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Clima seco aumenta internações de crianças doenças respiratórias

No Mato Grosso do Sul, quase 50% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças de até 9 anos têm levado a internações

No Mato Grosso do Sul, quase 50% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças de até 9 anos têm levado a internações em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). As regiões Centro-Oeste e Sul do Brasil apresentam as maiores taxas de hospitalização de bebês com pneumonia, bronquite e bronquiolite. Esses dados foram divulgados pelo Observatório de Saúde na Infância em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta segunda-feira (15).

O último boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES) revela que dos 4,5 mil casos confirmados de SRAG este ano, mais de 2,2 mil ocorreram em crianças. A Fiocruz ressalta que o frio intenso e as queimadas, juntamente com o clima seco, contribuem para tornar o sistema respiratório das crianças mais vulnerável.

O infectologista Julio Croda destaca que as queimadas estão associadas ao aumento de admissões hospitalares devido a sintomas respiratórios, principalmente alérgicos. Embora não exista uma relação causal direta entre queimadas e transmissão de vírus respiratórios, a fumaça e as alterações climáticas elevam o número de casos de eventos alérgicos, resultando em mais hospitalizações de crianças.

Segundo o relatório, em 2023, o SUS gastou R$ 154 milhões no tratamento de bebês internados, um aumento de cerca de R$ 53 milhões em comparação com 2019, ano pré-pandêmico. Os dados de internação utilizados no estudo foram obtidos do Sistema de Internações Hospitalares do SUS e os de nascimento do Sistema Nacional de Nascidos Vivos, abrangendo o período de 2008 a 2023.

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