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Cirurgias robóticas revolucionam tratamentos em Campo Grande

Nesta segunda-feira (7), o Dr. José Ricardo Cruz Silvino, urologista responsável pelas primeiras cirurgias robóticas realizadas em Mato Grosso do Sul, conversou com o Nuvem de Informação sobre como foi a primeira semana dessa tecnologia pioneira em Campo Grande.

Nesta segunda-feira (7), o Dr. José Ricardo Cruz Silvino, urologista responsável pelas primeiras cirurgias robóticas realizadas em Mato Grosso do Sul, conversou com o Nuvem de Informação sobre como foi a primeira semana dessa tecnologia pioneira em Campo Grande. Uma semana após a implantação da cirurgia robótica no Estado, o impacto positivo já é sentido tanto por pacientes quanto pela equipe médica.

Na última terça-feira, o Hospital da Cassems realizou a primeira cirurgia com a nova tecnologia, um procedimento para tratar o câncer de próstata. De lá para cá, outras cinco cirurgias foram realizadas utilizando o robô, uma inovação de quarta geração, a mais moderna disponível no Brasil. Segundo Dr. José Ricardo, “a cirurgia robótica acontece 100% dependente do cirurgião humano. O robô por si só não faz nada, ele apenas obedece aos comandos do cirurgião e executa a cirurgia”.

O sistema robótico é composto por três unidades principais: o console, onde o cirurgião faz os comandos; o carro do paciente, que contém os braços do robô e interage diretamente com o paciente; e o carro de vídeo, responsável por transmitir as imagens e conectar os dispositivos de suporte. Além disso, o robô oferece uma visão em 3D ao cirurgião, permitindo maior precisão nos movimentos. “Isso possibilita uma visão muito mais próxima da realidade”, comentou Dr. José Ricardo.

O robô também apresenta vantagens claras para os pacientes. “Ele tem movimentos de pinça muito maiores do que a mão humana, consegue acessar lugares difíceis e oferece resultados mais precisos”, explicou o médico. Essa precisão reduz complicações pós-operatórias, diminui o tempo de internação e acelera a recuperação dos pacientes. Além disso, os riscos de infecção hospitalar, trombose e necessidade de transfusão sanguínea são significativamente menores. “A recuperação em termos de impotência sexual, no caso da próstata, e o tempo de incontinência urinária também são muito menores”, afirmou Dr. José Ricardo, destacando os benefícios para a qualidade de vida dos pacientes.

Além do impacto direto para quem precisa do procedimento, a introdução da tecnologia traz um benefício secundário importante para a saúde no Estado. “Com a implantação de uma tecnologia nova como essa, outras operadoras e empresas de saúde também precisarão evoluir, seja trazendo mais conhecimento ou aumentando a tecnologia disponível”, disse o médico. Ele também acredita que isso incentivará mais médicos a buscarem especialização, beneficiando toda a população, mesmo aqueles que não utilizarão diretamente a cirurgia robótica.

A primeira semana da cirurgia robótica em Campo Grande não apenas marcou um avanço tecnológico significativo, como também representa um novo capítulo para a saúde do Estado, oferecendo qualidade de atendimento e mostrando que Mato Grosso do Sul está alinhado com o que há de mais moderno em termos de cuidados médicos.

Por: Bruna Querino

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