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Campanha Mundial de Amamentação promove a preservação da vida

A campanha deste ano da Semana Mundial da Amamentação (SMAM) destaca a importância do apoio à amamentação para a construção de um ambiente mais sustentável e para a redução dos impactos ambientais associados à alimentação artificial. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) destaca que o aleitamento é uma prática natural, renovável e ambientalmente segura, que não gera resíduos, não depende de cadeias industriais poluentes e contribui para reduzir o impacto climático causado pela produção de fórmulas infantis. “Ao promovermos e protegermos a amamentação estamos investindo em sistemas de cuidado que respeitam o meio ambiente, preservam a vida e reforçam os compromissos com a saúde pública global. Precisamos unir esforços para garantir um suporte contínuo e eficaz à amamentação, por meio da construção de redes de apoio sólidas e duradouras”, diz o coordenador da Rede de Bancos de Leite Humano (RBLH), João Aprígio Guerra de Almeida. Rede de Leite humano A RBLH, articulada por meio da Fiocruz, é uma das mais expressivas iniciativas de cooperação internacional em saúde pública, contribuindo de forma significativa para a redução da mortalidade neonatal em escala global. A rede também atua ativamente em projetos de cooperação técnica internacional, voltados para o fortalecimento das políticas públicas de saúde neonatal. Esse modelo de cooperação solidária, desenvolvido no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), tornou-se uma referência global em inovação social, equidade e saúde pública. Incidência no Brasil A campanha  foi iniciada no último dia 1º. Em 2024, os 234 bancos de leite humano e os 249 postos de coleta da rede realizaram mais de 2,3 milhões de atendimentos a nutrizes em todo o país. O levantamento nacional aponta, ainda, 460,5 mil atendimentos em grupo e 281,3 mil visitas domiciliares, reforçando a capilaridade e a importância do serviço no enfrentamento ao desmame precoce. Todos os atendimentos são gratuitos e integram as ações do SUS. Além do acolhimento e da orientação individualizada ou em grupo, a rede também coordena e estimula a doação de leite humano, prática essencial para a sobrevivência de recém-nascidos internados em Unidades de Terapia Intensivas Neonatais (UTINs), especialmente os prematuros de baixo peso. Em 2024, foram doados 245,8 mil litros de leite humano aos bancos de leite humano em todas as regiões do Brasil. Qualidade de vida Promover a amamentação é garantir direitos e qualidade de vida. Para o bebê, os benefícios incluem a redução da incidência de infecções respiratórias e gastrointestinais, além de menor risco de doenças metabólicas e cardiovasculares. Para a mulher, a amamentação favorece a recuperação no pós-parto e ajuda a reduzir o risco de câncer de mama, entre outras condições.

Conselho Federal de Odontologia alerta sobre riscos do morango do amor

Popular nas redes sociais como “morango do amor”, o bombom de morango envolvido em calda de caramelo pode trazer riscos à saúde dos dentes. O Conselho Federal de Odontologia (CFO) alertou na última semana que alimentos duros e pegajosos podem quebrar dentes, além de danificar próteses e aparelhos ortodônticos. “Além dos diversos conteúdos positivos publicados nas redes sociais, que incluem desde profissionais ensinando a fazer a receita até celebridades saboreando a sobremesa, também viralizaram vídeos de pessoas que quebraram dentes ou lentes dentais. Em outros casos, pacientes tiveram próteses ou contenções ortodônticas arrancadas por ficarem grudadas no caramelo que reveste o doce”, alertou, em comunicado. A orientação é, em caso de acidente, buscar um consultório odontológico para que seja realizado o atendimento de urgência. O CFO também elencou pontos de atenção para que o “morango do amor” possa ser consumido com segurança. Cuidados especiais Para evitar fraturas ao morder o doce, é possível escolher as partes mais finas do caramelo. Durante a mastigação, a pessoa deve usar os molares (os dentes de trás) que são mais fortes e possuem a função de triturar os alimentos. “O ideal, no entanto, é usar uma faca para partir a casquinha caramelada e colocar pedaços pequenos dentro da boca, de forma que sejam minimizados os riscos”, orientou o CFO. Como a receita ainda tem alto índice de açúcar, o conselho alerta para o risco de cáries. “A vilã dos sorrisos é provocada pelo acúmulo de biofilme e pela ingestão frequente de açúcares e carboidratos fermentáveis, levando à desmineralização dos dentes”, informou. “Escove os dentes logo após ingerir o morango do amor, com atenção especial à limpeza interdental. É fundamental que sejam removidos todos os resíduos, especialmente do caramelo que é mais grudento e pode permanecer alojado na superfície dental”, explicou. Por fim, pacientes com facetas, próteses fixas ou removíveis e aparelhos ortodônticos não devem ingerir alimentos duros e pegajosos. A orientação é buscar por receitas parecidas, sem incluir o caramelo. “Dependendo do acidente, é possível haver danos irreversíveis aos dispositivos, que podem ser arrancados da boca por ficarem grudados ao doce. Além disso, ao serem danificados, eles podem provocar lesões na cavidade oral”, alertou o conselho.

Exame pré-natal reduz chance de bebê nascer com anomalia

Estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que associações entre as condições do bebê e fatores de acompanhamento como pré-natal insuficiente, idade materna, raça, cor e baixa escolaridade, além de fatores socioeconômicos e biológicos associados às anomalias congênitas no Brasil, aponta que uma parte dessas anomalias poderia ser evitada com o aprimoramento de políticas públicas. A pesquisa identificou que mulheres que não realizaram consulta pré-natal durante o início da gravidez tiveram 47% mais chances de ter um bebê com anomalias do que mulheres que iniciaram o acompanhamento no primeiro trimestre. A investigação foi realizada a partir de bases de dados interligadas do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), da Fiocruz. Para a pesquisa foram utilizados dados de nascidos no Brasil entre 2012 e 2020, totalizando cerca de 26 milhões de bebês nascidos vivos, sendo cerca de 144 mil com algum tipo de anomalia congênita. Das anomalias registradas, foram priorizados defeitos de membros, cardíacos, tubo neural, fenda oral, genitais, parede abdominal, microcefalia e síndrome de Down, selecionados por serem identificadas como anomalias prioritárias para vigilância no Brasil. O artigo – de autoria da pesquisadora associada do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs) da Fiocruz Bahia, Qeren Hapuk – foi publicado no periódico BMC Pregnancy and Childbirth. O trabalho procurou compreender como esses fatores impactam no desenvolvimento dos bebês, buscando embasar estratégias preventivas direcionadas para crianças com anomalias congênitas.  Fatores Anomalias congênitas são alterações estruturais e/ou funcionais que contribuem significativamente para o aumento do risco de morbidade e mortalidade observado em crianças em todo o mundo. Esses distúrbios são complexos e sua ocorrência é influenciada por uma variedade de fatores, incluindo condições socioeconômicas que desempenham um papel significativo. A investigação aponta ainda que mães que se autodeclararam pretas tiveram 16% mais chance de ter filhos com anomalias congênitas em comparação com mães brancas. Outro fator de risco identificado foi a idade. Enquanto mulheres com mais de 40 anos possuíam quase 2,5 vezes mais chances de ter um bebê com anomalias congênitas, mulheres com menos de 20 anos também tiveram um risco maior (13%) do que mães com idade entre 20 e 34 anos. A escolaridade também se apresentou como um fator que influenciou na chance de mulheres terem filhos com alguma anomalia: possuir baixa escolaridade (0 a 3 anos) significou 8% mais de chances do que com 12 ou mais anos de escolaridade. Algumas anomalias tiveram maior associação a determinados fatores de riscos. Os casos de nascidos com defeitos do tubo neural (estrutura embrionária que dará origem ao cérebro e à medula espinhal) foram fortemente ligados à baixa escolaridade, ausência de pré-natal e gestação múltipla. Defeitos cardíacos foram associados à idade avançada, perda fetal e pré-natal inadequado, enquanto casos com Síndrome de Down foram fortemente associados à idade materna superior a 40 anos. Desigualdades Além disso, houve variações significativas nas chances de crianças nascerem com anomalias entre as regiões do país e os grupos de anomalias. A principal causa dessa variação é a subnotificação. O Sudeste é a região que melhor notifica nascimentos com anomalias congênitas em comparação com as demais regiões. A Região Nordeste concentra quase metade da população brasileira vivendo em situação de pobreza, o que pode ajudar a explicar a maior probabilidade de mães residentes terem nascimentos com defeitos do tubo neural, uma vez que essa condição está altamente associada à baixa renda, baixa escolaridade e má alimentação (suplementação insuficiente). A epidemia do vírus Zika no Brasil – entre 2015 e 2016 – resultou em um aumento na notificação de nascidos vivos com microcefalia e outras anomalias congênitas do sistema nervoso, especialmente no Nordeste, o que pode ter contribuído para os resultados observados. “Esses dados mostram que a desigualdade socioeconômica em conjunto com fatores biológicos impacta diretamente na saúde e desenvolvimento do bebê”, disse a pesquisadora Qeren Hapuk.   Para ela, os achados indicam que tais fatores de agravamento são evitáveis ou modificáveis. Intervenções em educação materna, planejamento reprodutivo, nutrição e, principalmente, acesso ao pré-natal são fundamentais para a prevenção de anomalias congênitas. Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil

Brasil retomará fabricação nacional de insulina após 20 anos

O Ministério da Saúde recebeu, nesta sexta-feira (11), o primeiro lote de insulinas produzidas por meio do programa Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), que faz parte da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. O país voltará a fabricar o medicamento 100% nacional, por meio de transferência da tecnologia da farmacêutica indiana Wockhardt, com base em um acordo com o laboratório público Fundação Ezequiel Dias (Funed) e com a empresa brasileira Biomm. O ministro Alexandre Padilha participou do evento de entrega do lote com 207.385 mil unidades do medicamento, sendo 67.317 frascos de insulina regular e 140.068 de insulina NPH, na fábrica da Biomm, em Nova Lima (MG). “Depois de mais de duas décadas sem produzir insulina humana, o Brasil retoma essa fabricação para ser entregue ao Sistema Único de Saúde e contribuir com a saúde da população”, destacou Padilha. “É o Brics acontecendo na realidade, mudando a vida da população brasileira e gerando emprego, renda e tecnologia aqui em Minas Gerais”, acrescentou, em referência ao bloco econômico que reúne grandes países do chamado Sul Global, incluindo a Índia, país que viabilizou a parceria.   Segundo a pasta, após a transferência total da tecnologia, o Brasil produzirá 50% da demanda relacionada às insulinas NPH e regular no SUS. “Uma iniciativa como essa traz segurança aos pacientes de que, independentemente de qualquer crise — como a que vivemos durante a pandemia —, o país tem soberania na produção desse medicamento tão importante. Cerca de 10% da população brasileira tem diabetes, e parte dessas pessoas precisa usar insulina. Isso garante tranquilidade, segurança e estabilidade tanto para o SUS quanto para os cidadãos que dependem do medicamento”, reforçou Padilha. A iniciativa conta com investimentos de R$ 142 milhões na aquisição da tecnologia, e cerca de 350 mil pessoas com diabetes serão beneficiadas. Os contratos preveem a entrega para a rede pública de 8,01 milhões de unidades de insulina, entre frascos e canetas, em 2025 e 2026.   A partir da aquisição inicial, de acordo com o Ministério da Saúde, terá início o processo de transferência de tecnologia, conforme previsto nas diretrizes da PDP. Ao final da transferência, a produção do medicamento será totalmente brasileira, com a Funed e a Biomm capacitadas para fabricar o medicamento no país e abastecer o SUS de forma autônoma.   Nas PDPs, instituições públicas e empresas privadas compartilham responsabilidades para a produção nacional do insumo farmacêutico ativo (IFA) e do produto objeto de PDP, em um processo de transferência de tecnologia reversa. A transferência é efetivada por meio de etapas que incluem a realização de embalagens, controle de qualidade dos insumos, produção do produto acabado e do Insumo Farmacêutico Ativo no Brasil, possibilitando, assim, a produção local do medicamento que será fornecido ao SUS.   Tratamento no SUS O SUS oferece assistência integral às pessoas com diabetes, desde o diagnóstico até o tratamento adequado, de acordo com o quadro clínico de cada paciente. A porta de entrada para o cuidado é a Atenção Primária à Saúde, que realiza o acompanhamento contínuo por meio de equipes multiprofissionais. Atualmente, são ofertados quatro tipos de insulinas: insulinas humanas NPH e regular e insulinas análogas de ação rápida e prolongada, além de medicamentos orais e injetável para diabetes mellitus.  

Frente fria avança e derruba temperaturas em Mato Grosso do Sul

A partir desta quinta-feira (17), uma nova frente fria atinge Mato Grosso do Sul, provocando aumento da nebulosidade, chuvas isoladas e queda nas temperaturas, especialmente na região sul do estado. Cidades como Ponta Porã, Amambai, Naviraí e Iguatemi devem registrar mínimas entre 5°C e 7°C. Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), o frio será mais perceptível na sexta-feira (18) e no sábado (19), com manhãs geladas e clima mais ameno ao longo do dia. Em Campo Grande, os ventos frescos já devem amenizar o calor na quinta-feira à tarde, com máxima prevista de 24°C. As manhãs de sexta e sábado prometem mínimas entre 10°C e 15°C. 📍Previsão por região: Apesar da mudança no clima, o resfriamento deve ser breve. A tendência é de que as temperaturas comecem a subir novamente na próxima semana.

Frio e dor nas costas: por que o inverno exige mais cuidado com sua coluna?

Durante os meses mais frios do ano, é comum que pessoas que já convivem com dores na coluna relatem piora dos sintomas. Esse agravamento tem explicações fisiológicas claras e pode ser prevenido com alguns cuidados simples no dia a dia. 🔎 Por que sentimos mais dor no frio? Com a queda da temperatura, o corpo tende a contrair a musculatura como uma forma de manter o calor interno. Essa contração, somada à vasoconstrição (estreitamento dos vasos sanguíneos), reduz a irrigação nos músculos e articulações, aumentando a rigidez e, consequentemente, a sensação de dor. Além disso, no frio há uma tendência de se manter mais tempo sentado ou deitado, em posturas inadequadas, o que também contribui para a sobrecarga na coluna — principalmente nas regiões cervical e lombar. ✅ Como prevenir as dores na coluna durante o inverno? Pequenas mudanças de hábito podem ajudar a evitar ou minimizar as dores nesse período: 🩺 Quando procurar ajuda? Se a dor persistir por muitos dias, piorar progressivamente ou vier acompanhada de formigamento, perda de força ou limitação nos movimentos, o ideal é buscar avaliação médica. Diagnóstico correto e tratamento precoce ajudam a evitar complicações e melhoram significativamente a qualidade de vida, mesmo durante o inverno.

Sarampo na Fronteira: Brasil envia vacinas à Bolívia e aciona alerta em MS

Com 119 casos confirmados de sarampo, a Bolívia decretou emergência nacional e acendeu o alerta em estados brasileiros que fazem fronteira, como Mato Grosso do Sul. Em resposta ao avanço da doença, o Brasil doou 600 mil doses da vacina ao país vizinho e reforçou a imunização em cidades fronteiriças. Em Corumbá (MS), onde a maioria das escolas públicas atende alunos bolivianos, a vacinação foi intensificada e passou a ser feita inclusive dentro das salas de aula. No total, mais de 12 mil doses foram distribuídas em Corumbá e Ladário para ampliar a cobertura vacinal. A Secretaria Estadual de Saúde de MS informou que nenhum caso de sarampo foi registrado até o momento no estado. Ainda assim, o reforço segue como estratégia de proteção, já que estados como Mato Grosso, Acre, Paraná e Rio Grande do Sul já emitiram alertas sobre a doença. 📌 Esquema de vacinação: O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação, especialmente entre jovens e adultos, principais vetores da transmissão. Gestantes não devem tomar a vacina, pois ela contém vírus vivos atenuados.

Brasil reduz mortalidade por hepatites, mostra boletim

O Brasil conseguiu reduzir a mortalidade por hepatites nos últimos dez anos com o avanço da vacinação. É o que indica o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, lançado nesta terça-feira (8) pelo Ministério da Saúde. O levantamento traz um panorama dessas doenças no país. A iniciativa integra a mobilização do Julho Amarelo, mês dedicado à conscientização sobre o tema. Segundo o boletim, em relação à hepatite B, entre 2014 e 2024, o Brasil registrou uma queda de 50% do coeficiente de mortalidade, que passou de 0,2 óbito por grupo de 100 mil habitantes para 0,1 óbito por 100 mil habitantes. No caso da hepatite C, houve redução de 60%. Em 2024, o coeficiente de mortalidade no país foi de 0,4 óbito por 100 mil habitantes. Em 2014, era de uma morte por 100 mil habitantes. A meta, até 2030, é reduzir os óbitos por hepatites virais em 65% e a incidência dessas doenças em 90%, seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). “A OMS preconiza como meta de eliminação, como problema de saúde pública, até 2030 uma queda de 65% na mortalidade, entre 2015 e 2030. Em 2025, nós já estamos atingindo 60%, isso nos coloca realmente, de fato, no caminho para eliminar essas doenças como problema de saúde pública, dentro desse prazo, até 2030”, destacou o coordenador-geral de Vigilância das Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Mario Gonzales. O coordenador-geral de Vigilância das Hepatites Virais, Mario Gonzales, durante lançamento da campanha para eliminação das hepatites virais no país – Foto: Valter Campanato/Agência Brasil O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, agradeceu o trabalho dos profissionais de saúde, especialmente pela melhora nos dados da cobertura vacinal entre crianças e recém-nascidos para hepatite B. “Os profissionais de saúde que estão lá nas unidades de base de saúde, quem cuida das salas de vacinação, o esforço de orientação do Ministério da Saúde, está reivindicado. Recuperando esse histórico. Saímos de 82,7% em 2022, voltamos para 94,19% em 2023 e agora nossa missão é só crescer cada vez mais”, disse o ministro. Padilha também destacou o fato de o Brasil ter desenvolvido sistemas de coleta de dados que permitem analisar uma série histórica e avaliar o quanto o país avançou no enfrentamento às hepatites virais, com expansão da oferta de vacinas. Monitoramento Na ocasião, também foi apresentada uma plataforma inédita de monitoramento e de apoio à busca ativa e ao cuidado da população. Segundo Gonzales, a ferramenta servirá para que estados e municípios identifiquem onde estão as principais lacunas para a eliminação das hepatites virais no país. Para o coordenador de Emergências, Evidência e Inteligência em Saúde do escritório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Alex Rosewell, o Ministério da Saúde está conduzindo de maneira consistente a eliminação das hepatites virais, que são uma ameaça grande na saúde pública no mundo. Segundo ele, a iniciativa da Opas visa “eliminar as hepatites virais até 2030, uma meta bem alinhada com as metas do Programa Brasil Saudável do SUS”. “Gostaria parabenizar o Ministério da Saúde e do SUS pelos avanços impressionantes na redução da transmissão e mortalidade que acabamos de ver na apresentação”, ressaltou. Como parte das ações para a eliminação das hepatites virais no país, também foi lançada a campanha publicitária “Um Teste Pode Mudar Tudo”, que reforça a importância da testagem, vacinação e tratamento da doença. Pedro Lacerda – Repórter da Rádio Nacional Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Campo Grande confirma 9º caso de morcego com raiva em 2025

A Coordenadoria de Controle de Zoonoses (CCZ) confirmou, nesta terça-feira (8), o nono caso de morcego infectado com o vírus da raiva em Campo Grande neste ano. O animal foi localizado no Bairro São Francisco. ⚠️ Segundo a médica-veterinária Maria Aparecida Conche Cunha, o número de chamados para recolhimento de morcegos tem crescido — e, com isso, também os registros positivos para o vírus. “É um alerta, não motivo para pânico. A raiva é uma doença presente no nosso meio e exige atenção redobrada”, pontuou. Apesar disso, a orientação é clara: não se deve matar morcegos, que são importantes para o equilíbrio ambiental. Apenas animais encontrados caídos ou com comportamento atípico são considerados suspeitos e devem ser recolhidos pelo CCZ. Por que isso importa? Mesmo os morcegos frugívoros (que se alimentam de frutas) podem transmitir raiva a cães, gatos e humanos — especialmente em contatos acidentais. A vacinação de cães e gatos é a principal medida de proteção. 📍 Campo Grande não possui uma região com maior risco. A atenção deve ser em toda a cidade. O que fazer ao encontrar um morcego? ❌ O que o CCZ não faz:

Procurador cobra ações da SES-MS sobre vício em apostas online e impactos na saúde mental

O Ministério Público de Contas de Mato Grosso do Sul (MPC-MS) quer saber quais medidas o governo estadual tem adotado para enfrentar os impactos das apostas online na saúde mental da população. O procurador de Contas Substituto, Joder Bessa, solicitou formalmente informações à Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS). O foco está no crescimento do vício em jogos digitais, potencializado por publicidade massiva e influência de criadores de conteúdo. 📈 Segundo dados do Google Trends, MS está entre os estados com maior volume de buscas por termos como “tigrinho”, “cassino online” e “apostas esportivas”. O impacto também é econômico: mais de R$ 520 milhões em prejuízos estimados na economia local, segundo o MPC. O que o MP quer saber? O ofício solicita à SES-MS: O procurador alerta que os efeitos das apostas digitais atingem especialmente os mais vulneráveis e exige eficiência, eficácia e efetividade das políticas públicas no combate a esse novo desafio de saúde. A ação segue o entendimento do STF, que determinou a adoção de medidas preventivas como: O TCU também já avaliou os impactos das apostas no país e recomendou ações coordenadas entre União, estados e municípios.