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Prefeitura reajusta IPTU de 2026 em 5,32% e mantém taxa de lixo no mesmo carnê

A Prefeitura de Campo Grande publicou na última sexta-feira (24) o decreto que define o reajuste do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para o exercício de 2026. O aumento será de 5,32%, com base no índice de inflação IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial) apurado pelo IBGE

A Prefeitura de Campo Grande publicou na última sexta-feira (24) o decreto que define o reajuste do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para o exercício de 2026. O aumento será de 5,32%, com base no índice de inflação IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial) apurado pelo IBGE entre outubro de 2024 e setembro de 2025.

De acordo com o texto, a atualização considera apenas a correção inflacionária do período, sem acréscimo real sobre os valores venais. A medida segue o padrão dos anos anteriores — em 2024, o reajuste foi de 4% — e tem como objetivo preservar o equilíbrio entre arrecadação e custo dos serviços públicos.

💰 Como será calculado o imposto

O decreto estabelece que a base de cálculo do IPTU levará em conta os parâmetros dos manuais de avaliação e cadastro técnico imobiliário, que consideram fatores como:

  • Localização do imóvel;
  • Tipo e uso da edificação;
  • Infraestrutura urbana e padrão construtivo.

Por se tratar de uma atualização técnica, o decreto dispensa aprovação pela Câmara Municipal — diferentemente de alterações nas alíquotas ou isenções, que exigem votação legislativa.

🗑️ Taxa de lixo será cobrada junto com o IPTU

Assim como nos últimos anos, a Taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares continuará sendo cobrada no mesmo carnê do IPTU.

O contribuinte que discordar dos valores lançados poderá apresentar impugnação fundamentada à Secretaria Municipal de Finanças (Sefaz) até 10 de março de 2026. Durante esse período, será possível solicitar revisão ou correção de eventuais divergências.

📊 Histórico e impacto

Tradicionalmente, o município aplica a variação inflacionária para evitar defasagem na arrecadação e manter a capacidade de investimento em serviços urbanos, como limpeza pública, iluminação e pavimentação.

Em nota, a prefeitura ressaltou que o reajuste não representa aumento real de imposto, mas apenas recomposição do poder de compra da moeda diante da inflação acumulada.

A atualização atinge imóveis residenciais, comerciais e terrenos urbanos, e os carnês devem começar a ser emitidos no primeiro trimestre de 2026.

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