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Em 20 dias, 7 animais morreram envenenados em Maracaju

Se for comprovado o uso de substância tóxica, a pessoa pode ser autuada por maus-tratos, com pena de 2 a 5 anos de reclusão, multa e proibição de guarda.

A dona de casa Jacira Antônio da Rosa, de 53 anos, está tentando entender por que sua cadela Branca, de 1 ano, foi envenenada e amanheceu morta no dia 23 do mês passado em Maracaju, a 159 quilômetros de Campo Grande. Branca foi o sétimo animal a morrer por suspeita de envenenamento em 20 dias no Bairro Árvore do Cerrado, e o caso está sob investigação pela delegacia da cidade.

Jacira afirmou que a cadela era saudável, não saía de casa e o muro era alto. Ela espera que o responsável seja punido para servir de exemplo. Envenenar animais é crime previsto na Lei de Crimes Ambientais, e a delegada Gabriela Stainle da Decat explicou que se for comprovado o uso de substância tóxica, a pessoa pode ser autuada por maus-tratos, com pena de 2 a 5 anos de reclusão, multa e proibição de guarda.

A delegada destacou que a Decat recebe frequentemente denúncias de envenenamento, mas muitas vezes a causa da morte é outra, ou não há provas suficientes, pois o corpo e o alimento contaminado não são preservados para perícia. Na segunda-feira, mais um caso de suspeita de envenenamento foi registrado no Bairro Bela Laguna.

No novo caso, a tutora encontrou seu cão Maillon, sem raça definida, comendo um pedaço de carne desconhecida e, em seguida, o animal começou a vomitar. Levado ao veterinário, foi constatada intoxicação no fígado e estômago. A tutora acredita que o cão foi envenenado.

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