Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

MS é pioneiro na produção de absorventes em presídios para promover dignidade e inclusão

Mato Grosso do Sul se destaca como o primeiro estado brasileiro a implantar, de forma prática e efetiva, o Programa Dignidade Menstrual, uma iniciativa voltada à produção de absorventes higiênicos dentro de unidades prisionais femininas. O projeto não só atende às necessidades de mulheres privadas de liberdade, mas também beneficia mulheres em situação de vulnerabilidade social, promovendo acesso a itens básicos de higiene e reforçando políticas públicas de inclusão e saúde menstrual. A ação é coordenada pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e integra uma proposta nacional da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais). O programa teve início com a capacitação de mulheres privadas de liberdade e já está em funcionamento nos presídios femininos Irmã Irma Zorzi, em Campo Grande, e de Rio Brilhante, com a participação ativa de 17 reeducandas. “Com essa iniciativa, e todo o empenho de nossas equipes de policiais penais envolvidos, o Mato Grosso do Sul reafirma seu compromisso com a inclusão social, a dignidade das pessoas que menstruam e a ressocialização das internas por meio do trabalho produtivo”, destacou o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini. A iniciativa também prevê a ampliação das oficinas para outras unidades prisionais femininas nos municípios de Corumbá e Ponta Porã, que já receberam os equipamentos necessários. Futuramente, unidades masculinas também poderão ser contempladas com a implantação do projeto. Mais do que ressocialização e capacitação com direito à remição de pena, o projeto já impacta a comunidade externa. Em Rio Brilhante, por exemplo, a produção dos absorventes foi ampliada por meio de uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação, permitindo a distribuição em escolas, unidades de saúde e instituições assistenciais. Para a coordenadora-geral de Cidadania e Alternativas Penais da Senappen, Cíntia Rangel Assumpção, o trabalho realizado em Mato Grosso do Sul já se tornou exemplo nacional. “O estado está servindo de referência para o restante do país”, destacou. A proposta representa um avanço concreto na construção de políticas públicas que aliam saúde, dignidade menstrual e reintegração social, e já inspira outros estados, como o Rio de Janeiro, a replicarem o modelo. Fonte: Vivianne NunesCapital News

Detecção precoce do autismo ajuda na alfabetização e inclusão escolar

Moradora de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, a neurocientista e biomédica Emanoele Freitas começou a perceber que o filho, Eros Micael, tinha dificuldades para se comunicar quando ele tinha 2 anos. “Foi, então, que veio o diagnóstico errado de surdez profunda. Só com 5 anos, com novos exames, descobriu-se que, na realidade, ele ouvia bem, só que ele tinha outra patologia. Fui encaminhada para a psiquiatra, e ela me deu o diagnóstico de autismo. Naquela época, não se falava do assunto”, diz a mãe do jovem, que hoje tem 21 anos. Ser de um grau menos autonomo do espectro autista, também chamado de nível 3 de suporte, trouxe muitas dificuldades na vida escolar, que Eros frequentou até o ensino fundamental, com quase 15 anos. “O Eros iniciou na escola particular e, depois, eu o levei para a escola pública, que foi onde eu realmente consegui ter uma entrada melhor, ter uma aceitação melhor e ter profissionais que estavam interessados em desenvolver o trabalho”, acrescenta Emanoele. “Ele não conseguia ficar em sala de aula e desenvolver a parte acadêmica. Ele tem um comprometimento cognitivo bem acentuado. Naquele momento, vimos que o primordial era ele aprender a ser autônomo. Ele teve mediador, o professor que faz sua capacitação em mediação escolar. Meu filho não tinha condições de estar em uma sala de aula regular, e ele ficava em uma sala multidisciplinar”. A inclusão escolar e a alfabetização de crianças e adolescentes do espectro autista estão entre os desafios para a efetivação de direitos dessa população, que tem sua existência celebrada nesta quarta-feira (2), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para difundir informações sobre essa condição do neurodesenvolvimento humano e combater o preconceito.  Diretora-executiva do Instituto NeuroSaber, a psicopedagoga e psicomotricista Luciana Brites explica que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno de neurodesenvolvimento caracterizado por déficits de interação social, problemas de comunicação verbal e não verbal e comportamentos repetitivos, com interesses restritos. Características comuns no autismo são pouco contato visual, pouca reciprocidade, atraso de aquisição de fala e linguagem, desinteresse ou inabilidade de socializar, manias e rituais, entre outros. “Por volta dos 2 anos, a criança pode apresentar sinais que indicam autismo. O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento. Como o transtorno é um espectro, algumas crianças com autismo falam, mas não se comunicam, ou são pouco fluentes e até mesmo não falam nada. Uma criança com autismo não verbal se alfabetiza, mas a dificuldade muitas vezes é maior”, diz Luciana. O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM, na sigla em inglês) estabelece atualmente que as nomenclaturas mais adequadas para identificar as diferentes apresentações do TEA são nível 1 de suporte, nível 2 de suporte e nível 3 de suporte, sendo maior o suporte necessário quanto maior for o nível.  Aprendizado A psicopedagoga ressalta que os desafios que surgem no processo de alfabetização no autismo não impedem que ele ocorra na maioria das vezes. “É possível a inserção do autista no ensino regular. A questão da inclusão é um grande desafio para qualquer escola, porque estamos falando de uma qualificação maior para os nossos professores”. Segundo Luciana, o mais importante é considerar a individualidade de cada aluno no planejamento pedagógico, fazendo as adaptações necessárias. “Atividades que podem estimular a consciência fonológica de crianças com autismo são, por exemplo, com sílabas, em que você escolhe uma palavra e estimula a repetição das sílabas que compõem a palavra. Outra dica são os fonemas, direcionando a atenção da criança aos sons que compõem cada palavra, sinalizando padrões e diferenças entre eles. Já nas rimas, leia uma história conhecida e repita as palavras que rimem”. A psicopedagoga acrescenta que as crianças autistas podem ter facilidade na identificação direta das palavras, ou seja, conseguem decorar facilmente, mas têm dificuldade nas habilidades fonológicas mais complexas, como perceber o seu contexto. “A inclusão é possível, mas a realidade, hoje, do professor, é que muitas vezes ele não dá conta do aluno típico, quem dirá dos atípicos. Trabalhar a detecção precoce é muito importante para se conseguir fazer a inserção de uma forma mais efetiva. É muito importante o sistema de saúde, junto com o sistema de educação, olhar para essa primeira infância para fazer essa detecção do atraso na cognição social. Por isso, é muito importante o trabalho da escola com o posto de saúde”, afirma Luciana. A especialista destaca que a inclusão é um tripé e depende de famílias, escolas e profissionais de saúde. “Professor, sozinho, não faz inclusão. Tudo começa na capacitação do professor e do profissional de saúde. É na escola que, muitas vezes, são descobertos os alunos com algum transtorno e encaminhados para equipes multidisciplinares do município”. Mãe em tempo integral A dona de casa Isabele Ferreira da Silva Andrade, mãe de dois filhos autistas, Pérola, de 7 anos, e Ângelo, de 3 anos. Isabele Ferreira/Arquivo Pessoal Moradora da Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro, a dona de casa Isabele Ferreira da Silva Andrade é mãe de duas crianças do espectro autista, Pérola, de 7 anos, e Ângelo, de 3 anos. Ela explica que o menino tem “autismo moderado”, ou nível 2 de suporte com atrasos cognitivos e hiperatividade. Já a filha, mais velha, tem “autismo leve”, nível 1 de suporte, e epilepsia. “Eu a levei no pediatra porque ela já tinha 2 anos e estava com o desenvolvimento atrasado, não falava muito. Ela falava uma língua que ninguém entendia. Vivia num mundo só dela, não brincava, não ria. Comecei a desconfiar. O pediatra me explicou o que era autismo e disse que ela precisava de acompanhamento. Eu a levei para o neurologista, para psicólogo, fonoaudióloga. Fiz alguns exames que deram alteração”, lembra Isabele. “Já meu filho foi muito bem até 1 ano de idade. Depois de1 ano, começou a regredir. Parou de comer, parou de brincar, não queria mais andar. Chorava muito. Comecei a achar estranho. Ele foi encaminhado ao Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da prefeitura. Fizeram a avaliação dele lá, por uma equipe multidisciplinar. Tentei continuar trabalhando, mas com as demandas da Pérola e do Ângelo, tive que parar de trabalhar

Hospital Regional convoca 164 aprovados em concurso público de 2024

O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) anunciou a convocação de 164 profissionais aprovados no concurso público realizado em 2024 pela Fundação Serviços de Saúde (Funsau). O decreto com a autorização para nomeação foi publicado no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (1º). Serão chamados 96 enfermeiros e 35 médicos, além de outros profissionais da saúde para completar o quadro de servidores da unidade hospitalar. A convocação também inclui vagas destinadas a pessoas com deficiência (PcDs), negros e indígenas, conforme previsto em edital. O concurso ofereceu ao todo 279 vagas de níveis fundamental, médio e superior. Neste momento, a convocação contempla 162 vagas para cargos de nível superior, com destaque para a área da enfermagem, que receberá o maior número de profissionais. Confira os cargos que serão convocados: A nomeação seguirá a ordem de classificação dos candidatos que foram aprovados em todas as etapas do concurso, dentro da validade do certame. Os nomes dos convocados ainda não foram divulgados oficialmente.

Infraestrutura de vacinação de Mato Grosso do Sul terá reforço com aquisição de novos equipamentos

A aquisição de equipamentos visa aprimorar a infraestrutura das salas de vacina, garantindo melhor conservação e controle das doses Manter a conservação adequada de vacinas é um dos desafios da saúde pública, e Mato Grosso do Sul dá um passo importante para fortalecer sua rede de imunização. Com a aquisição de kits para salas de vacina em todo o estado, a infraestrutura desses espaços será aprimorada, garantindo maior segurança no armazenamento e no registro das doses aplicadas. A compra dos equipamentos será realizada pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) com recursos provenientes de uma emenda parlamentar da senadora Soraya Thronicke. O investimento totaliza R$ 9.380.681,00 (nove milhões, trezentos e oitenta mil, seiscentos e oitenta e um reais). Após a aquisição, os equipamentos serão entregues aos 79 municípios sul-mato-grossenses, beneficiando um total de 439 salas de vacina. Cada unidade receberá um conjunto composto por refrigerador para conservação de imunobiológicos (capacidade de 300 litros, temperatura de 2º a 8ºC), computador desktop, nobreak e ar-condicionado tipo split. A distribuição será feita em duas etapas: na primeira fase, 197 salas de vacina serão contempladas, e, na segunda, mais 242 unidades receberão os equipamentos. O gerente de Imunização da SES, Frederico Moraes, afirma que o investimento fortalece a rede de imunização do estado e demonstra o compromisso da SES com a ampliação do acesso a vacinas e com a saúde pública como um todo. “A estruturação das salas de vacina é um passo fundamental para garantir a qualidade do serviço prestado à população. Com a aquisição desses novos equipamentos, estamos reforçando a segurança no armazenamento e na conservação dos imunizantes, assegurando que cheguem à população em perfeitas condições. Além disso, a informatização dos atendimentos permitirá um controle mais eficiente da aplicação das doses, beneficiando diretamente os usuários do SUS (Sistema Único de Saúde)”, afirma. O objetivo é estruturar os postos de vacinação em diversas regiões do estado, assegurando condições adequadas para armazenamento e manuseio das vacinas, além de melhorar a informatização dos atendimentos. A iniciativa reforça a importância de investir na estruturação das salas de vacina, garantindo não apenas a preservação dos imunizantes, mas também a qualidade do serviço prestado à população. Kamilla Ratier, Comunicação SESFoto: Bruno Rezende/Secom

Preço dos remédios pode subir até 5% a partir de hoje

A partir desta segunda-feira (31), entra em vigor o novo teto de reajuste dos preços de medicamentos no Brasil. A atualização foi definida pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que autorizou um reajuste máximo de 5% para este ano. A medida estabelece um limite para o aumento dos valores praticados, com o objetivo de evitar abusos e proteger o consumidor. No entanto, a aplicação do reajuste não é automática. Cabe às farmacêuticas, distribuidoras e estabelecimentos comerciais decidirem se irão ou não aplicar o aumento, dentro dos percentuais autorizados e conforme a concorrência do mercado. Como será o reajuste por categoria Os medicamentos são divididos em três categorias, e os percentuais de reajuste variam conforme o nível de concorrência dos genéricos em cada faixa: O índice autorizado para 2025 é superior ao reajuste de 4,5% aplicado no ano anterior, que havia sido alinhado à inflação. A tabela completa com os preços máximos permitidos está disponível no site da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“Chegamos ao fundo do poço”, lamenta Rinaldo sobre crise na Santa Casa

A crise na Santa Casa de Campo Grande preocupa deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), após a Justiça determinar o repasse imediato do montante de mais de R$ 46 milhões, pactuados com a Prefeitura de Campo Grande, que está em atraso. A informação é do deputado Professor Rinaldo Modesto (Podemos), que disse lamentar a situação. “Chegamos ao fundo do poço, se é que há o fundo, chegamos a esse local. Digo isso com muita tristeza. Nunca usei microfone para usar da demagogia, não faz parte da minha natureza, mas a realidade é que estamos tratando de vidas e quando eu digo isso é que eu vi ontem que três médicos que foram até a delegacia fazer boletim de ocorrência de preservação de direitos, alegando o risco de perdermos a vida de 70 pacientes por falta de insumos para cirurgias. Isso é lamentável”, discursou. De acordo com o Rinaldo, há familiares de pacientes alegando que receberam telefonema de marcação de cirurgia após 60 dias do falecimento de quem estava esperando.  “Ao longo da campanha foram dezenas de testemunhos como esse, mas a situação é muito pior que imaginávamos. Não tem um dia que eu não recebo pessoas que estão há anos precisando de atendimento. Por isso faço o apelo à Prefeitura que ressarça a Santa Casa a dívida que tem, com  a contratualização tripartite, deixou de pagar. A Saúde está colapsada. A preocupação é de todos nós”, ressaltou. Rinaldo sugeriu pedido de ajuda da Prefeitura aos membros da bancada federal, pois é na Santa Casa que são resolvidos os casos de maior complexidade no estado. “Não deixe as pessoas morrerem de forma indigente. Sem contar os inúmeros que estão em uma cama com dor, à espera. E eu que achei que a pandemia ia ensinar o povo a ter mais empatia, mas parece que não mudou nada. A culpabilidade era em cima do ex-prefeito e agora? Não é possível que no momento de maior vulnerabilidade, contribui com os impostos e não tem o retorno com o atendimento. Fico na torcida que nenhuma vida venha se perder pela insensibilidade da gestão”, concluiu. O deputado Pedro Kemp (PT) concordou dizendo que a necessidade é urgente, tendo em vista que a Santa Casa também atende pacientes do interior. “O que é revoltante é que lembramos muito bem do processo eleitoral o discurso que tudo estava uma maravilha. E parece que está falida, não só na área da Saúde, mas podem ver nas outras áreas que a Prefeitura não consegue dar respostas mínimas aos buracos, aos CRAS, aos conselhos tutelares, sem condições mínimas. Quem sente muito de perto é quem mais precisa do atendimento, de fazer um exame mais completo. Fiquei muito preocupado com os médicos registrando na polícia, nunca vi isso. A prefeitura precisa dar prioridade”, destacou Kemp.

Governo MS abre nova frente de cirurgias ortopédicas pelo SUS na região leste do Estado

Ação teve início semana passada na Fundação Hospitalar de Costa Rica com 36 procedimentos realizados em apenas três dias Alvo de alta procura e com crescente demanda de judicialização, as cirurgias ortopédicas realizadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) ganharam uma nova frente de atendimento nesta semana, com a contratualização da SES (Secretaria Estadual de Saúde) e a Fundação Hospitalar de Costa Rica. Os atendimentos tiveram início na última segunda-feira (24), com o início das cirurgias ortopédicas para procedimentos de prótese de quadril, joelho e reposição de ligamento e menisco. Entre 24 e 27 de março, foram realizadas 36 cirurgias. As avaliações estão sendo feitas desde o final de fevereiro, atendendo pacientes de Costa Rica e região. “A demanda por cirurgias ortopédicas é um desafio que temos enfrentado e, para acelerar a realização dos procedimentos, o ‘MS Saúde: Mais Saude, Menos Fila’ tem trabalhado na expansão da oferta de serviços ortopédicos ao longo do último ano. A SES tem feito a contratualização com hospitais em diversas regiões, garantindo que as cirurgias necessárias sejam realizadas mais perto da população”, explica a Superintendente de Gestão Estratégica da SES, Maria Ângela Benetasso. Regionalização em prática Ela detalha que a estratégia atende diretamente ao princípio da regionalização, com foco nos cinturões de média complexidade. A proposta é que as cidades vizinhas às referências de alta complexidade assumam os atendimentos de média complexidade. No caso da Costa Rica, que está inserida no cinturão da Costa Leste, a cidade absorve casos de média complexidade, garantindo que procedimentos como as cirurgias ortopédicas sejam realizados o mais próximo possível do paciente. Desta forma, os atendimentos passam a ser feitos perto da casa do paciente, enquanto os centros maiores, como Três Lagoas, ficam focados nos casos mais graves. “Toda a arquitetura construída nesse sentido visa proporcionar um atendimento mais ágil e eficaz, garantindo que a população consiga acesso rápido e de qualidade aos cuidados de saúde”, conclui. “A parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, é fundamental para garantirmos atendimentos especializados aos nossos munícipes. Por meio do Programa MS Saúde, esses atendimentos estão sendo realizados no próprio município, evitando o deslocamento dos pacientes para outras cidades e ampliando o acesso aos tratamentos necessários. Além disso, a iniciativa contribui para reduzir a demanda reprimida em nosso município e ainda beneficia moradores de outras regiões do estado”, confirma o secretário municipal de Saúde de Costa Rica, Daniel Raykson Lemos Santos. Oftalmológicos Além das cirurgias ortopédicas, Costa Rica iniciou, também nesta semana pelo Programa ‘MS Saúde: Mais Saude, Menos Fila’, atendimentos especializados em retina.  O programa oferece acompanhamento oftalmológico contínuo, evitando que os pacientes precisem se deslocar para outras cidades. Nos dias 22 e 23 de março, 86 pacientes passaram por avaliação de retina, com 47 realizando aplicações oculares. O atendimento especializado já é feito em Campo Grande, no Hospital São Julião, desde novembro de 2024; e será disponibilizado em Fátima do Sul a partir de 4 de abril deste ano. Os serviços oferecidos incluem exames, injeções intravítreas, laser e até procedimentos de vitrectomia, garantindo um tratamento completo para os pacientes. Danúbia Burema, Comunicação SESFotos: Sec. Mun. de Saúde de Costa Rica

Crise na Santa Casa: Prefeitura recorre contra pagamento de R$ 46 milhões

A Prefeitura de Campo Grande ingressou com recurso no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) para suspender uma liminar que a obriga a repassar R$ 46,3 milhões à Santa Casa no prazo de 48 horas. A administração municipal argumenta que o cumprimento imediato dessa decisão comprometeria a prestação de outros serviços essenciais à população. ​ A dívida em questão refere-se a repasses federais destinados ao hospital durante a pandemia de COVID-19. Embora reconhecidos judicialmente como devidos, esses valores ainda estão em disputa no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Santa Casa alega que os recursos são fundamentais para a manutenção dos serviços básicos. ​ Recentemente, o hospital enfrentou superlotação e falta de insumos, levando à suspensão do recebimento de novos pacientes. Diante dessa situação, a Justiça determinou o repasse emergencial dos recursos, sob pena de bloqueio dos valores diretamente das contas municipais. ​ A direção da Santa Casa alertou para o risco iminente de interrupção total dos serviços devido às dificuldades financeiras, destacando que a instituição opera há anos em situação de subfinanciamento, apesar de ser responsável por mais da metade dos atendimentos hospitalares da capital. Além disso, médicos do hospital denunciaram a falta de insumos básicos e o fechamento do setor de ortopedia, registrando boletim de ocorrência sobre a situação crítica enfrentada pela unidade. O Ministério Público de Mato Grosso do Sul acompanha de perto a crise, tendo instaurado procedimentos para apurar irregularidades nos atendimentos e o desabastecimento de medicamentos e insumos na Santa Casa.

Vacinação contra a gripe em Campo Grande: opções gratuitas e particulares

A partir de quinta-feira (27), as unidades públicas de saúde de Campo Grande iniciaram a aplicação da vacina contra a Influenza para os grupos prioritários. Simultaneamente, laboratórios da rede privada também disponibilizam o imunizante para o público em geral, com valores que podem chegar a R$ 140.​ Público-alvo da vacinação Nos serviços privados, qualquer indivíduo a partir de seis meses de idade pode receber a vacina. Já na rede pública, as primeiras semanas da campanha focam em grupos prioritários, como idosos, pessoas com comorbidades, crianças e profissionais da linha de frente. Em Campo Grande, a vacinação está disponível para bebês a partir de 6 meses, idosos com 60 anos ou mais, gestantes e puérperas.​ Além disso, podem se vacinar povos indígenas, quilombolas e pessoas em situação de rua. Profissionais da saúde, professores de todos os níveis de ensino, membros das Forças de Segurança e Salvamento, das Forças Armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário (urbano e de longa distância), portuários e funcionários dos Correios também estão incluídos.​ A proteção se estende a pessoas com deficiência permanente e à população privada de liberdade, incluindo funcionários do sistema prisional, bem como adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que cumprem medidas socioeducativas. Indivíduos com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também fazem parte do público prioritário desta etapa da campanha.​ Para receber a dose na rede pública, basta comparecer à unidade de saúde mais próxima, portando documento de identidade com foto e cartão do SUS.​ Laboratórios com vacina disponível em Campo Grande Alguns laboratórios da rede particular em Campo Grande já iniciaram a imunização contra a gripe. Segue uma lista de clínicas que oferecem a vacina, com os respectivos valores:​ Laboratório Preço Sabin R$ 135 Vaccini R$ 140 Imunitá R$ 135 Vaccine Care R$ 140 Observa-se que os preços na rede privada variam entre R$ 135 e R$ 140. É recomendável entrar em contato com os laboratórios para confirmar a disponibilidade e possíveis atualizações nos valores.​ Unidades de saúde para vacinação gratuita A vacinação gratuita está disponível em diversas Unidades de Saúde da Família (USFs) em Campo Grande. A seguir, algumas das unidades com seus respectivos endereços e horários de atendimento:​ Recomenda-se verificar os horários de funcionamento das salas de vacina nas unidades de saúde mais próximas de sua residência, pois podem variar.​ A vacinação é uma medida essencial para prevenir a gripe e suas complicações, especialmente entre os grupos mais vulneráveis. Tanto a rede pública quanto a privada oferecem opções para a imunização da população de Campo Grande.​

Médicos alertam para riscos da gripe em pessoas com mais de 60 anos

O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou em 2024 um crescimento de 189% nas hospitalizações de idosos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza, em relação a 2023. Para chamar a atenção da população para os riscos da gripe em pessoas com mais de 60 anos, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), em parceria com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), realiza nesta quarta-feira (26) o encontro Além da Gripe – Um debate sensível à gravidade dos riscos e impactos provocados pelo vírus da influenza. O objetivo do encontro é fazer um alerta sobre a sazonalidade da gripe, principalmente por conta dos baixos índices vacinais e dos riscos que este cenário pode causar para a população idosa. Segundo as entidades organizadoras, a sazonalidade está associada ao começo do outono e à mudança do clima em vários lugares do país, época em que as baixas temperaturas podem contribuir para que o vírus acabe circulando com mais intensidade, o que aumenta a necessidade de proteção e o risco de hospitalização. De acordo com as entidades, a partir dos 40 anos, o risco de ataque cardíaco aumenta em dez vezes e o de AVC oito vezes nos primeiros três dias após uma infecção por influenza e idosos permanecem com risco elevado para AVC até dois meses depois de se contaminar pelo vírus, o que reflete nas admissões em UTI, que cresceram 187% e em 157% mais óbitos. Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil