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Alimentos podem causar intoxicação alimentar em pets

Estima-se que 46,1% dos lares no mundo possuem um ou mais cães e 19,3% têm ao menos um gato. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 90% das intoxicações de pets ocorrem no ambiente doméstico, frequentemente devido à exposição acidental a substâncias tóxicas. A médica veterinária Andressa Kotleski, responsável clínica do Hospital Veterinário da Universidade Santo Amaro (HOVET), destaca o desconhecimento sobre alimentos comuns na dieta humana que são tóxicos para os pets. “A maioria dos casos de intoxicação poderia ser evitada com o esclarecimento da população”, afirma Kotleski. Para prevenir intoxicações, é essencial que os tutores compreendam a importância de cuidar do ambiente doméstico, armazenar adequadamente produtos de limpeza, medicamentos e pesticidas, além de selecionar cuidadosamente os alimentos oferecidos aos animais. Alimentos como abacate, uva, chocolate, alho, alho-poró, cebolinha e cebola podem causar sérios problemas de saúde aos pets. O abacate, por exemplo, contém persina, que pode causar pancreatite e alterações celulares. A uva pode levar à insuficiência renal aguda, enquanto o chocolate, com cafeína e teobromina, pode aumentar os batimentos cardíacos dos animais. Sintomas de intoxicação incluem vômito, diarreia, desconforto respiratório e abdominal, excesso de urina, fraqueza e desidratação. Segundo Kotleski, os sintomas podem surgir entre 6 e 24 horas após a ingestão, e é crucial que os tutores estejam atentos a esses sinais para garantir a saúde e o bem-estar de seus pets.

Em quase 15 dias no RS, Gretap realizou cerca de 5 mil resgates de animais

Desde o dia 16 de maio atuando no Rio Grande do Sul, nos municípios de Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Porto Alegre, a equipe técnica composta por biólogos, veterinários, policiais militares e voluntários, coordenada pelo Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal (Gretap), já realizou o resgate e atendimento de cinco mil animais domésticos e silvestres afetados pelas enchentes na região, além de prestar apoio às pessoas num serviço de ajuda humanitária. Vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), o GRETAP acompanha a força-tarefa organizada pela Superintendência de Políticas Integradas de Proteção da Vida Animal da Setesc e enviada pelo Governo do Estado a pedido da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura de Rio Grande do Sul, para auxiliar nas operações desse tipo de salvamento. Também integram a força-tarefa o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e o Instituto Homem Pantaneiro. A médica veterinária e bióloga e integrante do Gretap, Paula Helena Santa Rita, o que mais destaca é a impressão da força do povo gaúcho que mesmo devastado com as consequências das chuvas continua solidário entre si. “Além de toda dificuldade ocasionada pelas condições climáticas, agora também tem o frio, mas mesmo assim o povo continua unido”. O grupo levou para os trabalhos no Rio Grande do Sul 15 mil doses de vacina antirábica, 30 toneladas de ração seca para animais, seringas, água, suprimentos básicos, barracas da Defesa Civil e 2 barcos do Imasul. Além disso, foram levados medicamentos para animais, caixas de transporte, ração para aves, leitões e cavalos, saches e ração para roedores. Segundo Paula, dia 1º de junho estarão retornando para Mato Grosso do Sul e após entrega do relatório das operações, será decidido as próximas ações do Gretap.

Hospital Regional reforça campanha do Cabide Solidário para doação de agasalhos infantis

Com a chegada do inverno, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) intensifica a campanha do Cabide Solidário, que busca doações de agasalhos infantis para aquecer as crianças necessitadas durante esta época do ano. A iniciativa, permanente, visa atender necessidades que vão além da assistência médica oferecida pelo hospital. “O hospital presta toda a assistência médica necessária aos pacientes que buscam atendimento, porém, em alguns casos, é preciso ir além para ajudar o próximo, por isso criamos o Cabide Solidário”, explica Luana Montania Rocha, responsável pela Unidade Seccional de Controle Interno da Fundação Serviços de Saúde de MS (FUNSAU). Nos últimos dias, o hospital observa um aumento na procura por agasalhos infantis, principalmente casacos e jaquetas. “Algumas pessoas chegam sem nenhum agasalho e, por isso, reforçamos o pedido de doação de casacos, especialmente para crianças”, ressalta Luana. Os interessados em contribuir com a campanha podem deixar suas doações na Ouvidoria do Hospital Regional, localizada na recepção central. O hospital reforça que todos os tipos de agasalhos infantis são bem-vindos, incluindo casacos, jaquetas, blusas de lã e moletons. Para mais informações sobre como doar e detalhes adicionais sobre a campanha, os interessados podem entrar em contato pelo telefone 67 3378-2708. O HRMS conta com a solidariedade da comunidade para aquecer o inverno das crianças que mais precisam.

Nova lei estadual regula encaminhamento de pacientes a hospitais particulares em MS

Uma nova lei estadual, publicada nesta terça-feira (28) no Diário Oficial do Estado, define as normas para o encaminhamento de pacientes a hospitais particulares por equipes de socorro do Corpo de Bombeiros e do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Esse transporte será realizado quando o paciente possuir plano de saúde. A medida tem como principal justificativa aliviar a carga dos hospitais públicos em casos de emergência. A legislação se aplica aos atendimentos emergenciais no Mato Grosso do Sul. Pacientes poderão solicitar que as equipes de resgate os levem a um hospital particular, desde que o médico regulador autorize o procedimento. O Estado não será responsável por quaisquer custos resultantes do encaminhamento do paciente ao hospital privado. Antes de realizar o encaminhamento, a Central de Regulação de Urgências avaliará as condições do paciente e a disponibilidade de vagas na unidade escolhida.

Campo Grande inicia campanha de vacinação contra poliomielite

A campanha de vacinação contra a poliomielite começa nesta segunda-feira (27) em Campo Grande, com o objetivo de vacinar aproximadamente 62 mil crianças de 1 a 4 anos. A superintendência de vigilância em saúde destaca que a estratégia de vacinação é essencial para reduzir o risco de reintrodução da poliomielite no Brasil. A doença foi eliminada no país, com o último caso registrado em 1989 e a certificação de área livre de circulação do vírus concedida em 1994. Embora as Américas estejam livres da doença, alguns países do Oriente Médio ainda registram casos de contaminação. Em 2023, Campo Grande ficou abaixo da meta de vacinação do Ministério da Saúde, imunizando 85,72% do público-alvo, enquanto a meta era de 95%. Em Mato Grosso do Sul, 88,19% das crianças, cerca de 245 mil, receberam a vacina. Nenhum estado do país atingiu a meta, e a campanha nacional terminou com 84,63% de cobertura vacinal. Este ano, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite ocorrerá de 27 de maio a 14 de junho, com o dia “D” de mobilização nacional marcado para 8 de junho. Poliomielite: Paralisia Infantil A poliomielite, ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa causada por um vírus que vive no intestino e pode infectar adultos e crianças. A transmissão ocorre pelo contato direto com fezes ou secreções contaminadas. A doença pode causar paralisia, afetando principalmente os membros inferiores, como pernas e pés, e pode também prejudicar a fala e a deglutição. Sintomas Os sintomas comuns da infecção por poliomielite incluem febre, mal-estar, dor de cabeça e de garganta, diarreia, vômitos e rigidez na nuca. Não existe tratamento específico para a doença; os médicos tratam os sintomas apresentados pelo paciente. Vacinação A vacina é a principal aliada na prevenção da poliomielite. Campo Grande possui 74 unidades de saúde, sendo 45 com horário estendido, além de pontos extras de vacinação para facilitar o acesso da população.