permitirão aos telespectadores interagir com parte da programação e até mesmo fazer compras diretamente de seu televisor, abrindo novas possibilidades de geração de receitas às emissoras. No ano passado, os membros do conselho deliberativo do Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD), entidade responsável pela nova geração, recomendaram ao governo federal a adoção do sistema ATSC 3.0 (do inglês, Comitê de Sistema Avançado de Televisão) como padrão técnico para a evolução tecnológica da TV digital. Isso deve ser confirmado pelo decreto presidencial. O decreto também deve estabelecer as novas funcionalidade, bem como um cronograma de migração, que deve ser gradativo, começando pelas grandes cidades, como foi com a TV digital. A previsão é que parte da população brasileira já consiga desfrutar da TV 3.0 durante as transmissões da Copa do Mundo de 2026. “A televisão aberta da era digital permitirá mais interatividade e personalização, como votações em tempo real, conteúdos estendidos, serviços de governo digital, alertas de emergência, novos recursos de acessibilidade, publicidade e conteúdos personalizados, e até T-commerce, com compras pelo controle remoto. A TV3.0 representa mais do que uma evolução tecnológica, ela simboliza a renovação de um compromisso histórico da radiodifusão com a informação, a cultura e a ética”, afirma o executivo Raymundo Barros, diretor de Estratégia de Tecnologia da Globo e presidente do Fórum SBTVD, em entrevista à Agência Brasil. Uma das principais inovações da TV 3.0 é justamente sua interface baseada em aplicativos, em que as emissoras terão condições técnicas de passar a oferecer, além do sinal aberto já transmitido em tempo real, conteúdos adicionais sob demanda, como séries, jogos, programas e outras possibilidades. “Isso muda a forma como o telespectador acessa a programação. Em vez de ‘caçar’ a TV aberta dentro do aparelho, os canais voltam a estar em posição de destaque em um catálogo de aplicativos, com ícones equivalentes aos canais tradicionais. E não é por isso que a troca rápida entre canais desaparecerá: a pesquisa mostrou o quanto é importante manter essa cultura do zapeamento e isso se traduz na troca rápida entre os aplicativos das emissoras na TV 3.0. Esse modelo devolve visibilidade à TV aberta nos receptores e abre espaço para interatividade, personalização e integração com serviços internet”, destacou Marcelo Moreno, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), coordenador do GT Codificação de Aplicações do Fórum SBTVD e dos maiores especialistas em TV digital no país. Retomada do protagonismo Professor titular do Departamento de Sistemas de Computação do Centro de Informática da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o engenheiro Guido Lemos, que atuou no desenvolvimento do programa Ginga, incorporado ao padrão do Sistema Brasileiro de Televisão Digital, avalia que a TV 3.0 pode impulsionar a retomada de relevância da televisão na oferta preferencial de conteúdos, que está sob ameaça com a emergência, cada vez forte, dos serviços de mídia sob demanda (OTT, na sigla em inglês), como os canais de streaming, diretamente instalados nos aparelhos de TV. “Quando você olha o que que tá acontecendo nas TVs que estão instaladas em várias residências do Brasil, principalmente o pessoal de renda mais alta, que tem acesso à internet e consegue sustentar fluxos de vídeo nos aparelhos de televisão, observa que a maioria dessas TVs não está conectada em antena de recepção de TV aberta”, observa. Os novos aparelhos da TV 3.0 deverão vir de fábrica com a primeira tela apresentando um catálogo de canais de televisão abertos, o que não vem ocorrendo na interface atual das SmartTVs, essas que conectam com a internet, que dão prioridade aos aplicativos de OTT. “A proeminência do ícone do DTV Mais na primeira tela, do botão DTV Mais no controle remoto, de certa forma, é uma reconquista do espaço que a TV aberta perdeu na primeira tela e no controle remoto dos receptores de TV. Então, com isso, esse processo de diminuição do número de usuários pode ser revertido”, acrescenta Lemos. Nos últimos anos, a proporção de domicílios brasileiros com sinal de televisão e com assinatura de serviços por TV fechada tem caído, enquanto os serviços de streaming têm aumentado, chegando a quatro de cada dez lares com televisão. Campo público No campo público, a TV 3.0 deve assegurar destaque para emissoras de caráter educativo, por meio da criação do que está sendo chamado de Plataforma Comum de Comunicação Pública e do chamado Governo Digital, este último dedicado a garantir acesso a serviços públicos diretamente pela televisão, promovendo maior integração entre Estado e cidadão. Mesmo em localidades onde o sinal de emissoras públicas não chega por antena de radiodifusão, a conexão pela internet poderá suprir essa lacuna. “Haverá uma plataforma comum que vai compor os canais da União e, com isso, todo televisor que tenha conexão com a internet vai poder acessar o conteúdo dessas emissoras públicas. Cabe destacar que mais de 50% dos televisores hoje no Brasil são conectados à internet”, afirma Carlos Neiva, vice-presidente de Relações Institucionais, Rede e Tecnologia da Associação Brasileira de Televisões e Rádios Legislativas (Astral) e coordenador da Rede Legislativa de Rádio e TV da Câmara dos Deputados. “Não serão mais apenas canais, mas aplicativos. E a rede legislativa terá seu aplicativo, a TV Brasil, o Canal Gov. E esses aplicativos terão não apenas o conteúdo linear [grande de programação convencional], mas também o conteúdo por demanda, ou seja, personificado. É a mesma experiência, por exemplo, que você tem no YouTube ou numa plataforma de streaming“, acrescenta. Para viabilizar essa plataforma, segundo Marcelo Moreno, da UFJF,
Supertelescópio divulga imagens do universo com resolução recorde

Um vídeo composto por mais de 1 mil imagens que mostram cerca de 10 milhões de galáxias. Outro, mostra mais de 2 mil asteroides no Sistema Solar, onde está o planeta Terra, nunca antes vistos. Os vídeos revelam algumas das primeiras imagens do maior supertelescópio digital do mundo, que foram divulgadas nesta segunda-feira (23). Os registros foram captados pela equipe do projeto internacional Legacy Survey of Space and Time (LSST), instalado no Observatório Vera Rubin, no Chile. Os primeiros registros mostram imagens da região de M49, no aglomerado de Virgem, localizado a cerca de 50 milhões de anos-luz da Terra, e da dupla de nebulosas Trífida e Lagoa, na galáxia onde está localizada a Terra. O supertelescópio possui a maior câmera digital do mundo, uma gigante de 3,2 gigapixels, que pesa três toneladas e tem o tamanho de um carro de passeio, com oito metros de diâmetro. O LSST é um megaprojeto astronômico liderado pelos Estados Unidos que vai tirar milhões de fotos de alta definição do céu. O projeto começou a ser idealizado na década de 1990, mas apenas em 2015 a construção do observatório começou de fato. As imagens divulgadas nesta segunda são uma prévia do trabalho que será feito ao longo dos próximos dez anos. O Observatório Vera Rubin vai mapear todo o céu do Hemisfério Sul com uma precisão sem precedentes. “É uma mudança de paradigma no jeito que a gente faz a ciência, e não só do ponto de vista da astronomia, mas da física e até da ciência de computação, porque nós vamos ter esse desafio de processar essa enorme quantidade de dados que vai ficar disponível para nós nesse período. É como se estivesse digitalizando o céu. É isso que nós vamos fazer”, explica o diretor do Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA), Luiz Nicolaci. A quantidade de dados coletados pelo Observatório Rubin somente no primeiro ano de funcionamento será maior do que a coletada por todos os outros observatórios ópticos juntos. Segundo Nicolaci, para se ter ideia, o último levantamento que foi feito também com o objetivo de estudar a energia escura contava com 400 milhões de objetos. “Agora nós vamos ter 40 bilhões de objetos”. Objetos são estrelas, planetas, asteroides, entre outros. Os dados poderão ajudar cientistas a desvendar desde a natureza da matéria escura até os mistérios da origem do universo. Participação brasileira O Brasil faz parte do grupo de países que sediam centros com acesso direto aos dados produzidos pelo projeto. O LIneA, criado em 2006, é o responsável pela instalação, no país, do Centro Independente de Acesso a Dados (IDAC, na sigla em inglês), estrutura responsável por processar, analisar e distribuir dados do supertelescópio. São ao todo dez centros distribuídos entre América, Ásia, Europa e Oceania. Pelo acordo firmado com os Departamento de Energia (DOE) dos Estados Unidos, o LIneA se comprometeu a operar uma estrutura capaz de: armazenar pelo menos 5 petabytes de dados; manter um banco de dados com capacidade de 500 terabytes para uso simultâneo de 50 usuários; e desenvolver softwares de alta performance para análise científica em tempo real. Em troca, 120 pesquisadores brasileiros poderão acessar os dados e estudá-los. “O papel do Brasil é que a quantidade de dados é tão grande que vai ser impossível você distribuir esses dados para os pesquisadores individuais ou mesmo para os institutos em que esses pesquisadores trabalham. Então, todo o trabalho vai ser feito acessando esses dados em centros de acesso”, diz Nicolaci. O LIneA está envolvido no projeto desde 2006. Recentemente, recebeu R$ 7 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Agora, de acordo com o diretor, busca recursos para o pagamento da equipe, são R$ 5 milhões por ano para pagar um pessoal extremamente especializado. “Nós estamos indo uma profundidade cinco vezes maior do que o que já foi feito e além disso nós estamos observando objetos 15 vezes mais fracos. Então, a densidade de objetos que você observa é incomparável com qualquer coisa que a gente tinha obtido na Terra anteriormente. É realmente uma mudança de patamar da quantidade de dados e informações que a gente vai ter”, ressalta.
Campo Grande realiza 1ª cirurgia com tecnologia Rezum: inovação no tratamento da próstata

Um marco para a urologia de Mato Grosso do Sul foi registrado no último fim de semana com a realização da primeira cirurgia com a tecnologia Rezum no estado. O procedimento foi realizado no Hospital Proncor, em Campo Grande, e representa uma nova alternativa minimamente invasiva para o tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB) – condição comum em homens acima dos 50 anos. A cirurgia foi conduzida pelo urologista Dr. Celso Pimenteira, com participação dos médicos Dr. André Macedo, responsável por trazer a inovação para a capital, Dr. Marcelo Murucci e Dr. José Ricardo Lino. “É um avanço significativo para a medicina local”, ressaltou Dr. Celso. “A técnica é especialmente indicada para pacientes que apresentam efeitos colaterais com o uso prolongado de medicamentos tradicionais.” O paciente, de 55 anos, buscava uma solução que não comprometesse sua qualidade de vida, especialmente a função erétil, bastante afetada pela medicação. “Ele me procurou depois de pesquisar sobre o Rezum, tecnologia que eu já vinha estudando. Os diferenciais desse procedimento são muitos: é pouco invasivo, tem recuperação rápida, alta no mesmo dia e, principalmente, preserva a ejaculação, o que é raro entre os tratamentos para HPB”, explicou o urologista. Menos agressiva, mais resultados A cirurgia com a tecnologia Rezum utiliza vapor de água para reduzir o volume da próstata, com resultados clínicos duradouros e baixa taxa de complicações. A inovação coloca o Hospital Proncor na vanguarda do tratamento urológico em Mato Grosso do Sul. Saúde da próstata exige acompanhamento contínuo A HPB não é câncer, mas pode coexistir com ele, e seus sintomas – como jato urinário fraco, dificuldade para urinar, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga e impacto na vida sexual – exigem atenção. “A cirurgia resolve os sintomas, mas não dispensa o acompanhamento regular. O câncer de próstata continua sendo uma ameaça silenciosa que exige exames preventivos como PSA e toque retal”, alerta Dr. Celso. A recomendação é que homens a partir dos 50 anos (ou 45, com histórico familiar) mantenham rotina de exames e cuidados preventivos. Alimentação equilibrada, prática de atividades físicas, evitar o tabagismo e manter o peso são atitudes que protegem a saúde masculina como um todo. “Homem também precisa se cuidar. Procurar o médico cedo faz toda a diferença”, finaliza Dr. Celso Pimenteira. 📞 Agendamentos: 📲 (67) 99120-0338🌐 www.celsourologista.com📷 Instagram: drcelsoprudenciopimenteira
Agendamento de maio para emissão da nova carteira de identidade nacional começa hoje na Capital

Em um esforço contínuo para modernizar e facilitar a identificação civil no Estado, a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul) por meio do Instituto de Identificação da Polícia Científica, está ampliando o atendimento para emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). O agendamento on-line para o mês de maio começa nesta segunda-feira (31), com a oferta de 800 vagas diárias em Campo Grande e 1.300 no interior do Estado. Além disso, todas as sextas-feiras são liberadas vagas extras, facilitando ainda mais o acesso da população ao novo documento. Mais vagas e atendimento reforçado No Shopping Pátio Central, por exemplo, além das 386 vagas ofertadas diariamente, são disponibilizadas 500 vagas extras toda sexta-feira. “Estamos empenhados em garantir que todos os cidadãos tenham acesso ao novo RG. Por isso, ampliamos a oferta e seguimos estudando formas de melhorar ainda mais o atendimento”, afirma o diretor do Instituto de Identificação, Daniel Ferreira de Freitas. Em situações de urgência, quando não for possível realizar o agendamento on-line, o cidadão pode procurar diretamente um dos Postos de Identificação, apresentando a documentação e comprovando a real necessidade do documento. Documento moderno e seguro O novo RG unifica o número do CPF como identificador principal e conta com QR Code e código MRZ (o mesmo utilizado em passaportes), dificultando fraudes e permitindo a verificação eletrônica da autenticidade. Informações complementares, como tipo sanguíneo e dados de saúde, também podem ser incluídas. Validade e gratuidade A primeira via do novo RG é gratuita e válida em todo o território nacional. O prazo de validade varia conforme a idade: 5 anos para crianças de 0 a 12 anos, 10 anos para pessoas de 12 a 60 anos e validade indeterminada para maiores de 60 anos. A gratuidade segue até 2032, conforme definido pelo Governo Federal. Confira o passo a passo 1. Agende online sem custos: Os cidadãos podem realizar o agendamento para a emissão da nova Carteira de Identidade de forma gratuita através do site http://servicos.sejusp.ms.gov.br. 2. Escolha a opção: Ao acessar o site, selecione a opção “1ª ou 2ª emissão do RG” para dar início ao processo de agendamento. 3. Selecione o posto de atendimento: Opte por um posto de atendimento próximo à sua residência para maior comodidade e acessibilidade. 4. Escolha dia e horário: Selecione o dia e horário disponíveis que melhor se adequem à sua agenda. 5. Preencha os dados: Complete os campos obrigatórios com suas informações pessoais e insira os caracteres de segurança solicitados. 6. Confirme o agendamento: Certifique-se de que o protocolo de agendamento foi enviado para o seu e-mail cadastrado, confirmando assim a sua marcação para a emissão do novo RG. Comunicação Polícia Científica
WhatsApp introduz terceiro tique azul: verdade ou mito?

Recentemente, circulam rumores sobre uma possível atualização no WhatsApp que adicionaria um terceiro tique azul às mensagens. Este terceiro indicador supostamente informaria aos usuários se suas mensagens foram encaminhadas e lidas por terceiros, além do destinatário original. Sistema atual de tiques no WhatsApp Atualmente, o WhatsApp utiliza um sistema de tiques para indicar o status das mensagens: Origem dos rumores Os rumores sobre o terceiro tique azul sugerem que ele apareceria quando uma mensagem fosse encaminhada e lida por alguém além do destinatário original, oferecendo mais transparência aos usuários sobre o compartilhamento de suas mensagens. Posicionamento oficial Entretanto, não há confirmações oficiais sobre essa funcionalidade. O site especializado WABetaInfo, conhecido por divulgar novidades em fase de testes no WhatsApp, não mencionou o desenvolvimento desse recurso. Além disso, a página oficial do WhatsApp não apresenta informações sobre um terceiro tique azul, indicando que, atualmente, os usuários veem no máximo dois tiques azuis, sinalizando que o destinatário leu a mensagem. Conclusão Até o momento, a introdução de um terceiro tique azul no WhatsApp permanece no campo dos rumores, sem evidências concretas ou confirmações por parte da empresa. Usuários devem aguardar anúncios oficiais para obter informações precisas sobre novas funcionalidades no aplicativo. Para entender melhor sobre as confirmações de leitura no WhatsApp e como elas funcionam, confira o vídeo abaixo:
Falha técnica envia alerta falso de terremoto para SP, RJ e MG

Moradores dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais foram surpreendidos na manhã desta sexta-feira (14) com um alerta equivocado de terremoto em seus celulares. A notificação, enviada pelo sistema de emergência, causou confusão e preocupação entre a população. A Defesa Civil confirmou que o aviso foi enviado por engano e garantiu que nenhum tremor foi registrado na região. Segundo o órgão, houve uma falha no sistema de disparo das mensagens, que faz parte do programa de alerta de desastres naturais. Após o ocorrido, técnicos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Centro de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) foram acionados para investigar as causas do erro e evitar que situações semelhantes se repitam. Especialistas reforçam que o Brasil não está localizado em uma região de alta atividade sísmica, sendo raros os casos de tremores de terra que causem danos significativos.
Boletos agora podem ser pagos via Pix: Entenda as vantagens da nova funcionalidade

A partir desta segunda-feira (3), consumidores em todo o Brasil poderão pagar boletos bancários utilizando o Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. A novidade permite que os usuários façam a quitação de contas de forma mais rápida e prática, sem depender do tradicional código de barras. A principal mudança é que agora os boletos emitidos passam a ter um QR Code do Pix, possibilitando o pagamento imediato via aplicativos bancários, sem a necessidade de aguardar a compensação que antes poderia levar até dois dias úteis. Especialistas do setor financeiro destacam que a integração entre boletos e Pix representa um avanço significativo para a digitalização dos pagamentos, proporcionando mais eficiência e comodidade para consumidores e empresas. Com essa atualização, os brasileiros terão mais flexibilidade na hora de organizar suas finanças e evitar atrasos. Além da rapidez, a funcionalidade reduz riscos de erro na digitação de números e oferece maior segurança, já que o Pix possui autenticação em tempo real. A adesão à nova modalidade deve crescer nos próximos meses, à medida que mais empresas e instituições financeiras adotarem o formato como padrão para suas cobranças.
DeepSeek: chatbot chinês de baixo custo causa impacto no mercado global de tecnologia

As ações das principais empresas de tecnologia dos Estados Unidos despencaram nesta segunda-feira (27/1) após a ascensão de um chatbot de baixo custo, desenvolvido por uma empresa chinesa de inteligência artificial (IA).
Meta limita mudanças a checagens nos EUA, mas governo brasileiro questiona impacto

A empresa informou que seguirá comprometida com a liberdade de expressão, os direitos humanos e a segurança dos usuários, destacando que as novas regras estão em fase de teste e que pretende manter a transparência sobre futuras alterações.