Mãe e padrasto de Sophia Ocampo são condenados por violência e homicídio em Campo Grande
Após dois dias de julgamento na 2ª Vara do Tribunal do Júri, o caso da pequena Sophia Ocampo chegou ao fim. Mãe e padrasto da criança, Stephanie de Jesus e Christian Campoçano, foram condenados a 52 anos de prisão pelo assassinato da menina, ocorrido em janeiro de 2023. Christian recebeu 32 anos por homicídio qualificado e estupro de vulnerável. Já Stephanie foi sentenciada a 20 anos por homicídio qualificado e omissão. A promotoria apresentou provas contundentes, incluindo vídeos e áudios, que revelaram a rotina de violência enfrentada por Sophia. Com apenas dois anos e sete meses, ela sofreu inúmeras agressões antes de ser morta. O caso destacou falhas no sistema de proteção à infância, já que a criança havia passado por mais de 30 atendimentos médicos sem que medidas efetivas fossem tomadas. Durante o julgamento, os réus negaram responsabilidade. Stephanie afirmou ser vítima de violência doméstica, enquanto Christian tentou transferir a culpa para a mãe, negando os crimes. No entanto, o júri, composto por quatro homens e três mulheres, rejeitou essas versões. A sentença foi proferida pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos na noite desta quinta-feira (5). A trágica morte de Sophia reacendeu debates sobre políticas de proteção à infância. Entre as propostas discutidas está a criação da Casa da Criança, um espaço semelhante à Casa da Mulher Brasileira, mas voltado a menores vítimas de violência. No entanto, quase dois anos após o crime, a iniciativa ainda não saiu do papel, evidenciando os desafios na proteção dos mais vulneráveis.
Justiça: assassinos de Marielle Franco e Anderson Gomes são condenados após 6 anos
O caso Marielle Franco permanece entre os mais emblemáticos do país, mobilizando discussões sobre violência e milícias no Rio de Janeiro. Em 2024, três suspeitos de serem mandantes foram presos, e as investigações sugerem que o crime envolveu disputas territoriais e de poder.
CNJ aprova nova regra para divórcios, inventários e partilha de bens
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou uma nova regulamentação que altera as regras para divórcios, inventários e partilha de bens no Brasil. A partir de agora, esses procedimentos podem ser realizados diretamente em cartórios, mesmo que envolvam menores de idade ou pessoas incapazes, desde que sejam feitos de forma consensual entre as partes.