Avanços em inteligência artificial (IA) têm o potencial de transformar o mercado de trabalho e a vida em sociedade, segundo estudos recentes. A tecnologia pode automatizar até 70% das tarefas realizadas atualmente, permitindo a redução da semana de trabalho para três dias e meio e impulsionando padrões de vida. Além disso, estima-se que os ganhos econômicos globais com a IA possam chegar a US$ 4,4 trilhões por ano.
Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, é um dos líderes que veem a IA como uma oportunidade para melhorar a produtividade e equilibrar vida pessoal e profissional. Ele destacou que, ao longo da história, avanços tecnológicos sempre criaram novos empregos e benefícios, mesmo substituindo funções anteriores. Dimon acredita que futuras gerações poderão viver até 100 anos, com melhores condições de saúde e trabalho.
No entanto, a adoção da IA também traz desafios. Especialistas alertam para riscos como ciberataques, uso indevido por grupos mal-intencionados e a necessidade de regulamentação para proteger trabalhadores e garantir sua realocação em novas funções. Empresas e governos já discutem formas de mitigar esses problemas e potencializar os benefícios dessa tecnologia emergente.
Experiências iniciais, como semanas de trabalho reduzidas em empresas britânicas, têm demonstrado redução significativa de doenças e burnout entre funcionários, reforçando o papel transformador da IA no futuro do trabalho e da economia.