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Santa Casa CG restringe internação de crianças por superlotação e falta de leitos

A Santa Casa de Campo Grande confirmou nesta segunda-feira (20) que está restringindo o atendimento pediátrico devido à superlotação provocada pelo aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças. A medida se soma à já anunciada limitação no atendimento do pronto-socorro, motivada pela falta de materiais cirúrgicos.

A Santa Casa de Campo Grande confirmou nesta segunda-feira (20) que está restringindo o atendimento pediátrico devido à superlotação provocada pelo aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças. A medida se soma à já anunciada limitação no atendimento do pronto-socorro, motivada pela falta de materiais cirúrgicos.

Segundo a nota enviada pela instituição, a área vermelha pediátrica conta com apenas três vagas, enquanto cinco pacientes estão intubados e não há mais pontos de oxigênio disponíveis para novos atendimentos. Na área verde, o cenário também é crítico: são sete leitos ocupados por 12 pacientes internados.

Ainda conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde, 392 internações por SRAG em crianças de 1 a 9 anos já foram registradas em Campo Grande neste ano.

Pronto-socorro segue com entrada restrita

A movimentação na entrada do pronto-socorro na manhã desta terça-feira (21) aparentava normalidade, mas a assessoria do hospital confirmou que o setor continua operando com restrições à entrada de pacientes. A falta de materiais cirúrgicos, como enxoval, ainda não foi solucionada.

Segundo o diretor clínico da unidade, William Leite, o problema está na renovação do enxoval cirúrgico, que depende de confecção. “Chegamos ao ponto de não ter mais esse material, por isso solicitamos apoio de outros hospitais”, afirmou.

Crise financeira segue sem solução

A crise financeira enfrentada pela Santa Casa foi debatida recentemente em audiências públicas na Assembleia Legislativa e na Câmara de Vereadores de Campo Grande. Com um déficit mensal de R$ 13 milhões, o hospital busca alternativas para manter os atendimentos funcionando.

O diretor financeiro da unidade, Reinaldo Romano, destacou que a recuperação da linha de crédito com fornecedores é crucial. “Hoje estamos pagando à vista para garantir o mínimo de abastecimento de medicamentos, antibióticos e insumos essenciais ao funcionamento da Santa Casa”, disse.

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