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Shopping Cidade Morena inicia nova fase de construção.

O anúncio da data de início das obras do Shopping Cidade Morena foi recebido com entusiasmo pelos moradores e empresários do bairro Moreninhas. Este empreendimento visa incorporar uma abordagem inclusiva, alinhando-se a uma tendência global de criar espaços que promovam atividades diversificadas para atrair a população. Segundo o Correio do Estado, o bairro Moreninhas está experimentando um significativo crescimento econômico e comercial, impulsionado pelo anúncio do shopping. Além disso, o desenvolvimento de novas vias de acesso ao bairro está estimulando o interesse comercial e imobiliário na área. Empresários locais observam um aumento na demanda por pontos comerciais, e a construtora Tecol, entre outras, planeja novos empreendimentos no bairro, incluindo a construção de um condomínio de 448 apartamentos nos próximos quatro anos. Esse interesse foi potencializado pelo anúncio do shopping, que motivou a compra de terrenos próximos ao futuro empreendimento. Apesar do atraso nas obras do shopping e da nova via de acesso, que estavam planejadas há anos, a retomada desses projetos revitalizou o interesse empresarial pela área. A Tecol, que já desenvolveu um condomínio no bairro, planeja expandir significativamente sua presença em Moreninhas, contribuindo para o crescimento e a valorização da região. O início da construção do Shopping Cidade Morena marca o começo de uma fase promissora para o bairro Moreninhas, prometendo não apenas um centro comercial inclusivo, mas também um impulso considerável para a economia local e o setor imobiliário. Com informações de Correio do Estado / Laura Brasil

Casal troca a boleia do caminhão pela roça e transforma vida com apoio do Senar/MS

Com a coragem de quem enfrentou a vida na estrada por 18 anos, Cleide e Anildo Bueke decidiram sair da boleia do caminhão e estacionar de vez no campo. Foi em Jaraguari, interior de Mato Grosso do Sul, que o casal recomeçou a vida, e contou com a ajuda decisiva do Senar/MS, por meio da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Prepara, para transformar a incerteza em uma propriedade produtiva e cheia de propósito. “Eu não sei mais ficar sem o Senar. Eu sempre peço que eles não saiam daqui de perto da gente. Com eles é só felicidade.”, comenta Cleide. Essa é a história do Transformando Vidas de hoje, confira: Durante 18 anos, o casal rodou o Brasil, dividindo o volante e as histórias da estrada. Mas o tempo foi passando e o cansaço chegou junto com os pedidos das filhas para que largassem o caminhão e buscassem uma vida mais tranquila. A oportunidade apareceu com uma sociedade no cultivo de mamão, na propriedade rural. O negócio não deu certo, os sócios foram embora, mas eles ficaram. Sozinhos, sem saber muito bem o que fazer com a terra. Só não faltava coragem. “Eu nunca tive preguiça de enfrentar qualquer coisa. Peguei gosto pelo campo, parei de plantar mamão, inventei de plantar mandioca e acabou dando certo”, relembra Anildo. Hoje, a raiz garante o ganha pão dos dois e chega a render pés de mais de sete quilos. Com plantio escalonado, o casal consegue manter produção e comercialização constantes. O produto já ganhou fama pelo bom cozimento e qualidade, graças ao manejo certeiro, controle de pragas e adubação adequada práticas aprendidas com o apoio do Senar/MS. “A ajuda no controle de pragas também foi essencial. Tivemos problemas com muitas delas e ter o apoio do técnico nos indicando os produtos certeiros para sair do sufoco foi essencial”, explica o produtor rural. A mudança de vida do casal aconteceu em meio a um período difícil. Foi justamente quando Anildo começava a apostar mais na produção que Cleide recebeu o diagnóstico de câncer. A rotina no campo que antes era tocada a dois, passou a depender apenas dele. Ela, que sonhava em iniciar a criação de carneiros, teve que pausar os planos. Foi aí que o Senar apareceu não só com orientação técnica, mas com acolhimento humano. “Me ajudou muito. O papel deles era atender nosso sítio, mas acabaram virando amigos pois me impulsionavam. Falavam que eu ia vencer, conseguir. Isso é maravilhoso, foi precioso pra mim. Hoje eu tenho o técnico como um filho”, conta Cleide. E o crescimento não é só na produção da mandioca. O sítio virou praticamente um pomar de possibilidades. A diversidade de frutas e plantas é tamanha que fica difícil listar todas. Tem de tudo um pouco: desde as mais comuns até as exóticas, como o famoso “pé de Campari”, uma planta cujo fruto é usado na fabricação da bebida. A ideia, segundo o casal, é aproveitar ao máximo o potencial da terra. “Sítio bom é aquele cheio de coisa. Só mandioca seria muito chato!”, brinca Cleide. Hoje, Cleide e Anildo vivem com orgulho da escolha que fizeram. Não se arrependem de ter saído da estrada para viver da roça. Se dizem mais felizes, mais saudáveis e, acima de tudo, realizados. “Agora só pedimos saúde para continuar trabalhando porque vontade nós temos”, resume Anildo. Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul – Michael Franco

Cresce número de fumantes no Brasil pela 1ª vez desde 2007, alerta Ministério da Saúde

Após quase duas décadas de queda, o Brasil registrou um aumento preocupante no número de fumantes adultos. Segundo dados preliminares do Ministério da Saúde divulgados nesta quarta-feira (28), a taxa de fumantes passou de 9,3% para 11,6% em 2024. O levantamento foi feito nas capitais e no Distrito Federal e apresentado em alusão ao Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio). Esse é o primeiro crescimento da série histórica iniciada em 2006. Entre os homens, o índice subiu de 11,7% para 13,8%. Entre as mulheres, foi de 7,2% para 9,8%. 🚬 Alerta aceso entre os jovens De acordo com Letícia Cardoso, diretora do Departamento de Doenças Crônicas do Ministério, o aumento já havia sido identificado entre jovens de 18 a 34 anos em 2023, e agora aparece na média nacional. Ela defende a adoção urgente de políticas públicas mais duras voltadas à prevenção. A pesquisa também revelou que o uso de cigarros eletrônicos está em alta entre as mulheres, dobrando de 1,4% para 2,6%. Apesar da proibição da Anvisa desde 2009, os vapes seguem ganhando espaço, especialmente entre o público jovem. 💸 Custo social maior que o lucro Durante o evento, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) revelou que o custo do cigarro para o sistema de saúde é cinco vezes maior que a arrecadação de impostos sobre o produto. Em 2019, houve uma morte associada ao cigarro para cada R$ 156 mil de lucro com a venda legal do produto. Entre os fatores que contribuíram para o aumento do tabagismo, destacam-se: O Ministério da Saúde pretende ampliar as ações de combate ao tabagismo e estender os levantamentos epidemiológicos para além das capitais, com o objetivo de conter a tendência de alta.

Governo informa aplicação de R$ 662 milhões na área da Saúde

De janeiro a abril deste ano, o Governo de Mato Grosso do Sul destinou R$ 662,253 milhões para a área da Saúde. A informação foi dada na tarde desta quinta-feira (29) por representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES) à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (ALEMS) durante audiência pública para prestação de contas do relatório detalhado do primeiro quadrimestre de 2025. A reunião, realizada no plenarinho Nelito Câmara, na Casa de Leis, foi coordenada pelo deputado Lucas de Lima (sem partido), presidente da Comissão de Saúde. “A Secretaria de Saúde nos traz hoje o relatório do primeiro quadrimestre do ano de 2025 para que possamos fiscalizar, aqui na Assembleia, esses investimentos do Governo. E esse relatório fica disponível à toda população. É importantíssimo a gente conhecer e se aprofundar sobre esse assunto, pois a saúde é uma pauta fundamental em Mato Grosso do Sul”, considerou o deputado Lucas de Lima. Pelo Governo, participaram da reunião a secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone, o gerente de Instrumentos de Planejamento para Gestão do SUS da SES, Waldeir Sanches, além de técnicos da pasta, que apresentaram detalhes das aplicações e investimentos realizados pelo Governo em Saúde. De acordo com a apresentação, o Governo do Estado empenhou R$ 1,011 bilhão em recursos para a Saúde no primeiro quadrimestre deste ano. Deste montante, foram liquidados R$ 724,626 milhões e pagos R$ 662,253 milhões. A maior parte dos desembolsos (efetivamente pagos) é de recursos estaduais, totalizando R$ 559,494 milhões, o que correspondeu a 84,5%. Do Governo federal, Mato Grosso do Sul recebeu e aplicou na área da Saúde R$ 75,084 milhões de Fundo a Fundo (11,3% do total pago), R$ 6,276 milhões para o piso da enfermagem (1%), R$ 8,577 milhões relativos a convênios (1,3%) e R$ 12,82 milhões referentes a outros recursos vinculados à Saúde (1,9%). Entre as informações detalhadas pela equipe do Governo, está a referente à aplicação de recursos no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS). Os recursos destinados para reformas da unidade somaram R$ 5,421 milhões, compreendendo uma área de 16.336,48 metros quadrados. De recurso federal, foram R$ 2,192 milhões e a contrapartida do Governo estadual correspondeu a R$ 3,229 milhões. Também foi informado, entre outros investimentos, a destinação de R$ 15,481 milhões para reforma e ampliação do Laboratório Central de Saúde Pública/MS (Lacen/MS). Para o prédio existente, Mato Grosso do Sul recebeu R$ 985,5 mil em recurso federal, e aplicou, em contrapartida, R$ 971,18 mil; e para a ampliação (prédio novo), foram aplicados pelo Governo do Estado R$ 13,514 milhões. Os principais ambientes da ampliação são os laboratórios, ensino e pesquisa. Durante o primeiro quadrimestre deste ano, foram realizados 5,140 milhões de procedimentos no setor de atenção especializada e hospitalar, segundo informaram os técnicos da SES. Isso demandou o total de R$ 29,915 milhões em desembolsos. Na sequência, está a assistência farmacêutica, com 4,220 milhões de procedimentos, com recursos correspondentes a R$ 2,666 milhões. Na urgência e emergência, foram realizados 146.754 procedimentos; na atenção psicossocial, 73; na vigilância em saúde, 16.377; e na atenção básica, 6.052 procedimentos. A apresentação completa do relatório possa ser acessada aqui. Obrigatoriedade A Lei Complementar 141/2012, no parágrafo 5º do artigo 366, determina que o gestor do SUS apresente relatórios quadrimestrais em audiência pública na Casa Legislativa do ente da Federação até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro. De acordo com a lei, os relatórios devem conter, no mínimo, informações sobre o montante e fonte dos recursos aplicados; auditorias realizadas ou em fase de execução no período e suas recomendações e determinações; e oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial própria, contratada e conveniada, com indicadores de saúde da população. Comissão Regulamentada pelo Regimento Interno da ALEMS (Resolução 65/2008), a Comissão de Saúde analisa os assuntos relativos à saúde pública em geral, à organização institucional da saúde pública, à gestão de pessoal das categorias de trabalhadores envolvidas no SUS, entre outros temas. Presidida pelo deputado Lucas de Limas, a Comissão de Saúde da ALEMS tem como membros titulares os deputados Caravina (PSDB), vice-presidente, Antonio Vaz (Republicanos) e Junior Mochi (MDB) e a deputada Lia Nogueira (PSDB).

Correios em MS passam a atender vítimas de fraudes em benefícios do INSS

A partir desta sexta-feira (30), aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que identificaram descontos não autorizados em seus benefícios poderão buscar atendimento gratuito e presencial em 81 agências dos Correios espalhadas por Mato Grosso do Sul. A iniciativa, que visa atender especialmente quem tem dificuldade de acesso à tecnologia, permite consultar e contestar débitos indevidos, além de acompanhar o andamento das solicitações. Os atendentes foram capacitados para prestar um suporte seguro e humanizado. ✅ Como funciona o atendimento? Para ser atendido, basta apresentar documento com foto. Não é necessário levar extratos bancários ou contracheques. Em caso de pessoas com mobilidade reduzida, um representante com procuração válida pode realizar a consulta, embora alterações nos dados só possam ser feitas presencialmente pelo titular. Nas agências participantes, os beneficiários poderão: A ação é voltada para aposentados, pensionistas e beneficiários do INSS que se sentiram lesados com fraudes financeiras, muitas vezes associadas a descontos de associações ou serviços não autorizados. 📌 Onde buscar atendimento? Somente em Campo Grande, 11 unidades dos Correios estão preparadas para o serviço, incluindo agências na Avenida Calógeras, Rua Brilhante, Avenida Afonso Pena e bairros como Moreninha II, Tiradentes, Guanandi e Monte Castelo. O serviço também está disponível em todos os municípios do estado, com agências em cidades como Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Ponta Porã, Aquidauana, Paranaíba, entre muitas outras.

Governo fará busca ativa para alcançar vítimas de fraude no INSS

O governo federal fará uma busca ativa para localizar e atender aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que tiveram desconto irregular de mensalidade associativa na folha de pagamento. A ideia é viabilizar, além dos canais tradicionais, atendimento mais próximo de domicílios localizados em áreas remotas, fazendo com que os serviços de acesso ao sistema previdenciário cheguem, inclusive, às pessoas com mobilidade reduzida. Em entrevista nesta quinta-feira (29) ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, detalhou as etapas a serem adotadas, no sentido de identificar pessoas que se encontram nessas situações e, posteriormente, atendê-las remotamente. “Vamos fazer uma busca ativa. Essa medida já está sendo preparada, e será feita em um passo seguinte [aos primeiros contatos para identificar as vítimas dos descontos irregulares]”, disse Queiroz. De acordo com o ministro, o primeiro contato será feito pelo governo por meio dos canais oficiais. Segundo Queiroz, o não retorno dos aposentados e pensionistas  indicará situações em que a busca ativa será necessária. De um modo geral, são pessoas que desconhecem ou não têm habilidade com os canais de contato. “Há também aqueles que [por algum motivo] não podem se deslocar”, acrescentou o ministro. “Ao final dos primeiros dias ou semanas, veremos quem não deu retorno para, então, começarmos a busca ativa”, acrescentou. Entre as situações em que se espera mais dificuldade de retorno dos aposentados e pensionistas, está o das pessoas que vivem em comunidades ribeirinhas sem energia elétrica, acesso a telefone celular, computador ou internet. Para atender essas pessoas, o INSS usará, inclusive, unidades flutuantes do programa PrevBarco, para prestar o serviço previdenciário em comunidades ribeirinhas, indígenas  quilombolas, bem como em outras áreas remotas. “Esses barcos da Previdência Social vão fazer a busca ativa, vão na casa do cidadão”, disse o ministro ao citar, também, o PrevMóvel, serviço reinaugurado pelo INSS, que faz atendimento itinerante em regiões onde não há agências fixas ou acordo de cooperação técnica com alguma entidade ou ente público. Canais confiáveis Queiroz, no entanto, alerta sobre o risco de golpistas se passarem por representantes da Previdência Social. “Por isso, temos de fazer tudo com cuidado, porque, se citarmos qualquer coisa que o INSS vai fazer, rapidamente chega um fraudador dizendo que é do INSS. Por isso, é muito importante que as pessoas fiquem atentas aos canais oficiais”, complementou. O Meu INSS é um canal oficial, assim como o site do INSS e as centrais de atendimento do Ministério da Previdência Social. Já o Disque 135 é o call center (central de atendimento) oficial. “Estas são redes confiáveis”, disse o ministro. “E agora, também, as agências dos Correios, com funcionários treinados para recebê-los”, completou.  “O INSS não vai telefonar nem enviar e-mail ou WhatsApp. Cuidado para não caírem em outro golpe ao tentarem ser ressarcidos de um golpe anterior”, alertou o ministro ao garantir que o governo não deixará ninguém para trás.  “Vamos fazer essa busca ativa para não deixar ninguém que foi lesado sem ser ressarcido”, complementou. Descontos associativos Queiroz lembrou que as entidades responsáveis pelos descontos associativos foram “associações feitas para fraudar” que, em geral, não têm sede, patrimônio, nem lastro financeiro. Além disso, seu patrimônio e seus recursos costumam estar escondidos, o que dificulta a retomada do dinheiro para ressarcir as vítimas. “Detectamos que essas fraudes começaram em 2019. A partir de 2019 começaram, ali, as primeiras críticas e as primeiras denúncias. A imprensa recentemente divulgou a descoberta de um servidor aqui do Distrito Federal, que foi lá na Polícia Federal, denunciou que estavam ocorrendo descontos indevidos. O governo passado, no entanto, não apurou”, disse o ministro. De acordo com o ministro, a PF da época chegou a instaurar inquérito, que acabou sendo arquivado. “Nada foi feito ou apurado pelo governo passado, e os descontos continuaram. Foi naquele período que essas entidades, que entraram e foram credenciadas para fraudar, se estabeleceram no INSS. Foi a partir dali que elas começaram a agir”, acrescentou. Desafios Segundo Queiroz, os principais desafios do INSS neste momento são o combate às fraudes e a diminuição das filas. “Temos que cuidar da fila, com prioridade. O desafio é enorme, [até para] restabelecer confiança e credibilidade do sistema previdenciário brasileiro”, disse. O ministro explicou que o tempo médio para os atendimentos agendados está em 45 dias. “Antes,estava em 39 dias, mas subiu por conta as últimas fraudes. Nossa meta é zerar a fila “, completou. Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Brasil registra saldo de mais de 257 mil novos empregos em abril

O Brasil fechou o mês de abril com saldo positivo de 257.528 empregos com carteira assinada. O balanço é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo a pasta, no acumulado do ano, o país gerou 922 mil novas vagas.  O resultado representa o melhor desempenho para o mês desde o início da série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020. O saldo foi positivo nas 27 Unidades da Federação e nos quatro setores avaliados.  O resultado de abril decorreu de 2.282.187 admissões e de 2.024.659 desligamentos no período. Nos últimos 12 meses (de maio de 2024 a abril de 2025), o saldo positivo é de 1.641.330 novas vagas formais. Em relação ao estoque, a quantidade total de vínculos celetistas ativos, o país registrou, em abril, um saldo de 48.124.423 vínculos, o que representa uma variação de +0,54% em relação ao estoque do mês anterior. Questionado sobre o número surpreendente de abril, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que os dados representam um esforço do governo para manter a economia funcionando. Ele voltou a criticar os aumentos na taxa de juros básica do país, a Selic, que está atualmente em 14.75%. “Os juros estão excessivamente elevados e a gente sempre registra isso. O empresariado reclamando dos juros e a gente sempre alerta para a bússola do Banco Central ser melhor calibrada do ponto de vista de pensar o futuro. O que está acontecendo é a projeção de um crescimento um pouco menor do que foi o ano passado”, disse. Números O maior crescimento do emprego formal no mês passado ocorreu no setor de serviços, com a criação de 136.109, postos. Em seguida veio o comércio, com 48.040 novos postos. Na indústria, foram 35.068 postos; na construção, foram 34.295 postos; e na agropecuária foram 4.025 postos. Os salários também apresentaram crescimento em abril. O valor médio real de admissão foi de R$ 2.251,81, um aumento de R$ 15,96 (+0,71%) em relação a março de 2025, quando o valor era de R$ 2.235,85. Na comparação com abril do ano anterior, o ganho real foi de R$ 6,62, representando uma alta de 0,28%, já descontados os efeitos sazonais. Os homens foram os que mais conseguiram empregos em abril. Os dados mostram que foram gerados 133.766 para os homens e 123.762 para as mulheres. Em abril, todos os estados apresentaram variação positiva. Os maiores índices foram em:  Já os estados com menor geração foram:  A faixa etária com maior saldo foi de 18 a 24 anos, com 126.300 postos. O ensino médio completo apresentou saldo de 191.084 postos. No saldo por faixa salarial, a faixa de até 1,5 salários mínimos registrou 178.593 postos. Em relação à raça/cor a parda obteve o saldo de 171.377 postos, enquanto a Branca obteve saldo de 78.400 postos. Agência Brasil Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Oposição à proteção ambiental tenta silenciar Marina, dizem analistas

A naturalização da violência política de gênero e a oposição de parte do Legislativo às políticas de regulação ambiental defendidas pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, estão por trás dos ataques e ofensas sofridas pela experiente política nessa terça-feira (28), na Comissão de Serviços e Infraestrutura do Senado. A avaliação foi feita por especialistas ouvidas pela Agência Brasil.    Durante a audiência marcada por falas agressivas, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) disse que Marina não merecia respeito como ministra e o senador Marcos Rogério (PL-RO) mandou ela se colocar “no seu lugar”. Marina Silva ao lado do presidente da comissão, senador Marcos Rogério – Lula Marques/Agência Brasil A professora de ciência política da Universidade de Brasília (UnB) Flávia Biroli argumentou que esse episódio é parte de uma história de ameaças e violações contra quem ousar defender os direitos ambientais no Brasil. “A ministra representa uma posição indigesta para quem percebe os recursos ambientais como lucro e arrecadação. Sua história de ativismo, seu reconhecimento nacional e internacionalmente e sua posição de ministra dão força a uma agenda de regulação ambiental que dão a ela apelo político. Justamente por isso, aqueles que se opõem à regulação pelo meio ambiente atuam para silenciar e deslegitimar ela”, analisou Biroli. O Brasil ficou como o 2ª país do mundo que mais assassinou defensores do meio ambiente em 2022.  O episódio com a ministra ocorre uma semana após o Senado aprovar, por ampla maioria, projeto que flexibiliza o licenciamento ambiental no Brasil. Considerado por organizações ambientalistas como o maior retrocesso dos últimos 40 anos, o projeto foi duramente criticado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). O caso ocorre ainda em meio às disputas pela exploração de petróleo na margem equatorial, próximo ao Amapá, projeto defendido pelo presidente da Casa, o senador Davi Alcolumbre (União-AP), defensor também das mudanças nos licenciamentos ambientais. Marina Silva é ouvida na Comissão de Serviços e Infraestrutura do Senado – Lula Marques/Agência Brasil Violência de gênero O conflito no Senado começou quando o senador Omar Aziz (MDB-AM), que é da base do governo, acusou Marina de travar o desenvolvimento do país, com duras críticas a política ambiental do MMA. Como Aziz interrompia a ministra nas suas respostas, começou um bate boca entre os dois. O presidente da Comissão, Marcos Rogério (PL-RO), da oposição, não assegurou a palavra da ministra, ironizando o debate entre Marina e um senador da base governista. Após Marina exigir respeito do presidente da Comissão, Rogério disse para a ministra “se pôr no seu lugar”. Para a professora e pesquisadora Michelle Fernandez, do Instituto de Ciência Política da UnB, para além das divergências políticas, houve um evidente caso de violência política de gênero, devido ao fato de a ministra ser mulher. “Será que se fosse um homem naquele lugar, isso aconteceria? Existe uma leitura na sociedade de que aquele não é um espaço para as mulheres. Esse ‘coloque-se no seu lugar’, dito pelo senador Rogério, tem a ver com isso”, destacou. Michelle Fernandez acrescentou que, mesmo sendo ministra de Estado e tendo sido senadora, deputada federal e candidata à presidência da República, Marina ainda é vista em um espaço que é tido como se não fosse para uma mulher. “A gente está falando de um país que ocupa as últimas posições em participação de mulheres na política. Temos pouquíssimas mulheres de maneira ampla ocupando espaços de poder”, acrescentou a professora Michelle. Para a especialista Flávia Biroli, tentar silenciar e constranger são ações típicas da violência política de gênero. “O fato de ela ser uma mulher negra de destaque incomoda ainda mais a esses homens, para quem ela está ‘fora do lugar’. Seu lugar, para eles, seria o de quem não tem voz nem influência”, disse. Respeito e forca A fala que levou Marina Silva a abandonar a Comissão foi a do senador Plínio Valério (PSDB-AM), que disse que não a respeita como ministra. Em outra audiência anterior no Senado, o mesmo parlamentar disse ser difícil ouvir Marina sem querer enforcá-la. A professora de história da Universidade de Brasília Teresa de Novaes Marques, que estuda a participação das mulheres na política, avaliou que as agressões contra a ministra representam um declínio da compostura parlamentar observado no Brasil. “Evidentemente que a pessoa confunde a afirmação de sua autoridade, fruto do cargo que ocupa, com a negação ao direito do outro de existir, falar. Hanna Arendt [filósofa e escritora] escreveu em uma de suas obras que o que distingue a condição humana é a capacidade de falar, de se expressar. Negar o direito de expressão, dentro das linhas do protocolo do debate político, é negar o direito do outro de existir”, comentou. Para Teresa Marques, o episódio de ontem tem relação com o gênero, a origem social e até mesmo a condição fisicamente mais frágil da ministra. “[Tudo isso] estimula seus interlocutores a agredi-la. Ao se dirigir a ela na forma que fez, envia recado para subalternos amazônicos- ribeirinhos indígenas e seus defensores”, finalizou. Defesa da ministra Durante o bate-boca entre Marina, Omar Aziz e Marco Rogério, apenas a senadora Eliziane Gama (PSD-AM) levantou a voz para defender a ministra do meio ambiente. “Eu quero apenas pedir que vossa excelência assegure a fala da ministra. Qual o problema de ela falar? Eu não vou permitir que se transgrida esse direito de fala da ministra”, disse a senadora. O líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), presente na sessão, não se manifestou durante o bate-boca. Após a audiência, o petista soltou nota condenando os ataques à ministra. “Não pode ser tolerado”, disse em uma rede social. Após o senador Plínio dizer que Marina não merecia respeito, o líder do PT na Casa, senador Rogério Carvalho (PT-SE) pediu a fala e defendeu o direito de a ministra abandonar a Comissão por causa das falas desrespeitosas. Na avaliação da cientista política Michelle Fernandez, faltou uma defesa mais incisiva e imediata da ministra no momento do debate. “Vimos depois algumas notas condenando a atitude dos parlamentares e de respaldo a ministra, mas faltou uma efetiva defesa naquele momento. Isso tem relação com essa naturalização desse tratamento pejorativo com relação às mulheres, como se tivessem que aguentar esse tipo de enfrentamento, como se

Campo Grande amplia acolhimento a pessoas em situação de rua com chegada do frio

Com a aproximação da frente fria, a Prefeitura de Campo Grande anunciou nesta quarta-feira (28) a ampliação dos projetos sociais “Inverno Acolhedor” e “Volta por Cima”, voltados ao acolhimento de pessoas em situação de rua, especialmente durante as noites com temperaturas mais baixas. O “Inverno Acolhedor” será ativado a partir desta noite, quando os termômetros devem marcar 12°C ou menos. Um ponto fixo funcionará no Parque Ayrton Senna, das 18h às 6h, oferecendo estrutura com espaço aquecido, alimentação, consultório de rua, acolhimento humanizado e até assistência para animais de estimação dos acolhidos. Aqueles que optarem por permanecer nas ruas receberão cobertores e atendimento emergencial por meio de equipes móveis da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SAS). A vice-prefeita e secretária da SAS, Camilla Nascimento, explicou que o serviço especializado de abordagem foi reforçado com novas estratégias para garantir dignidade à população vulnerável. Já o projeto “Volta por Cima” atua de forma mais estruturada no enfrentamento da dependência química, promovendo acolhimento, tratamento de saúde, capacitação profissional e reintegração social. A ação tem o apoio da Sesau, responsável por encaminhamentos de saúde, da Semed, que garante acesso à educação, e da Emha, com projetos habitacionais. A iniciativa busca oferecer soluções completas para transformar vidas e construir oportunidades reais.

Justiça condena Santa Casa de Campo Grande por injúria racial contra estagiário

A Justiça de Mato Grosso do Sul condenou duas empresas ligadas à Santa Casa de Campo Grande ao pagamento de R$ 25 mil por danos morais a um ex-estagiário vítima de injúria racial e agressão física, em um caso ocorrido dentro do hospital em junho de 2018. Segundo a sentença assinada pelo juiz Juliano Rodrigues Valentim, da 3ª Vara Cível, o estagiário foi impedido de passar por um corredor por uma funcionária que o agrediu com um pontapé, o levou até uma sala, trancou a porta, proferiu xingamentos racistas e o esbofeteou. A vítima também relatou ter sido chamada de “negrinho” de forma pejorativa e ameaçada constantemente. O estagiário já havia reportado episódios anteriores de racismo à supervisora, que o acompanhou ao registro de boletim de ocorrência e comunicou o hospital. Apesar da denúncia, ele foi desligado da função apenas sete dias depois, e a supervisora também acabou demitida. A agressora, por sua vez, foi suspensa por apenas três dias e posteriormente promovida. Na decisão, o juiz apontou omissão por parte das empresas, que falharam em apurar o caso ou adotar medidas preventivas. Testemunhas confirmaram a versão do estagiário, incluindo um segurança que presenciou parte da agressão e ouviu as ofensas. “A administração foi omissa quanto ao assunto”, afirmou o magistrado, que reconheceu o assédio moral com motivação racial como uma violação grave à dignidade do trabalhador. Além dos R$ 25 mil por danos morais, as rés também deverão pagar as custas processuais e honorários advocatícios fixados em 15% sobre o valor da condenação. A decisão ainda cabe recurso. A Santa Casa foi procurada para comentar o caso, mas não retornou até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto para futuras manifestações.

Em cinco meses de 2025, Águas Guariroba implanta mais de 50 quilômetros de rede de esgoto

Em 2025, a Águas Guariroba já atingiu mais de 50 quilômetros de rede de esgoto implantados em Campo Grande. Uma infraestrutura que fica sob as ruas da Capital, mas que já muda de forma impactante a vida de mais de 15 mil pessoas com o avanço das obras neste ano. Em conjunto ao avanço da rede, a concessionária está com obras avançadas na construção da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Botas, na região do Jardim Colúmbia. Essa será a terceira ETE da Capital e ampliará a capacidade de tratamento para mais de 600 milhões de litros de esgoto por ano. Desde 2000, quando iniciou a concessão sendo responsável pelo abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto da Capital, a Águas Guariroba já implantou mais de 3 mil quilômetros de rede de esgoto, levando assim mais saúde e dignidade aos campo-grandenses. “Seguimos de forma constante no avanço da rede de esgoto de Campo Grande. Atualmente, estamos com cobertura de 94%, levando mais saúde e qualidade de vida aos bairros onde as tubulações são instaladas. Seguimos firmes com nosso compromisso de ter todas as residências atendidas pelo esgotamento sanitário nos próximos anos”, explica a diretora-executiva da Águas Guariroba, Francis Moreira Faustino Yamamoto. Atualmente, 100% do esgoto que é coletado é tratado pela concessionária. Esses índices já consideram a Capital de Mato Grosso do Sul como uma cidade universalizada, conforme determina a Lei Federal do Marco Legal do Saneamento, que determina que os municípios atinjam 90% de cobertura da rede de esgoto e 100% de água até 2033. Desde 2011, Campo Grande já tem todas as casas abastecidas com água tratada e de qualidade. Em 2008, a concessionária inaugurou sua primeira ETE. Na época a estação tinha capacidade de tratar 900 litros de esgoto por segundo. Atualmente, após ampliações, são 1080 litros de esgoto por segundo. Em 2012, a ETE Imbirussu foi inaugurada reforçando ainda mais o processo de tratamento de esgoto da cidade. Para as próximas semanas, a previsão é que as obras de implantação de rede continuem nos bairros Vila Popular, Tiradentes, Noroeste, Tijuca e Nova Lima. “Na região do Nova Lima, inclusive, estamos com a ampliação da rede de esgoto e também a construção de uma nova Estação de Tratamento de Esgoto. Essa ETE vai ampliar a capacidade de tratamento da Capital em 2 milhões de litros por dia”, comenta o coordenador de Engenharia, Joás Carvalho. Serão mais de R$ 5 milhões em investimento para que os bairros Nova Lima, Colúmbia, Anache e Vida Nova sejam universalizados e passem a ter coleta e tratamento de esgoto nos próximos anos.