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Enfermeira é atacada dentro de UPA em Campo Grande e suspeito foge após ser detido

Uma enfermeira foi atacada na madrugada desta quarta-feira (26) dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Universitário, em Campo Grande (MS). O agressor tentou arrastá-la à força para dentro do banheiro, mas foi impedido por colegas que ouviram seus gritos e intervieram. Segundo relatos, a vítima havia acabado de sair do banheiro quando foi abordada pelo homem, que tapou sua boca e tentou imobilizá-la com um golpe mata-leão. “Ele a puxava para dentro do banheiro e mandava que ficasse em silêncio. Não houve tentativa de roubo”, declarou a enfermeira no boletim de ocorrência. Ao ouvir os pedidos de socorro, outros funcionários da unidade correram para ajudar e conseguiram conter o agressor, trancando-o dentro da sala de raio-X. No entanto, o homem conseguiu abrir a porta e fugiu da UPA, passando pelo segurança. Ação do suspeito e resgate da vítima Testemunhas afirmaram que o agressor chegou de bicicleta e vestia roupas escuras. Ele teria pulado uma janela ao lado da emergência para acessar o interior da unidade de saúde. “Eu estava na sala de repouso com uma médica quando ouvimos os gritos. No começo, pensamos que fosse um paciente psiquiátrico”, relatou uma colega da vítima. A enfermeira sofreu ferimentos no pescoço e estava com fortes dores, resultado da tentativa de estrangulamento. “Ela teve algumas lesões e está muito abalada”, informou uma colega que testemunhou o ocorrido. O caso foi registrado pelas autoridades, e a polícia segue em busca do suspeito. A unidade de saúde reforçou a segurança no local para evitar novas ocorrências.

Mortes violentas caem na Amazônia, mas índices ainda preocupam

A Amazônia Legal registrou uma queda de 6,2% nas mortes violentas intencionais, mas a taxa ainda é 41,5% maior que a média nacional. O estudo “Cartografias da violência na Amazônia”, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com o Instituto Mãe Crioula, revelou que, em 2023, foram 8.603 mortes violentas na região, comparadas a 9.096 em 2021. A taxa de homicídios na Amazônia Legal é de 32,3 por 100 mil habitantes, enquanto a média nacional é de 22,8. A região, composta por nove estados, enfrenta desafios únicos devido à sua localização estratégica para o narcotráfico e conflitos fundiários. A presença de facções criminosas cresceu 46%, com 260 dos 772 municípios registrando atividades desses grupos. O Comando Vermelho, por exemplo, domina 130 municípios, reduzindo a violência em áreas onde não há disputa entre facções. A Amazônia Legal é estratégica, pois faz fronteira com grandes produtores de cocaína como Colômbia, Bolívia e Peru, além de ser um mercado consumidor significativo. Os pesquisadores destacam que a violência está ligada a conflitos por terras e exploração de recursos naturais, como madeira e ouro, frequentemente usados para lavagem de dinheiro. A degradação ambiental também contribui para a violência, com rodovias como a Cuiabá-Santarém e a Transamazônica impulsionando o desmatamento e conflitos territoriais. Pequenas cidades, como Cumaru do Norte e Santana, tornaram-se epicentros de violência devido à interiorização dos crimes. O estudo alerta que, para alcançar a sustentabilidade, é necessário repensar o modelo de desenvolvimento econômico na região. Foto: divulgação Polícia Federal

Mato Grosso do Sul iguala número de feminicídios de 2023 enquanto casos de violência crescem no interior

Neste Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, celebrado nesta segunda-feira (25), Mato Grosso do Sul igualou o número de feminicídios registrados em 2023, totalizando 30 casos até o momento. Com mais de um mês para o fim do ano, os números podem aumentar. Novos casos de violência, divulgados pela Polícia Civil, evidenciam a gravidade da situação, com episódios de agressões e abusos registrados em cidades como Dourados e Rio Verde. Em Rio Verde, um empregador perseguiu e agrediu uma mulher de 24 anos em sua fazenda. Ela conseguiu escapar e denunciou o caso às autoridades. Já em Dourados, um homem espancou brutalmente sua companheira com pauladas após um desentendimento. Esses casos destacam o desafio de proteger mulheres que vivem em áreas isoladas e sem acesso a serviços de apoio. Desde a criação da Lei do Feminicídio em 2015, os registros apresentam variações, mas o estado atingiu o pico em 2022, com 44 casos. Para enfrentar essa realidade, campanhas como a promovida pela ONU no Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres buscam conscientizar a população. No entanto, especialistas apontam a necessidade de ampliar políticas públicas para oferecer proteção efetiva às vítimas.

Suspeito de violência doméstica foge algemado de viatura em Campo Grande

Um homem denunciado por violência doméstica tentou fugir de uma viatura da Polícia Militar na sexta-feira (27), no bairro Jardim Anache, em Campo Grande. Ele estava algemado quando pulou da viatura e tentou escapar, mas foi contido pelos policiais e levado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).