A proposta de emenda à Constituição que planeja abolir a escala de trabalho 6×1 está em destaque devido aos possíveis impactos nos custos operacionais das empresas. A presidente da FCDLMS, dra. Inês Santiago, expressou preocupação, afirmando que a mudança pode comprometer a estabilidade financeira das empresas ao exigir mais contratações para manter a produção, o que aumentaria a folha de pagamentos.
Elaborada pela deputada Érika Hilton (PSOL-SP), a proposta visa reduzir a jornada de trabalho sem afetar salários ou benefícios, sugerindo uma nova escala 4×3, com quatro dias de trabalho seguidos de três de descanso. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, mas a iniciativa enfrenta resistência devido ao impacto econômico previsto.
No Congresso Nacional, a proposta está em fase de coleta de assinaturas, e já conta com o apoio de deputados de Mato Grosso do Sul, como Dagoberto Nogueira (PSDB) e Camila Jara (PT). A discussão sobre a jornada de trabalho continua, refletindo a busca por um equilíbrio entre direitos trabalhistas e viabilidade econômica.