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Professores do IFMS e UFMS retornam as atividades parcialmente

Com mais de 2 meses de grave, técnicos e professores reivindicam reajuste salarial, reestruturação de carreiras, e entre outros direitos.

Professores de universidades e institutos federais em Mato Grosso do Sul estão retomando parcialmente suas atividades após aceitarem a proposta do Governo Federal. A greve dos servidores, que já dura mais de dois meses, levou à paralisação das aulas e foi motivada por reivindicações como reajuste salarial e reestruturação de carreiras.

A greve começou com técnicos e professores paralisando as aulas para exigir melhores condições de trabalho. Entre os pedidos estavam reajustes salariais, reestruturação de carreiras e outras melhorias. No entanto, nem todos os professores aderiram à greve, como foi o caso de alguns campi da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), onde as aulas continuaram sem interrupção.

O Sindicato dos Professores da UFMS (Adufms) informou que, mesmo com a nova proposta do Governo e a possível saída coletiva das instituições nacionais, a retomada completa do calendário acadêmico ainda depende da aprovação do PROGRARD e da Reitoria. Uma reunião está agendada para esta terça-feira (25), com a gestão da UFMS para discutir o calendário e a retomada das aulas.

Além da UFMS, o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) também iniciou a retomada parcial das atividades, embora o fim da greve não tenha sido oficialmente declarado. Em diversos campi do IFMS, a situação varia: Aquidauana ainda não tem data para o retorno das aulas presenciais, enquanto em Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas, o retorno é parcial ou está programado para os próximos dias.

Nos campi do IFMS, 69% dos docentes e 51% dos técnicos aderiram à greve, enquanto os técnico-administrativos continuam paralisados, pois não concordaram com a proposta do Governo.

A Adufms emitiu uma nota à imprensa no dia 21 de junho, esclarecendo que a aceitação da proposta do Governo Federal foi decidida por ampla maioria em uma Assembleia Geral. No entanto, o retorno completo às aulas depende de uma decisão coletiva das seções sindicais que compõem o Andes-SN, o sindicato nacional da categoria. Uma nova assembleia será realizada na próxima terça-feira, 25 de junho, para definir os próximos passos.

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