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Professores aprovados denunciam que vagas efetivas seguem ocupadas por temporários em Campo Grande

Mesmo com o concurso público da Secretaria Municipal de Educação (Semed) homologado desde maio de 2024, professores aprovados seguem à espera de convocação enquanto mais de 400 vagas efetivas continuam sendo ocupadas por contratados temporários na Rede Municipal de Ensino (Reme). O certame, realizado em fevereiro de 2024, aprovou 3.276

Mesmo com o concurso público da Secretaria Municipal de Educação (Semed) homologado desde maio de 2024, professores aprovados seguem à espera de convocação enquanto mais de 400 vagas efetivas continuam sendo ocupadas por contratados temporários na Rede Municipal de Ensino (Reme).

O certame, realizado em fevereiro de 2024, aprovou 3.276 candidatos, mas boa parte deles ainda não foi chamada. Segundo os denunciantes, a Prefeitura mantém temporários em cargos permanentes, conhecidos como “vagas puras” — funções que deveriam ser destinadas exclusivamente a concursados.

A professora Karine Rodrigues, aprovada na área de educação infantil, relata frustração diante da falta de nomeações.

“Sabemos que há vagas puras para chamar os aprovados, mas elas continuam sendo ocupadas por temporários. A Prefeitura diz que o processo seletivo foi homologado antes do concurso, mas agora um novo processo seletivo está em andamento, enquanto a gente espera para assumir as vagas que são nossas”, afirma.

De acordo com o quadro de lotação da Semed, atualizado em agosto de 2025, existem mais de 400 vagas puras na educação infantil e nos anos iniciais preenchidas por temporários. Para os aprovados, isso contraria o edital do processo seletivo simplificado, que restringe contratações temporárias a situações emergenciais, como licenças médicas ou afastamentos legais.

“Mesmo depois de todas as chamadas, o déficit de professores concursados é muito grande. As contratações temporárias deveriam ser apenas para cobrir afastamentos, e não para ocupar cargos efetivos”, reforça Karine.

A Prefeitura, por sua vez, sustenta que o processo seletivo simplificado foi aberto antes da homologação do concurso e que as contratações são necessárias para suprir a demanda imediata das escolas. No entanto, os concursados afirmam que a justificativa perde validade com a abertura de um novo processo seletivo em andamento.

“Não somos contra o processo seletivo, ele tem sua função. O que não pode é o município continuar contratando temporários para cargos efetivos enquanto existem concursados aprovados e aguardando nomeação”, critica a professora.

A Prefeitura de Campo Grande foi questionada sobre as denúncias e sobre o cronograma de novas convocações, mas ainda não se manifestou.

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