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Escorpiões causam 3 em cada 4 acidentes com animais peçonhentos em MS

Em Mato Grosso do Sul, os escorpiões seguem liderando os registros de acidentes com animais peçonhentos. Segundo a Coordenadoria Estadual de Vigilância em Saúde Ambiental e Toxicológica (CVSAT), entre 2023 e 2024 foram 13.227 notificações, e 75,7% delas foram causadas por escorpiões. 🔍 De janeiro de 2024 a janeiro de 2025, já foram contabilizados 6.101 casos, com destaque para os municípios: Principais espécies no estado: Esses animais se escondem em ralos, esgotos, entulhos e jardins, atraídos por locais escuros, úmidos e com insetos como baratas. 🚨 Em caso de picada, vá imediatamente a uma unidade de saúde e evite remédios caseiros. Ações preventivas recomendadas:

Fábrica de bebidas tem produção suspensa por risco de contaminação

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) suspendeu temporariamente, nesta terça-feira (3), a produção e envase de uma fábrica de bebidas no Ceará. A medida foi tomada após um vazamento no sistema de resfriamento atingir produtos em elaboração. Segundo o Mapa, o líquido que vazou contém álcool de grau alimentício, sem toxinas e com baixo risco à saúde, mas cerca de 9 milhões de litros de bebidas foram retidos para análise laboratorial, garantindo que estejam aptos para consumo. A suspensão foi feita em acordo com a empresa, que já começou as correções no sistema. A retomada da produção depende da aprovação da fiscalização federal, e pode ocorrer ainda nesta quarta-feira (4). O Mapa afirma que a ação segue protocolos de segurança alimentar, reforçando o compromisso com a qualidade dos produtos e a saúde pública.

Casos de doenças respiratórias graves já superam 2024 em Campo Grande, mas curva começa a cair

O número de casos de doenças respiratórias graves (SRAG) em Campo Grande já ultrapassou o registrado em todo o mesmo período do ano passado. Segundo dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), 1.540 pessoas foram diagnosticadas com SRAG entre janeiro e o início de junho de 2025 — um aumento em relação aos 1.474 casos registrados até a mesma data em 2024. O principal causador continua sendo o vírus sincicial respiratório, seguido da influenza A, que é o agente com maior índice de mortalidade. A boa notícia é que a vacina contra influenza está disponível gratuitamente em toda a rede pública — uma das formas mais eficazes de prevenção. Em relação às mortes, o total em 2025 está ligeiramente abaixo de 2024 (142 contra 165), mas houve um aumento preocupante nas mortes de crianças: foram 13 este ano, contra 7 no mesmo período do ano passado. Apesar do cenário preocupante, especialistas apontam uma tendência de desaceleração nos novos casos nas últimas semanas. No entanto, a chegada do inverno ainda representa um risco, e a recomendação das autoridades é manter os cuidados preventivos, como a vacinação, boa higiene e evitar aglomerações em ambientes fechados.

Teste do Pezinho é ampliado em MS e passa a detectar mais de 40 doenças

Mato Grosso do Sul deu um passo importante na triagem neonatal: o Teste do Pezinho, obrigatório e gratuito pelo SUS, foi ampliado e agora passa a detectar mais de 40 doenças genéticas, metabólicas e imunológicas — um avanço significativo em relação ao modelo anterior, que identificava apenas 7. A nova versão do exame será mantida no mesmo período padrão: entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê, e está disponível em todas as UBSFs e maternidades públicas dos 79 municípios do estado. A medida foi oficializada nesta terça-feira (3) no Diário Oficial do Estado. Entre as novas doenças rastreadas estão atrofia muscular espinhal (AME), imunodeficiências primárias, galactosemias e diversos distúrbios metabólicos hereditários que, se diagnosticados precocemente, aumentam as chances de intervenção eficaz e desenvolvimento saudável da criança. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, cerca de 3 mil testes são realizados mensalmente em MS. O estado também garante repasse contínuo de recursos para sustentar a ampliação do programa.

Idosos são os mais atingidos por infecções do vírus da gripe

Com a proximidade do inverno, dados recentes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) registram crescimento acelerado dos casos de doenças respiratórias no país, especialmente da influenza A, que já supera a covid-19 como principal causa de mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em idosos. Os vírus Sincicial Respiratório (VSR) e Influenza, altamente contagiosos, estão entre os mais perigosos e podem desencadear complicações severas em pessoas com mais de 60 anos, especialmente aquelas com comorbidades. Até o início de maio, o Brasil registrou 24.571 casos de hospitalização por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desses, 50% foram atribuídos ao VSR nas quatro semanas anteriores, assim como 11% dos óbitos, segundo o Boletim Epidemiológico InfoGripe da Fiocruz. O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabo, explica por que as chances de agravamento dos quadros respiratórios são maiores nos idosos. “Com o avanço da idade, o sistema imunológico se torna menos eficaz no combate a infecções. Essa diminuição da capacidade de defesa faz com que os idosos sejam mais suscetíveis a quadros graves de doenças respiratórias, como as causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório que, tradicionalmente, afeta mais bebês e crianças”, avalia Chebabo. Comorbidades Muitos idosos vivem com doenças crônicas, como cardiopatias, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), asma, diabetes ou insuficiência renal. Essas condições preexistentes aumentam o risco de complicações severas quando há infecção por um vírus respiratório, podendo levar a descompensações cardíacas e hospitalizações prolongadas. “Os sintomas do VSR em idosos, muitas vezes confundidos com um resfriado comum, podem evoluir rapidamente para quadros graves, e, em situações extremas, podem levar à morte”, comentou o infectologista. Estudo da Fiocruz mostra que a taxa de letalidade por VSR entre idosos no Brasil alcançou 26% entre 2013 e 2023 – 20 vezes maior do que em crianças. Em idosos com insuficiência cardíaca, o risco de hospitalização pelo vírus pode ser 33 vezes maior do que em idosos sem essa condição. Mesmo após a alta hospitalar, um em cada três idosos que foram internados por vírus respiratórios, como VSR ou influenza, frequentemente relatam perda de funcionalidade para realizar atividades do dia a dia, com o impacto dessas infecções na qualidade de vida e na autonomia. Vacinação Como prevenção com a chegada das épocas mais frias, a vacinação se destaca como uma das estratégias mais eficazes para proteger a população idosa. “Além da imunização, medidas preventivas que já aprendemos durante a pandemia são fundamentais: lavar as mãos frequentemente, usar máscara caso apresente sintomas gripais, manter os ambientes arejados, evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes”, completa Alberto Chebabo.

Junho Verde: O que você precisa saber sobre Escoliose.

No mês de junho, o CTC Spine Care se une à campanha Junho Verde, que busca conscientizar a população sobre a escoliose, uma curvatura anormal da coluna vertebral que pode afetar pessoas de todas as idades, especialmente crianças e adolescentes. Identificar precocemente os sinais da escoliose é essencial para o sucesso do tratamento e para garantir qualidade de vida ao paciente. O que é Escoliose? A escoliose é caracterizada por uma curvatura lateral da coluna, em formato de “S” ou “C”, que pode surgir de forma idiopática (sem causa conhecida), congênita ou neuromuscular. Em muitos casos, o problema é silencioso, e os sinais podem ser sutis, como um ombro mais alto que o outro, cintura assimétrica ou inclinação do tronco. Dr. Diogo Barbosa de Carvalho trata da saúde da coluna há mais de 15 anos. “A maioria dos casos de escoliose idiopática surge durante a adolescência, uma fase de rápido crescimento ósseo. Por isso, é fundamental que pais, professores e profissionais da saúde estejam atentos aos primeiros sinais”, alerta o Dr. Diogo Barbosa de Carvalho, ortopedista especialista em coluna do CTC Spine Care. Como Identificar? Durante o crescimento, exames simples como o teste de Adams (em que o paciente se inclina para frente) e a observação postural podem indicar a necessidade de avaliação mais detalhada. A confirmação do diagnóstico é feita por exames de imagem, como radiografias da coluna. “É comum os pacientes chegarem ao consultório já com a curvatura em estágio avançado. Se diagnosticada no início, a escoliose pode ser tratada com métodos não cirúrgicos, evitando evoluções mais graves”, explica o Dr. Ricardo Miranda, também ortopedista especialista em coluna e integrante da equipe do CTC. Opções de Tratamento O tratamento da escoliose varia conforme o grau da curvatura, a idade do paciente e a progressão da deformidade. Entre as opções estão: No CTC Spine Care, os pacientes têm acesso a tratamentos modernos e minimamente invasivos, como a cirurgia endoscópica da coluna e o acompanhamento multidisciplinar com fisioterapeutas, nutricionistas e equipe de reabilitação especializada. “O tratamento da escoliose exige uma abordagem individualizada e, acima de tudo, humanizada. Cada paciente tem uma história e precisa de uma estratégia adaptada ao seu caso. Por isso, apostamos em tecnologia, ciência e cuidado”, reforça o Dr. Marcel Peres, especialista em cirurgia endoscópica da coluna. CTC Spine Care: Centro de Referência em Coluna Vertebral Com uma estrutura moderna e equipe altamente especializada, o CTC Spine Care é referência nacional no diagnóstico e tratamento das doenças da coluna. Reconhecido como Centro de Referência em Cirurgia Endoscópica de Coluna Vertebral pela USP de Ribeirão Preto, o CTC também é um polo de educação e formação médica, com os três médicos atuando como professores adjuntos. Neste Junho Verde, o CTC reforça seu compromisso com a saúde e bem-estar da população, promovendo informação de qualidade, atendimento humanizado e acesso a tratamentos atualizados e seguros. Agende sua Avaliação Se você ou alguém próximo apresenta sinais de escoliose, não espere os sintomas se agravarem. Agende uma avaliação com um dos nossos especialistas e conheça os caminhos para uma vida com mais qualidade e saúde da coluna. Centro de Tratamento da Coluna Vertebral – CTC Spine Care Rua Cel. Cacildo Arantes, 543 – Chácara Cachoeira, Campo Grande – MS (67) 3015-3414 ou 67 99353-0839 www.ctcspinecare.com.br Instagram @ctcspinecare

Cresce número de fumantes no Brasil pela 1ª vez desde 2007, alerta Ministério da Saúde

Após quase duas décadas de queda, o Brasil registrou um aumento preocupante no número de fumantes adultos. Segundo dados preliminares do Ministério da Saúde divulgados nesta quarta-feira (28), a taxa de fumantes passou de 9,3% para 11,6% em 2024. O levantamento foi feito nas capitais e no Distrito Federal e apresentado em alusão ao Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio). Esse é o primeiro crescimento da série histórica iniciada em 2006. Entre os homens, o índice subiu de 11,7% para 13,8%. Entre as mulheres, foi de 7,2% para 9,8%. 🚬 Alerta aceso entre os jovens De acordo com Letícia Cardoso, diretora do Departamento de Doenças Crônicas do Ministério, o aumento já havia sido identificado entre jovens de 18 a 34 anos em 2023, e agora aparece na média nacional. Ela defende a adoção urgente de políticas públicas mais duras voltadas à prevenção. A pesquisa também revelou que o uso de cigarros eletrônicos está em alta entre as mulheres, dobrando de 1,4% para 2,6%. Apesar da proibição da Anvisa desde 2009, os vapes seguem ganhando espaço, especialmente entre o público jovem. 💸 Custo social maior que o lucro Durante o evento, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) revelou que o custo do cigarro para o sistema de saúde é cinco vezes maior que a arrecadação de impostos sobre o produto. Em 2019, houve uma morte associada ao cigarro para cada R$ 156 mil de lucro com a venda legal do produto. Entre os fatores que contribuíram para o aumento do tabagismo, destacam-se: O Ministério da Saúde pretende ampliar as ações de combate ao tabagismo e estender os levantamentos epidemiológicos para além das capitais, com o objetivo de conter a tendência de alta.

Governo informa aplicação de R$ 662 milhões na área da Saúde

De janeiro a abril deste ano, o Governo de Mato Grosso do Sul destinou R$ 662,253 milhões para a área da Saúde. A informação foi dada na tarde desta quinta-feira (29) por representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES) à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (ALEMS) durante audiência pública para prestação de contas do relatório detalhado do primeiro quadrimestre de 2025. A reunião, realizada no plenarinho Nelito Câmara, na Casa de Leis, foi coordenada pelo deputado Lucas de Lima (sem partido), presidente da Comissão de Saúde. “A Secretaria de Saúde nos traz hoje o relatório do primeiro quadrimestre do ano de 2025 para que possamos fiscalizar, aqui na Assembleia, esses investimentos do Governo. E esse relatório fica disponível à toda população. É importantíssimo a gente conhecer e se aprofundar sobre esse assunto, pois a saúde é uma pauta fundamental em Mato Grosso do Sul”, considerou o deputado Lucas de Lima. Pelo Governo, participaram da reunião a secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone, o gerente de Instrumentos de Planejamento para Gestão do SUS da SES, Waldeir Sanches, além de técnicos da pasta, que apresentaram detalhes das aplicações e investimentos realizados pelo Governo em Saúde. De acordo com a apresentação, o Governo do Estado empenhou R$ 1,011 bilhão em recursos para a Saúde no primeiro quadrimestre deste ano. Deste montante, foram liquidados R$ 724,626 milhões e pagos R$ 662,253 milhões. A maior parte dos desembolsos (efetivamente pagos) é de recursos estaduais, totalizando R$ 559,494 milhões, o que correspondeu a 84,5%. Do Governo federal, Mato Grosso do Sul recebeu e aplicou na área da Saúde R$ 75,084 milhões de Fundo a Fundo (11,3% do total pago), R$ 6,276 milhões para o piso da enfermagem (1%), R$ 8,577 milhões relativos a convênios (1,3%) e R$ 12,82 milhões referentes a outros recursos vinculados à Saúde (1,9%). Entre as informações detalhadas pela equipe do Governo, está a referente à aplicação de recursos no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS). Os recursos destinados para reformas da unidade somaram R$ 5,421 milhões, compreendendo uma área de 16.336,48 metros quadrados. De recurso federal, foram R$ 2,192 milhões e a contrapartida do Governo estadual correspondeu a R$ 3,229 milhões. Também foi informado, entre outros investimentos, a destinação de R$ 15,481 milhões para reforma e ampliação do Laboratório Central de Saúde Pública/MS (Lacen/MS). Para o prédio existente, Mato Grosso do Sul recebeu R$ 985,5 mil em recurso federal, e aplicou, em contrapartida, R$ 971,18 mil; e para a ampliação (prédio novo), foram aplicados pelo Governo do Estado R$ 13,514 milhões. Os principais ambientes da ampliação são os laboratórios, ensino e pesquisa. Durante o primeiro quadrimestre deste ano, foram realizados 5,140 milhões de procedimentos no setor de atenção especializada e hospitalar, segundo informaram os técnicos da SES. Isso demandou o total de R$ 29,915 milhões em desembolsos. Na sequência, está a assistência farmacêutica, com 4,220 milhões de procedimentos, com recursos correspondentes a R$ 2,666 milhões. Na urgência e emergência, foram realizados 146.754 procedimentos; na atenção psicossocial, 73; na vigilância em saúde, 16.377; e na atenção básica, 6.052 procedimentos. A apresentação completa do relatório possa ser acessada aqui. Obrigatoriedade A Lei Complementar 141/2012, no parágrafo 5º do artigo 366, determina que o gestor do SUS apresente relatórios quadrimestrais em audiência pública na Casa Legislativa do ente da Federação até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro. De acordo com a lei, os relatórios devem conter, no mínimo, informações sobre o montante e fonte dos recursos aplicados; auditorias realizadas ou em fase de execução no período e suas recomendações e determinações; e oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial própria, contratada e conveniada, com indicadores de saúde da população. Comissão Regulamentada pelo Regimento Interno da ALEMS (Resolução 65/2008), a Comissão de Saúde analisa os assuntos relativos à saúde pública em geral, à organização institucional da saúde pública, à gestão de pessoal das categorias de trabalhadores envolvidas no SUS, entre outros temas. Presidida pelo deputado Lucas de Limas, a Comissão de Saúde da ALEMS tem como membros titulares os deputados Caravina (PSDB), vice-presidente, Antonio Vaz (Republicanos) e Junior Mochi (MDB) e a deputada Lia Nogueira (PSDB).

Camila Jara celebra retirada total do câncer após duas cirurgias

A deputada federal Camila Jara (PT-MS) anunciou que passou por duas cirurgias para tratar um câncer na tireoide e celebrou a retirada completa dos tumores. Aos 30 anos, a parlamentar segue em recuperação após uma tireoidectomia total realizada no último dia 12, procedimento que removeu a glândula tireoide e linfonodos comprometidos. A primeira intervenção aconteceu em março, quando foi retirado um nódulo suspeito. Após exames confirmarem a presença de dois nódulos malignos, a segunda cirurgia foi indicada e bem-sucedida. Camila recebeu alta hospitalar e agora se prepara para a próxima fase do tratamento: a iodoterapia, prevista até o final do ano. “Passei por duas cirurgias e posso dizer com confiança: o poder da oração, as mensagens positivas e o rigor técnico dos profissionais de saúde são uma combinação poderosa”, afirmou a deputada em nota. Mesmo diante do diagnóstico e do tratamento, Camila reafirma seu compromisso com a política e com as transformações sociais. Ela destacou que a experiência a fortaleceu e a encheu de gratidão: “Essa doença me ensinou muito sobre a vida, os limites e a força que temos. Saí do hospital mais apaixonada pela vida e pronta para viver com ainda mais intensidade.” A deputada segue com acompanhamento médico regular e, por ora, permanecerá em repouso domiciliar. Camila também agradeceu o apoio recebido durante o período de internação e tratamento, e garantiu que em breve estará de volta às ruas e atividades públicas.

Campo Grande e Três Lagoas terão regulação unificada de leitos do SUS

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) anunciou a criação de uma Central Única de Regulação da Urgência e Emergência para as regiões de Campo Grande e Três Lagoas. A medida, pactuada na última sexta-feira (23) durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), promete agilizar o acesso a leitos hospitalares, eliminar duplicidades e melhorar a gestão da rede pública de saúde. A nova estrutura será gerida pelo Complexo Regulador Estadual (Core) e unificará as duas centrais que atualmente funcionam separadamente, garantindo mais agilidade e equidade na distribuição de leitos de urgência e emergência no SUS. 📊 O que muda com a Central Única? “Com essa unificação, vamos sair de um modelo fragmentado para uma gestão moderna e integrada. A resposta será mais rápida para quem mais precisa”, destacou o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões Corrêa. Segundo a superintendente de Gestão Estratégica da SES, Maria Angélica Benetasso, a Central Única representa um marco na organização da rede hospitalar: “Vamos garantir o acesso com mais agilidade e respeito à integralidade do cuidado”. A implantação da medida será feita em quatro etapas: diagnóstico situacional, planejamento, execução e monitoramento contínuo.