O furacão Debby, que evoluiu de uma tempestade tropical para um furacão de categoria 1 ao se aproximar da Flórida, tocou o solo na pequena cidade de Steinhatchee na manhã desta segunda-feira (5). Com ventos de até 130 km/h, Debby trouxe consigo chuvas intensas e alagamentos, afetando fortemente a região.
A chegada de Debby causou grandes transtornos na Flórida, deixando quase 214 mil clientes sem energia elétrica, de acordo com o PowerOutage.com. Esses clientes representam unidades consumidoras, incluindo residências e estabelecimentos comerciais.
Em resposta, o governador Ron DeSantis mobilizou 3 mil membros da Guarda Nacional e declarou estado de emergência na maioria das cidades e condados do estado. Evacuações obrigatórias foram ordenadas em partes dos condados de Citrus, Dixie, Franklin, Levy e Wakulla.
Além da Flórida, os estados da Geórgia e Carolina do Sul estão em alerta máximo devido à previsão de chuvas “potencialmente históricas”. Espera-se uma precipitação entre 25 e 50 cm, com possibilidade de alagamentos graves. Michel Brennan, diretor do Centro Nacional de Furacões, destacou a severidade das previsões, mencionando que “poderíamos ter chuvas recordes associadas a um ciclone tropical, se atingirmos o nível de 75 cm.”
Os governadores da Geórgia e da Carolina do Sul também declararam estado de emergência antes da chegada da tempestade. O centro da tempestade Debby se deslocou pelo leste do Golfo do México antes de atingir a costa da Flórida, trazendo consigo inundações e quedas de energia. No domingo (4), as extremidades da tempestade já haviam começado a causar danos na costa oeste da Flórida.
Comparação com Furacões Anteriores
De acordo com o governador DeSantis, a situação causada pelo furacão Debby é semelhante à enfrentada com o furacão Idalia em 2023, mas com uma quantidade significativamente maior de água. Debby é a quarta tempestade tropical da temporada de furacões no Atlântico em 2024, sendo precedida pelas tempestades Alberto e Chris, além do furacão Beryl, todos ocorridos em junho.
Fontes: G1, PowerOutage.com, Centro Nacional de Furacões