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Pacientes enfrentam dificuldades na fila de espera de cirurgias pelo SUS

Em Campo Grande, 17 mil pessoas estariam aguardando por cirurgia eletiva; situação foi denunciada no legislativo estadual e a proposta é a criação de um portal da transparência das filas de espera

Desde 2022, o jornalista Erik Anderson da Silva enfrenta problemas com cálculo renal e busca tratamento através do SUS. Após um ano de espera por uma consulta no Hospital Regional, ele descobriu que o procedimento necessário, uma intervenção endoscópica, não é oferecido pelo SUS.

Em dezembro de 2023, Erik recebeu um novo encaminhamento para a Santa Casa. Após sete meses, a consulta foi marcada, mas, ao chegar no local, foi informado que o atendimento não ocorreria devido a uma greve dos médicos. A falta de atendimento deixou Erik sem previsão para o procedimento necessário.

Essa demora tem afetado a saúde de Erik, que vive com dor e precisa de analgésicos constantes. O cálculo renal aumentou de tamanho desde a primeira tomografia. Sem recursos para pagar a cirurgia, que custa cerca de R$ 19 mil na rede privada, Erik está considerando pegar um empréstimo.

O cenário da saúde pública de Mato Grosso do Sul foi discutida na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. O Deputado Estadual Pedrossian Neto (PSD) propôs a criação de um portal de transparência das filas de espera. De acordo com Pedrossian, em abril, 17 mil pessoas aguardavam por uma cirurgia eletiva em Campo Grande, um aumento significativo em relação aos 14 mil em junho de 2023. Em menos de um ano, o tempo médio de espera dobrou de 54 para 116 meses.

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