‘Atentado’ em Brasília: o que se sabe sobre as explosões na Praça dos Três Poderes
Na noite desta quarta-feira (13), a Praça dos Três Poderes em Brasília foi palco de uma série de explosões que resultaram na morte de Francisco Wanderley Luiz. O incidente ocorreu em duas etapas, com explosões quase simultâneas no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados e em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). As autoridades continuam investigando os eventos, que levantaram questões sobre segurança e intenções terroristas. Francisco Wanderley Luiz, identificado como o dono do veículo que explodiu, foi o único morto no incidente. Conhecido como Tiu França, ele era ex-candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, Santa Catarina. A polícia encontrou um relógio com contagem regressiva e vários artefatos explosivos em seu corpo e veículo, sugerindo um ato premeditado de autoextermínio e ataque. Antes das explosões, Francisco tentou entrar no STF, exibindo explosivos para um vigilante e detonando um artefato em seu corpo. Mensagens enviadas por ele no WhatsApp indicavam sua intenção de cometer o atentado. A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal estão conduzindo investigações separadas, tratando o caso como um ato terrorista. Testemunhas relataram o caos e o barulho intenso das explosões. A Praça dos Três Poderes foi isolada, e uma varredura completa está em andamento para garantir a segurança do local. As atividades no STF e na Câmara foram suspensas até o meio-dia desta quinta-feira, enquanto o Senado cancelou o expediente. A motivação e os alvos das explosões permanecem incertos, assim como a possibilidade de envolvimento de outras pessoas. As autoridades continuam a busca por respostas, incluindo a origem dos explosivos e possíveis cúmplices de Francisco. Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite do dia 13/11/2024 — Foto: Eraldo Peres/AP