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Pessoas que usam medicamento preventivo contra HIV terão vacina contra hepatite A no SUS

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (2) que usuários da PrEP (Profilaxia Pré-Exposição), medicamento usado na prevenção ao HIV, passarão a receber gratuitamente a vacina contra hepatite A pelo SUS. A medida tem como objetivo conter surtos da doença, especialmente entre adultos, público que registra maior gravidade nos casos.

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (2) que usuários da PrEP (Profilaxia Pré-Exposição), medicamento usado na prevenção ao HIV, passarão a receber gratuitamente a vacina contra hepatite A pelo SUS. A medida tem como objetivo conter surtos da doença, especialmente entre adultos, público que registra maior gravidade nos casos.

A decisão leva em conta o novo perfil epidemiológico da hepatite A no país. A vacinação infantil já reduziu em 95% os casos entre crianças, mas o número de infecções em adultos cresceu — especialmente entre pessoas com práticas sexuais de maior risco, como homens que fazem sexo com homens (HSH).

“Vamos conseguir reduzir riscos de internação, casos graves e óbitos por hepatite A no SUS, protegendo a população”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Como será a vacinação?

  • A imunização será feita em duas doses, com intervalo de 6 meses.
  • Será necessário apresentar a receita da PrEP.
  • Os locais de vacinação serão informados pelas unidades onde o paciente retira o medicamento.

Atualmente, mais de 120 mil pessoas fazem uso da PrEP no Brasil. A meta do governo é vacinar 80% desse público.

Hepatite A: o que é e como se transmite
Trata-se de uma inflamação no fígado causada por um vírus. A forma mais comum de transmissão é fecal-oral (água ou alimentos contaminados), mas a partir de 2016 a OMS passou a observar surtos relacionados a práticas sexuais, inclusive em países com baixos índices da doença.

No Brasil, o primeiro caso de transmissão sexual foi registrado em São Paulo em 2017. Desde então, 786 casos foram diagnosticados, com duas mortes confirmadas. A maior parte dos surtos foi controlada com campanhas de vacinação.

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