Há quatro anos, na Olimpíada de Tóquio, Simone Biles, uma das principais ginastas do mundo, decidiu interromper sua participação para cuidar da saúde mental. Esse evento marcou uma mudança significativa na forma como a saúde mental dos atletas é percebida.
Desde então, muitos esportistas e técnicos têm falado abertamente sobre suas questões de saúde mental, incluindo depressão, ansiedade e síndrome do pânico. Agora, com as Olimpíadas de Paris, o Comitê Olímpico incluiu instalações para as famílias dos atletas na vila olímpica.
Na Olimpíada de Tóquio, a presença de familiares, amigos e patrocinadores na vila olímpica foi proibida, deixando os atletas sem suas principais redes de apoio. Isso demonstrou que separar atletas de suas famílias e parceiros pode prejudicar sua saúde mental, uma lição que o Comitê Olímpico está aplicando nas próximas competições.
A saúde mental dos atletas sempre foi um tema relevante, mas frequentemente ignorado. Assim como outros profissionais, atletas enfrentam pressões intensas e, por isso, podem sofrer de burnout, ansiedade e depressão. As novas medidas adotadas pelo Comitê Olímpico visam fornecer um ambiente mais saudável para os atletas, reconhecendo a importância do apoio emocional durante competições de alto nível.