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Shopping Cidade Morena inicia nova fase de construção.

O anúncio da data de início das obras do Shopping Cidade Morena foi recebido com entusiasmo pelos moradores e empresários do bairro Moreninhas. Este empreendimento visa incorporar uma abordagem inclusiva, alinhando-se a uma tendência global de criar espaços que promovam atividades diversificadas para atrair a população. Segundo o Correio do Estado, o bairro Moreninhas está experimentando um significativo crescimento econômico e comercial, impulsionado pelo anúncio do shopping. Além disso, o desenvolvimento de novas vias de acesso ao bairro está estimulando o interesse comercial e imobiliário na área. Empresários locais observam um aumento na demanda por pontos comerciais, e a construtora Tecol, entre outras, planeja novos empreendimentos no bairro, incluindo a construção de um condomínio de 448 apartamentos nos próximos quatro anos. Esse interesse foi potencializado pelo anúncio do shopping, que motivou a compra de terrenos próximos ao futuro empreendimento. Apesar do atraso nas obras do shopping e da nova via de acesso, que estavam planejadas há anos, a retomada desses projetos revitalizou o interesse empresarial pela área. A Tecol, que já desenvolveu um condomínio no bairro, planeja expandir significativamente sua presença em Moreninhas, contribuindo para o crescimento e a valorização da região. O início da construção do Shopping Cidade Morena marca o começo de uma fase promissora para o bairro Moreninhas, prometendo não apenas um centro comercial inclusivo, mas também um impulso considerável para a economia local e o setor imobiliário. Com informações de Correio do Estado / Laura Brasil

Lula diz que Brics seguirá discutindo alternativas ao dólar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na noite desta quinta-feira (10), que o Brics, fórum que reúne grandes países do chamado Sul Global, seguirá discutindo mecanismos mais autônomos para impulsionar as relações comerciais. As declarações de Lula, concedidas em duas entrevistas a canais de televisão, ocorre em meio à escalada de tensões com os Estados Unidos, desde que o presidente Donald Trump anunciou tarifa comercial de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados.     “O Brics é um fórum que ocupa metade da população mundial e quase 30% do PIB mundial. E 10 países do Brics participam do G20 [incluindo o Brasil], onde o senhor Trump participa [pelos EUA]”, destacou o presidente em entrevista exibida pelo Jornal Nacional, da TV Globo. “Nós cansamos de ser subordinados ao Norte. Queremos ter independência nas nossas políticas, queremos fazer comércio mais livre e as coisas estão acontecendo de forma maravilhosa. Nós estamos discutindo, inclusive, a possibilidade de ter uma moeda própria, ou quem sabe com as moedas de cada país a gente fazer comércio sem precisar usar o dólar”, acrescentou Lula. Discussão civilizada Em outra entrevista, exibida pelo Jornal da Record, da Record TV, Lula também reforçou que a ação de Trump contra o Brasil mostra a insatisfação dele com o protagonismo mundial do Brics. “Eu não sou obrigado a comprar dólar para fazer relação comercial com a Venezuela, com a Bolívia, com o Chile, com a Suécia, com a União Europeia, com a China. A gente pode fazer nas nossas moedas. Por que eu sou obrigado a ficar lastreado pelo dólar, que eu não controlo? Quem tem uma máquina de produzir dólar são os EUA, não nós”, criticou. O presidente enfatizou que qualquer discordância deveria ser discutida em uma mesa de negociação, e não com ataques comerciais e à soberania dos países. “Se ele [Trump] tivesse divergência, o correto seria numa reunião do G20 ele levantar o problema, vamos fazer uma discussão civilizada, nos convença, vamos discutir. O que ele não pode é agir como se fosse dono dos outros”. Ao Jornal Nacional, Lula explicou que, no momento, não pretende ligar para Trump, mas que vai sair em defesa do setor produtivo brasileiro com a abertura de novos mercados. O presidente observou que o tom de abordagem do norte-americano é desrespeitoso e que não aceitará esse tipo de comportamento. “Ele, por exemplo, poderia ter ligado para o Brasil para dizer a medida que ele vai tomar. Ele não mandou nenhuma carta, nós não recebemos carta. Ele publicou no site dele, numa total falta de respeito, que é um comportamento dele com todo mundo. E eu não sou obrigado a aceitar esse comportamento desrespeitoso entre relações de chefe de Estado, de relações humanas”. Manutenção do  IOF Ainda na entrevista para a TV Record, Lula anunciou que vai insistir no aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Segundo o presidente, se o governo tiver de cortar R$ 10 bilhões em despesas, como está sendo projetado, o corte também vai afetar as emendas parlamentares. “O deputado sabe que, se eu tiver que cortar R$ 10 bilhões, eu vou cortar das emendas dele também. Como eles sabem e eu sei, é importante a gente chegar num ponto de acordo. Eu posso antecipar para você: eu vou manter o IOF. Se tiver um item no IOF que esteja errado, a gente tira aquele item, mas o IOF vai continuar”, declarou o presidente. “Fazer decreto é responsabilidade do presidente da República. E os parlamentares podem fazer um decreto-lei para eles, se tiver cometido algum erro constitucional, coisa que não cometi”, completou. Na semana passada, após uma derrota histórica do governo no Legislativo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, suspendeu tanto os decretos do Executivo que elevam o IOF quanto o decreto que foi aprovado pelo Congresso Nacional e que derruba essa medida. Para resolver o impasse, Moraes determinou a realização de uma audiência de conciliação entre o governo federal e o Congresso Nacional sobre o tema para o próximo dia 15 de julho, em Brasília.

No podcast da ACP, prefeita garante convocar aprovados da educação especial até 1º de agosto

A Prefeita Adriane Lopes (PP) garantiu que a convocação dos aprovados no processo de seleção para profissionais da Educação Especial deve ocorrer até 1º de agosto.  A fala aconteceu durante o podcast ‘Pod Prô’, promovido pelo Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP) na tarde desta 5ª.feira (10.jul.25).  “Queremos iniciar o mês de agosto com todos os professores da Educação Especial lotados nas salas de aula… Vamos chegar em agosto com a lotação feita, completa, pra que esses professores também possam iniciar um trabalho de qualidade”, disse a prefeita de Campo Grande. A convocação citada pela gestora municipal, em conversa com o presidente da ACP, professor Gilvano Bronzoni, diz respeito ao Edital nº 08/2025-01, que selecionou profissionais para o cargo de Assistente Educacional Inclusivo, os quais devem apoiar os professores regentes quando houver alunos da Educação Especial nas escolas da Rede Municipal de Ensino (REME).

Atrativo em Bonito é reaberto após ataques de peixes: Praia da Figueira recebe aval total do Imasul

A Praia da Figueira, atrativo turístico em Bonito (MS), voltou a funcionar integralmente após interdição provocada por ataques de peixes da espécie tambaqui. O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) restabeleceu a licença ambiental da lagoa artificial nesta quinta-feira (10), após a adoção de uma série de medidas de prevenção. O espaço havia sido parcialmente liberado em abril, com a instalação de grades de contenção para impedir a entrada de peixes médios e grandes na área de banho, bar molhado e tirolesa. A reabertura completa agora inclui todos os espaços da lagoa. Segundo o Imasul, a decisão considerou a implantação de ações educativas, estruturais e de monitoramento ambiental que garantem a segurança dos visitantes e a sustentabilidade do atrativo. Ataques e investigação De acordo com dados do próprio atrativo e levantamentos do g1, em 2025 já foram registrados 30 ataques, e em 2024 foram 64 ocorrências. Só entre janeiro e março deste ano, 14 turistas foram mordidos por peixes no local, o que gerou ampla repercussão nacional. A situação levou à fiscalização conjunta do Ibama e do Ministério Público, com foco na identificação de espécies exóticas no balneário — o que é regulado pela Lei Federal nº 140/2011, que proíbe a introdução de animais não nativos no ecossistema brasileiro sem autorização oficial.

Taxação dos EUA ameaça exportações de MS e acende alerta no setor produtivo

Carne bovina e celulose estão entre os produtos mais afetados pela tarifa de 50%, que entra em vigor em agosto O setor produtivo de Mato Grosso do Sul está em alerta após os Estados Unidos anunciarem uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, válida a partir de 1º de agosto. A medida atinge em cheio as exportações de carne bovina, celulose e ferro fundido — produtos que representaram mais de 80% do que o estado vendeu aos EUA só em 2025. De acordo com a Federação das Indústrias de MS (FIEMS), os EUA foram o segundo principal destino das exportações sul-mato-grossenses no primeiro semestre do ano, com US$ 315,9 milhões em produtos exportados, um crescimento de 11% em relação a 2024. A carne bovina desossada e congelada lidera a lista, com US$ 142 milhões, o equivalente a 45,2% das exportações para os norte-americanos. A indústria de celulose também vive momento de preocupação: as vendas de pasta química de madeira para os EUA somaram US$ 1,7 bilhão no semestre, crescimento de 65%. Impactos econômicos O analista de comércio exterior Aldo Barigosse alerta para impactos em cadeia: com a perda de competitividade nos EUA, empresas locais podem redirecionar a produção a outros mercados, provocando queda nos preços internos, retração de investimentos e demissões. “A indústria perde mercado, para de contratar e investe menos. É um reflexo que atinge toda a cadeia produtiva”, afirma Barigosse. Negociações urgentes Representantes da indústria e da agropecuária cobram reação imediata do governo federal. O presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, classifica a taxa como “infundada” e já observa efeitos imediatos: “Os frigoríficos já saíram das compras. O mercado deve reabrir com preços muito abaixo dos praticados”, lamenta. A expectativa é que a pressão empresarial leve o Brasil a acelerar as negociações com Washington. Até agora, apenas o Reino Unido e o Vietnã conseguiram acordos para reverter a taxação.

Brasil reduz mortalidade por hepatites, mostra boletim

O Brasil conseguiu reduzir a mortalidade por hepatites nos últimos dez anos com o avanço da vacinação. É o que indica o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, lançado nesta terça-feira (8) pelo Ministério da Saúde. O levantamento traz um panorama dessas doenças no país. A iniciativa integra a mobilização do Julho Amarelo, mês dedicado à conscientização sobre o tema. Segundo o boletim, em relação à hepatite B, entre 2014 e 2024, o Brasil registrou uma queda de 50% do coeficiente de mortalidade, que passou de 0,2 óbito por grupo de 100 mil habitantes para 0,1 óbito por 100 mil habitantes. No caso da hepatite C, houve redução de 60%. Em 2024, o coeficiente de mortalidade no país foi de 0,4 óbito por 100 mil habitantes. Em 2014, era de uma morte por 100 mil habitantes. A meta, até 2030, é reduzir os óbitos por hepatites virais em 65% e a incidência dessas doenças em 90%, seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). “A OMS preconiza como meta de eliminação, como problema de saúde pública, até 2030 uma queda de 65% na mortalidade, entre 2015 e 2030. Em 2025, nós já estamos atingindo 60%, isso nos coloca realmente, de fato, no caminho para eliminar essas doenças como problema de saúde pública, dentro desse prazo, até 2030”, destacou o coordenador-geral de Vigilância das Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Mario Gonzales. O coordenador-geral de Vigilância das Hepatites Virais, Mario Gonzales, durante lançamento da campanha para eliminação das hepatites virais no país – Foto: Valter Campanato/Agência Brasil O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, agradeceu o trabalho dos profissionais de saúde, especialmente pela melhora nos dados da cobertura vacinal entre crianças e recém-nascidos para hepatite B. “Os profissionais de saúde que estão lá nas unidades de base de saúde, quem cuida das salas de vacinação, o esforço de orientação do Ministério da Saúde, está reivindicado. Recuperando esse histórico. Saímos de 82,7% em 2022, voltamos para 94,19% em 2023 e agora nossa missão é só crescer cada vez mais”, disse o ministro. Padilha também destacou o fato de o Brasil ter desenvolvido sistemas de coleta de dados que permitem analisar uma série histórica e avaliar o quanto o país avançou no enfrentamento às hepatites virais, com expansão da oferta de vacinas. Monitoramento Na ocasião, também foi apresentada uma plataforma inédita de monitoramento e de apoio à busca ativa e ao cuidado da população. Segundo Gonzales, a ferramenta servirá para que estados e municípios identifiquem onde estão as principais lacunas para a eliminação das hepatites virais no país. Para o coordenador de Emergências, Evidência e Inteligência em Saúde do escritório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Alex Rosewell, o Ministério da Saúde está conduzindo de maneira consistente a eliminação das hepatites virais, que são uma ameaça grande na saúde pública no mundo. Segundo ele, a iniciativa da Opas visa “eliminar as hepatites virais até 2030, uma meta bem alinhada com as metas do Programa Brasil Saudável do SUS”. “Gostaria parabenizar o Ministério da Saúde e do SUS pelos avanços impressionantes na redução da transmissão e mortalidade que acabamos de ver na apresentação”, ressaltou. Como parte das ações para a eliminação das hepatites virais no país, também foi lançada a campanha publicitária “Um Teste Pode Mudar Tudo”, que reforça a importância da testagem, vacinação e tratamento da doença. Pedro Lacerda – Repórter da Rádio Nacional Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Para Famasul, aprovação da ratificação de fronteira no senado é avanço para segurança jurídica dos produtores rurais

O Senado Federal aprovou o Projeto de Lei 1532/2025, de autoria do senador Nelsinho Trad e relatoria da senadora Tereza Cristina, que prorroga o prazo para a regularização de imóveis rurais localizados em áreas de faixa de fronteira para 2030. O texto foi aprovado na noite terça-feira(8), em regime de urgência, após aprovação na Comissão de Relações Exteriores e Comissão de Agricultura e Reforma Agrária. O presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, que acompanhou presencialmente a votação, afirma que a aprovação do projeto de lei é um passo importante para garantir a segurança jurídica dos produtores rurais. “Este é um avanço em prol da segurança jurídica dos produtores rurais. Sabemos que a ratificação engloba 11 estados, incluindo o nosso. A ratificação de fronteira vai impactar diretamente 14 milhões de hectares de Mato Grosso do Sul, chegando a comprometer 40% do território do nosso estado. No cenário nacional são 141 milhões de hectares impactados. Embora seja um grande passo, é importante lembrar que o texto aprovada ainda não está valendo, ou seja, os produtores rurais precisam ficar atentos”, afirma Bertoni. O prazo vigente para a ratificação dos imóveis vai até outubro deste ano e pode trazer graves consequências, como a possibilidade de transferência do imóvel à União caso o processo de ratificação não seja concluído em tempo hábil. A prorrogação se justifica como forma de proteger particulares de boa-fé que enfrentaram obstáculos técnicos, administrativos ou financeiros. O texto vai à Câmara dos Deputados. Para saber se seu imóvel está situado em município dentro da faixa de fronteira, consulte os seguintes links: https://mapa.onr.org.br/ e https://mla.bs/a9409589 Como fazer a ratificação? O produtor rural, seu advogado, contador ou técnico deve procurar o cartório do município onde a matrícula do imóvel está registrada ou acessar a plataforma online “Ri Digital”, no site http://registradores.onr.org.br/. Como forma de orientar os produtores rurais sobre a ratificação, a Famasul, juntamente com a Corregedoria-Geral do TJMS, a Anoreg/MS e o RIB/MS elaboraram uma cartilha que está disponível no link: https://encurtador.com.br/FlMzo Mais informações esclarecedoras também podem ser obtidas na live https://www.youtube.com/live/btNwk8_SB70

Campo Grande confirma 9º caso de morcego com raiva em 2025

A Coordenadoria de Controle de Zoonoses (CCZ) confirmou, nesta terça-feira (8), o nono caso de morcego infectado com o vírus da raiva em Campo Grande neste ano. O animal foi localizado no Bairro São Francisco. ⚠️ Segundo a médica-veterinária Maria Aparecida Conche Cunha, o número de chamados para recolhimento de morcegos tem crescido — e, com isso, também os registros positivos para o vírus. “É um alerta, não motivo para pânico. A raiva é uma doença presente no nosso meio e exige atenção redobrada”, pontuou. Apesar disso, a orientação é clara: não se deve matar morcegos, que são importantes para o equilíbrio ambiental. Apenas animais encontrados caídos ou com comportamento atípico são considerados suspeitos e devem ser recolhidos pelo CCZ. Por que isso importa? Mesmo os morcegos frugívoros (que se alimentam de frutas) podem transmitir raiva a cães, gatos e humanos — especialmente em contatos acidentais. A vacinação de cães e gatos é a principal medida de proteção. 📍 Campo Grande não possui uma região com maior risco. A atenção deve ser em toda a cidade. O que fazer ao encontrar um morcego? ❌ O que o CCZ não faz:

Vander vence eleição e assume presidência do PT-MS com ampla maioria dos votos

O deputado federal Vander Loubet (PT-MS) foi eleito presidente estadual do Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso do Sul com mais de 70% dos votos no Processo de Eleição Direta (PED), realizado no domingo (6). Em Campo Grande, o parlamentar conquistou mais de 80% dos votos válidos, consolidando uma vitória expressiva sobre o adversário Humberto Amaducci. Com parciais divulgadas por volta das 23h30, a confirmação do resultado foi celebrada por Vander e seus apoiadores em frente à sede da CUT-MS, na Capital. Até o momento, foram contabilizados 7.583 votos em todo o estado — um aumento de 38% em relação à última eleição partidária — com os resultados de cinco municípios ainda pendentes. “Esse PED é a celebração da nossa democracia interna. É o momento de renovar lideranças e fortalecer nossa base militante para os próximos desafios”, afirmou Vander, que percorreu mais de 60 municípios durante a campanha interna. Para ele, o voto igualitário de cada filiado simboliza a essência participativa do partido. Unidade e diretrizes para o futuro Após a vitória, Vander destacou a necessidade de unificar o PT. “Acabou a disputa e agora é momento de diálogo. Vamos reunir todas as forças internas e manter nossa militância engajada para construir um partido mais forte”, declarou. O deputado também reafirmou que o fortalecimento do partido será decisivo para as próximas eleições. “Vamos trabalhar pela reeleição do presidente Lula, por uma bancada popular no Congresso e por pautas como a taxação dos super-ricos, o fim da escala 6×1 e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.” Plataforma: organização, formação e comunicação A campanha de Vander se baseou em três pilares principais: reorganização partidária, formação política e fortalecimento da comunicação. Ele pretende aprimorar o uso de tecnologias para atualizar o banco de dados dos filiados e retomar cursos de formação ideológica como eixo de mobilização. “Cada filiado com formação política vale por cem”, frisou, ao defender a retomada do programa de capacitação interna. Sobre comunicação, destacou a importância de integrar militância e direção nacional. “A comunicação precisa ser via de mão dupla. Precisamos conectar nossos filiados com o projeto nacional, fortalecer a defesa do governo Lula nos municípios e combater as fake news com informação”, concluiu.

Tentativas de aprimorar a LDO são barradas e Franklin critica postura da base do governo

Durante a 23ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Dourados, realizada nesta segunda-feira (08), o vereador Franklin Schmalz (PT) teve atuação destacada no debate da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2026. A Câmara realizou duas sessões no mesmo dia para garantir a votação do projeto antes do recesso parlamentar, que se inicia nesta terça-feira (09). Franklin apresentou 16 emendas à LDO, com foco em inclusão social, mobilidade urbana, meio ambiente, saúde mental, acessibilidade na educação e valorização da cultura. Após diálogo com a liderança do governo, o parlamentar retirou 7 emendas para viabilizar um acordo e manteve 9 na pauta final. Apesar da tentativa de construção coletiva, nenhuma de suas propostas foi acatada pela base governista, que votou em bloco contra todas as emendas apresentadas pela oposição. Entre as propostas de Franklin estavam a criação de metas para ampliação da coleta seletiva — com objetivo de atingir 25% da cobertura em 2026 —, a implantação e manutenção de ciclovias, a reforma de pontos de ônibus, a aquisição de materiais pedagógicos acessíveis para alunos com deficiência nas escolas municipais, o apoio à realização de eventos culturais e a construção de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Duas das emendas foram assinadas também pelo vereador Elias Ishy (PT), reforçando a atuação da bancada petista em defesa de políticas públicas sustentáveis e inclusivas. Outras duas foram assinadas em conjunto com o Vereador Marcelo Mourão (PL) e Ana Paula (Republicanos). Na tribuna, Franklin lamentou o bloqueio sistemático da base do prefeito Marçal Filho (PSDB) às sugestões dos vereadores, mesmo diante de propostas viáveis e de interesse público. “Estivemos abertos ao diálogo, fizemos concessões e priorizamos aquilo que é fundamental para a população, mas a base do governo preferiu ignorar tudo isso. Não se trata apenas de rejeitar emendas, mas de fechar as portas para a construção democrática do orçamento e de desconsiderar o trabalho dos vereadores”, afirmou. Franklin foi um dos quatro vereadores que votaram favoravelmente a todas as emendas, inclusive às demais apresentadas unilateralmente por Marcelo Mourão (PL), ao lado de Elias Ishy (PT) e Ana Paula (Republicanos) e Marcelo Mourão (PL). O vereador Rogério Yuri (PSDB) foi o único da base governista a apoiar uma das propostas — a que trata das ciclovias. Sérgio Nogueira (PP) esteve ausente na votação da emenda sobre o pagamento de insalubridade às merendeiras, de autoria de Mourão (PL). Ao final da sessão, Franklin reafirmou seu compromisso com a fiscalização do orçamento e com a luta por uma cidade mais justa, democrática e atenta às reais necessidades da população. “Seguiremos firmes, com responsabilidade e coragem, para defender quem mais precisa e cobrar do governo a escuta que o povo merece e um orçamento mais participativo”, concluiu.

Procurador cobra ações da SES-MS sobre vício em apostas online e impactos na saúde mental

O Ministério Público de Contas de Mato Grosso do Sul (MPC-MS) quer saber quais medidas o governo estadual tem adotado para enfrentar os impactos das apostas online na saúde mental da população. O procurador de Contas Substituto, Joder Bessa, solicitou formalmente informações à Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS). O foco está no crescimento do vício em jogos digitais, potencializado por publicidade massiva e influência de criadores de conteúdo. 📈 Segundo dados do Google Trends, MS está entre os estados com maior volume de buscas por termos como “tigrinho”, “cassino online” e “apostas esportivas”. O impacto também é econômico: mais de R$ 520 milhões em prejuízos estimados na economia local, segundo o MPC. O que o MP quer saber? O ofício solicita à SES-MS: O procurador alerta que os efeitos das apostas digitais atingem especialmente os mais vulneráveis e exige eficiência, eficácia e efetividade das políticas públicas no combate a esse novo desafio de saúde. A ação segue o entendimento do STF, que determinou a adoção de medidas preventivas como: O TCU também já avaliou os impactos das apostas no país e recomendou ações coordenadas entre União, estados e municípios.