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MS tem 15 barragens com alto risco de rompimento, aponta relatório da ANA

Um relatório da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) acendeu o alerta sobre a segurança hídrica em Mato Grosso do Sul: 15 barragens no estado foram classificadas como de alto risco de rompimento. Entre os municípios com estruturas críticas estão Campo Grande, Sidrolândia, Dourados, Corumbá, Rio Brilhante e

Um relatório da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) acendeu o alerta sobre a segurança hídrica em Mato Grosso do Sul: 15 barragens no estado foram classificadas como de alto risco de rompimento. Entre os municípios com estruturas críticas estão Campo Grande, Sidrolândia, Dourados, Corumbá, Rio Brilhante e outros.

As barragens apresentam falhas estruturais de conservação ou construção e não atendem aos requisitos da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). A situação exige atenção urgente dos órgãos fiscalizadores, dada a possibilidade de danos ambientais, materiais e à vida humana.

Números do risco

O Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB) indica que MS tem 2.690 barragens cadastradas, das quais 223 foram incluídas somente em 2025.

  • 1.397 barragens (51,93%) não têm risco estrutural identificado.
  • 1.204 barragens (44,76%) ainda não foram classificadas, mas com baixo potencial de dano.

Contudo, 15 barragens estão em estado crítico, com risco estrutural alto, e 14 delas têm potencial de causar danos altos ou médios.

Onde estão essas barragens?

📍 Potencial de estrago alto:

  • Sidrolândia – 3 barragens
  • Campo Grande – 2 barragens
  • Dourados – 1 barragem
  • Corumbá – 1 barragem

📍 Potencial de estrago médio:

  • Rio Brilhante – 3 barragens
  • Bela Vista – 1 barragem
  • Água Clara – 1 barragem
  • Bandeirantes – 1 barragem
  • Ribas do Rio Pardo – 1 barragem

📍 Potencial de estrago baixo:

  • Rio Brilhante – 1 barragem

Quem fiscaliza?

Das 15 barragens em risco, 14 estão sob responsabilidade do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de MS). A única fora desse escopo é a barragem de Corumbá, fiscalizada pela Agência Nacional de Mineração (ANM).

A reportagem aguarda posicionamento dos órgãos sobre as medidas preventivas adotadas e possíveis planos de contenção.

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