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Família relata espera angustiante por vaga hospitalar após AVC em Campo Grande

Veridiana Ferreira Pelicioni, esposa de Adeir da Silva Carvalho, compartilhou sua experiência com o sistema público de saúde de Campo Grande, destacando a dificuldade de acesso a tratamentos especializados após o marido sofrer um AVC. Desde o último sábado (23), Adeir está na UPA do Universitário, onde, segundo ela, recebe

Veridiana Ferreira Pelicioni, esposa de Adeir da Silva Carvalho, compartilhou sua experiência com o sistema público de saúde de Campo Grande, destacando a dificuldade de acesso a tratamentos especializados após o marido sofrer um AVC. Desde o último sábado (23), Adeir está na UPA do Universitário, onde, segundo ela, recebe acompanhamento paliativo das equipes médicas. No entanto, a espera por uma vaga hospitalar, essencial para a realização de exames necessários à sua recuperação, já dura quatro dias.

“Meu esposo necessita de atendimento médico especializado para exames importantes que podem ajudar em sua progressiva melhoria. Entretanto, ele continua aguardando, enquanto a situação se agrava, afetando ainda mais seus movimentos e fala”, afirmou Veridiana.

A situação vivida pela família reflete, segundo ela, um problema maior enfrentado por outros pacientes no sistema público de saúde. Veridiana faz um apelo aos políticos e autoridades para que busquem melhorias no atendimento básico, ressaltando a importância de um tratamento justo e digno para todos. “O que vemos são promessas de transformação no atendimento, mas o que vivemos é a realidade de momentos preciosos perdidos. Não falo só por ele, mas por muitos que estão na mesma situação e não têm voz para reclamar seus direitos”, completou.

Veridiana divulgou o caso publicamente em busca de uma solução e para chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas no acesso ao tratamento especializado em Campo Grande. Até o momento, não há informações sobre a liberação da vaga hospitalar necessária para o tratamento de Adeir.

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