Los Angeles enfrenta o maior incêndio de sua história, com mais de 100 mil pessoas forçadas a deixar suas casas e pelo menos cinco mortes confirmadas. A tragédia ocorre em pleno inverno, uma época pouco comum para incêndios na região, mas intensificada por uma combinação de fatores climáticos extremos.
Entre os elementos que agravam a situação estão a seca severa, temperaturas acima da média e os ventos de Santa Ana, que atingiram velocidades de até 160 km/h. Esses ventos secos contribuem para a rápida propagação das chamas, transformando a vegetação ressecada em combustível.
O governo da Califórnia declarou estado de emergência após a destruição de quase 2 mil imóveis e danos em outros 13 mil. Imagens de satélite revelam um corredor denso de fumaça cobrindo a região. Autoridades ainda investigam a origem do incêndio, mas especialistas destacam que, com as condições atuais, pequenos focos podem rapidamente se tornar devastadores.
Nos últimos anos, estudos apontam um aumento significativo nos incêndios florestais no oeste dos Estados Unidos, especialmente na Califórnia. Pesquisadores associam esse crescimento às mudanças climáticas, que têm intensificado a seca e as temperaturas elevadas. Além disso, a expansão populacional em áreas próximas à vegetação aumenta o risco de ignição e torna os impactos ainda mais severos.
