Casos de viroses aumentam no verão: veja como se prevenir e tratar

Com a chegada do verão, aumenta a incidência de viroses gastrointestinais e intoxicações alimentares, muitas vezes relacionadas à exposição ao calor e à contaminação de alimentos e água. O calor intenso e as aglomerações em praias e áreas turísticas contribuem para a proliferação de vírus como rotavírus, norovírus e adenovírus, responsáveis pela gastroenterocolite aguda (GECA), uma inflamação que afeta estômago e intestinos, causando diarreia, vômitos e outros sintomas. A principal forma de tratamento dessas viroses é a hidratação, que pode ser feita com água, água de coco ou soro caseiro. Nos casos mais graves, pode ser necessária hidratação venosa. Além disso, recomenda-se uma alimentação leve e temporária suspensão do leite de vaca para minimizar a diarreia. Medicamentos para controle de febre e enjoo também podem ser prescritos, e o uso de probióticos auxilia na recuperação da flora intestinal. A prevenção exige cuidados simples, como lavar as mãos frequentemente, higienizar frutas e verduras, consumir água potável e manter alimentos perecíveis refrigerados. Outras medidas incluem evitar aglomerações em áreas litorâneas durante a alta temporada e sempre verificar a procedência dos alimentos. Em caso de sintomas persistentes por mais de três dias, é fundamental buscar atendimento médico. É importante lembrar que os antibióticos não são eficazes contra vírus e só devem ser usados sob orientação médica em casos específicos. A conscientização e a adoção de medidas preventivas são essenciais para aproveitar o verão com mais saúde e segurança.
MS tem alertas para chuva intensa e baixa umidade nesta quinta-feira

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois alertas válidos para esta quinta-feira (9) em Mato Grosso do Sul, abrangendo diferentes regiões do Estado. Os avisos incluem risco de chuvas intensas e baixa umidade relativa do ar.
Águas Guariroba adota medidas para proteger colaboradores do calor extremo

Devido às altas temperaturas e ao clima seco em Campo Grande, a Águas Guariroba implementou um plano de ação para garantir a segurança e o bem-estar dos seus colaboradores de campo. Além de fornecer água de qualidade, a concessionária distribui isotônicos, picolés e gelo.
Persistência da onda de calor prolonga altas temperaturas até maio

A atual onda de calor no Brasil, a quarta registrada este ano, deverá persistir até a segunda semana de maio, segundo previsões da Climatempo. Inicialmente esperado para terminar esta semana, o fenômeno foi prolongado devido a condições climáticas que mantêm as temperaturas acima da média em várias partes do país. Extensão e impacto da onda de calorO centro-sul do Brasil está enfrentando as maiores elevações, com estados como Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, sul de Goiás, e sul do Mato Grosso, experimentando temperaturas mais de 5°C acima do habitual. Esta onda de calor, que começou em 22 de abril, é impulsionada por uma forte área de alta pressão que impede o avanço das frentes frias para as regiões Sudeste e Centro-Oeste, resultando em condições secas e mais quentes que o normal. Efeitos nas capitaisVárias capitais têm registrado temperaturas significativamente altas. No Rio de Janeiro, por exemplo, os termômetros atingiram marcas acima de 38°C, liderando as temperaturas mais altas do país no último domingo, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Previsões de picos de calorEstá previsto que o país experimente dois picos de calor durante a extensão do fenômeno. As temperaturas nos dias de pico podem ser até 7°C mais altas do que a média, afetando diversas capitais: Belo Horizonte: Previsão de 32°C em 03/05.Brasília: 30°C em 30/04.Campo Grande: 34°C em 06/05.Cuiabá: 36°C em 07/05.Curitiba: 32°C em 02/05 e 08/05.Florianópolis: 32°C em 07/05.Goiânia: 36°C em 07/05.Porto Alegre: 33°C em 07/05.Rio de Janeiro: 35°C em 03/05.São Paulo: 32°C em 02/05 e 08/05.Vitória: 33°C em 03/05. Explicação científicaMaria Clara Sassaki, especialista em meteorologia, explica que as ondas de calor ocorrem quando massas de ar quente e seco são reforçadas por bloqueios atmosféricos, que são padrões de ventos na alta atmosfera que impedem o avanço de frentes frias, desviando-as para o oceano. Isso resulta na intensificação da massa de ar quente sobre o continente. Este prolongamento da onda de calor serve como um lembrete crítico dos efeitos das mudanças climáticas e da necessidade de preparação adequada para enfrentar temperaturas extremas.