Craque Neto processa influenciador Pablo Marçal por ofensas em transmissão ao vivo
O apresentador Craque Neto entrou com um processo contra o influenciador Pablo Marçal por ofensas proferidas em uma live nas redes sociais. Neto criticou Marçal indiretamente por divulgar informações falsas sobre doações às vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. Em resposta, Marçal acusou Neto de ser “cheirador de cocaína” e de desejar sua morte. O processo foi movido na 1ª Vara Criminal do Foro Regional de Pinheiros, em São Paulo. Neto afirmou ter sido surpreendido pelas declarações de Marçal, feitas em uma transmissão ao vivo no dia 9 de maio. Marçal é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB. Na transmissão, Marçal disse: “Neto ‘tá’ desejando a minha morte aí porque ele é um cheirador de cocaína e fala sem nenhuma responsabilidade, vai ser acionado também.” Na petição, a defesa de Neto pede que Marçal confirme a afirmação e esclareça se realmente se referia ao apresentador. Neto também questionou se Marçal pretendia imputar-lhe a condição de usuário de drogas ilícitas. O apresentador exige uma retratação com desculpas formais e que Marçal publique um vídeo com a retratação em suas redes sociais. Marçal tem 10 milhões de seguidores no Instagram, onde a live foi realizada. O incidente ocorreu durante a tragédia causada pelo temporal no Rio Grande do Sul, que resultou em 169 mortes e afetou 471 dos 497 municípios do estado. No dia 8 de maio, Neto criticou influenciadores por espalharem informações falsas sobre o envio de doações às vítimas. “Aí vem um babaca falar que carros e caminhões estão sendo multados, isso é mentira, é fake news, babaca do influenciador que faz com que as outras pessoas tenham medo de doar coisas”, disse Neto em seu programa Os Donos da Bola. Neto expressou indignação, afirmando que tais influenciadores merecem punição por espalhar desinformação. Marçal respondeu às críticas de Neto, apesar de não ter sido citado diretamente, resultando no processo judicial. O Terra tentou contato com as defesas de Neto e Marçal, e o espaço permanece aberto para manifestações.