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Seminário Internacional propõe estratégias integradas para prevenir incêndios no Pantanal

Campo Grande sediou, nesta quarta-feira (2), o Seminário Internacional de Manejo Integrado do Fogo no Pantanal, reunindo especialistas, pesquisadores e autoridades do Brasil e de outros países para debater ações eficazes de prevenção e combate aos incêndios que ameaçam o bioma pantaneiro. O encontro teve como foco principal a troca

Campo Grande sediou, nesta quarta-feira (2), o Seminário Internacional de Manejo Integrado do Fogo no Pantanal, reunindo especialistas, pesquisadores e autoridades do Brasil e de outros países para debater ações eficazes de prevenção e combate aos incêndios que ameaçam o bioma pantaneiro.

O encontro teve como foco principal a troca de experiências e a articulação entre diferentes setores para fortalecer a política de Manejo Integrado do Fogo (MIF), especialmente diante do cenário preocupante de estiagem prolongada e elevação nos focos de calor.

Para a pesquisadora Navashini Govender, com mais de 30 anos de experiência na área, a rapidez na identificação dos focos de incêndio é crucial. “Quanto mais cedo o fogo for detectado, maior a chance de controle com menor impacto ambiental”, explicou. A detecção precoce permite que os brigadistas atuem antes que o fogo se espalhe descontroladamente.

O diretor de comunicação do Instituto S.O.S. Pantanal, Gustavo Figueiroa, reforçou que a união de esforços e o aprendizado com outros países são fundamentais para acelerar as soluções. “Estamos lidando com profissionais que já testaram estratégias bem-sucedidas em outras regiões do mundo. Precisamos aprender com os acertos e erros deles, porque o tempo para agir está se esgotando”, alertou.

A preocupação é reforçada pelos números alarmantes: somente em 2024, mais de 2 milhões de hectares foram destruídos pelo fogo nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. De 1º de janeiro a 23 de julho, o bioma perdeu 802.875 hectares, um aumento de 2.362% em relação ao mesmo período de 2023. O total já supera inclusive os registros de 2020, ano considerado o mais destrutivo da história recente do Pantanal.

Diante dessa realidade, o seminário enfatizou a importância da cooperação internacional, inovação tecnológica e capacitação contínua de brigadistas, visando minimizar os danos causados pelas queimadas e preservar um dos biomas mais ricos em biodiversidade do planeta.

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