Frente fria traz temporais e temperaturas de até 2°C em MS; geada não está descartada

Mato Grosso do Sul deve enfrentar uma semana de frio intenso e instabilidade climática, com a chegada de uma forte massa de ar polar que começa a atuar no Estado a partir desta segunda-feira (23). A previsão é de chuvas intensas, ventos fortes e temperaturas que podem cair até 5°C abaixo da média histórica. Segundo a Climatempo, cidades do extremo sul de MS estão sob alerta de temporais, com chuvas moderadas a fortes, acompanhadas de raios e rajadas de vento entre 60 km/h e 70 km/h. 🌧️ Municípios com maior volume de chuva previsto: O meteorologista Allef Matos, da Climatempo, explica que a frente fria chega ao Centro-Oeste já na madrugada de segunda, após atravessar a região Sul do país. Santa Catarina, Paraná e São Paulo também serão atingidos. 🌡️ Temperaturas despencam a partir de terça (24) Com a atuação da massa polar, os termômetros devem registrar mínimas de até 2°C em cidades como Ponta Porã e Amambai, com potencial de geada em áreas de fronteira e maior altitude. Em Campo Grande, a previsão é de mínima de 6°C e máxima de 18°C. Após a passagem da frente fria, o tempo deve permanecer seco e gelado em grande parte do Estado até o fim da semana.
Produtor pantaneiro, prepare-se: programa de Pagamento por Serviços Ambientais será lançado em breve

O Governo do Estado está prestes a lançar o edital do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais – Subprograma Conservação e Valorização da Biodiversidade. Essa importante política pública vai reconhecer financeiramente quem preserva a vegetação nativa no bioma pantaneiro. O edital do subprograma pretende oferecer pagamentos aos produtores rurais que mantiverem excedentes de vegetação nativa em seus imóveis rurais, em forma de pastagens nativas e áreas florestais. A gestão do PSA será feita pela Funar (Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural), entidade sem fins lucrativos vinculada à Famasul, com atuação voltada ao ensino, extensão e pesquisa nas áreas de ciências agrárias, humanas e tecnológicas. Criada para promover o desenvolvimento rural por meio da educação, da assistência técnica e da difusão de conhecimentos, a FUNAR foi escolhida por meio de edital como o agente-executor do programa, sendo responsável por coordenar a seleção dos participantes, o repasse dos valores e o acompanhamento técnico. Os recursos do subprograma virão do Fundo Clima Pantanal, criado para estimular ações de conservação ambiental aliadas à produção sustentável. O Sistema Famasul foi a primeira entidade a apoiar a iniciativa, com a doação de R$ 100 mil para contribuir com a preservação do bioma. O Governo do Estado prevê repasses anuais de R$ 40 milhões. Para orientar os produtores e evitar a perda de prazos importantes, a Famasul elaborou um material com perguntas e respostas sobre o PSA, explicando quem pode participar, como se inscrever e quais são os critérios exigidos. Quem pode participar? Produtores que: • Tenham propriedades inseridas no Bioma Pantanal; • Possuam excedente de vegetação nativa preservada; • Estejam com o CAR (Cadastro Ambiental Rural) regularizado; • Cumpram todas as exigências legais referentes à reserva legal, APPs e vegetação obrigatória; • Estejam em conformidade com a justiça estadual e federal, e demais órgãos de controle. Quanto será pago? O valor será de R$ 55,47 por hectare ao ano, com limite de até R$ 100 mil por propriedade (CPF ou CNPJ). Para aqueles que tiverem licença de supressão vegetal emitida, também receberão pela área licenciada se concordarem na extinção da licença. Quem terá prioridade? 1. Produtores com licença de supressão vegetal vigente; 2. Produtores tradicionais pantaneiros (segundo índice da IAGRO); 3. Demais interessados, conforme índice de sustentabilidade ambiental a ser calculado pelo agente-executor. Como participar? A adesão ao Subprograma PSA Pantanal será realizada por meio de edital de chamada pública divulgado pela Semadesc e agente-executor, nos quais estarão descritos todos os critérios, documentos exigidos, etapas do processo e regras de participação. A expectativa é que o primeiro edital seja lançado em breve. Por isso, produtor rural, fique atento e acompanhe os canais oficiais do Sistema Famasul e prepare-se para não perder essa oportunidade. “O PSA Pantanal é uma conquista significativa para o setor produtivo pantaneiro, que há 300 anos adota práticas sustentáveis, mesmo sem receber por isso. Com o PSA, o produtor será finalmente valorizado por preservar e produzir com qualidade”, destaca o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni. Para mais informações, entre em contato com a FUNAR pelo e-mail psapantanal@funar.org.br
Famasul e Biosul renovam campanha que já evitou emissão de mais de 90 toneladas de CO₂

Reafirmando o compromisso com a sustentabilidade e com a cadeia de bioenergia, a Famasul e a Biosul renovaram a parceria na campanha “Movido Pelo Agro – Etanol”. A iniciativa estimula o uso de etanol, um combustível que gera menos impacto ambiental, além de ser produzido no estado. Por meio da iniciativa, colaboradores da Famasul que abastecem seus veículos com etanol podem cadastrar o cupom fiscal para participar de sorteios mensais de vouchers para abastecimento. A nova edição terá validade de 1º de junho de 2025 a 1º de abril de 2026, com regras atualizadas e uma nova comissão responsável. Na primeira edição, a campanha somou 91.971 litros de etanol abastecidos, evitando a emissão de mais de 90 toneladas de CO₂. A redução nas emissões de carbono corresponde ao plantio de mais de 600 árvores adultas. Sustentabilidade no agro A campanha reforça a relevância do etanol para a sustentabilidade, já que, por ser derivado de fontes renováveis como cana-de-açúcar e milho, apresenta um impacto ambiental significativamente menor em comparação aos combustíveis fósseis. Durante o cultivo, as plantas utilizadas na produção do etanol absorvem dióxido de carbono (CO₂) da atmosfera. Quando o etanol é utilizado como combustível, esse mesmo CO₂ é liberado, formando um ciclo biogênico mais equilibrado já que o carbono emitido já havia sido capturado anteriormente pelas próprias plantas. Isso contrasta com os combustíveis fósseis, cujo carbono estava armazenado há milhões de anos. Esse conceito está alinhado ao Plano Estadual MS Carbono Neutro, também conhecido como Proclima. O Governo de Mato Grosso do Sul tem como objetivo a neutralidade de emissões líquidas, ou Carbono Neutro até 2030, tornando o estado referência em desenvolvimento sustentável. “Nós acreditamos que a sustentabilidade começa dentro de casa e, para a gente, essa casa é a Casa Rural. Desde 2020, colocamos em prática os princípios do ESG no nosso dia a dia. Um exemplo disso é que toda a frota da Famasul é abastecida com etanol, e incentivamos os nossos colaboradores a fazerem o mesmo. Renovar essa campanha é uma forma de mostrar, na prática, o nosso compromisso com um agro mais consciente, responsável e sustentável aqui em Mato Grosso do Sul”, afirma Marcelo Bertoni, presidente do Sistema Famasul. O crescimento expressivo da produção de bioenergia no estado, também reforça a relevância da campanha. De acordo com a Biosul, na safra 2024/2025, Mato Grosso do Sul produziu 4,2 bilhões de litros de etanol, sendo que 37% desse volume foi gerado a partir do milho. Para a próxima safra, a expectativa é alcançar 4,7 bilhões de litros, dos quais cerca de 2,07 bilhões serão de etanol de milho, consolidando o estado como o segundo maior produtor nacional desse biocombustível. “A parceria com a Famasul na campanha ‘Movido Pelo Agro – Etanol’ foi muito além do saldo ambiental positivo. Ela estabeleceu um diálogo direto com a sociedade sul-mato-grossense, mostrando que uma simples escolha no posto de combustível, como optar pelo etanol, valoriza um produto verde que é produzido no Estado, que reduz emissões de poluentes e fortalece a nossa economia com a geração de milhares de empregos, posicionando mais uma vez a agroindústria na vanguarda da transição energética do país”, destaca o presidente-executivo da Biosul, Amaury Pekelman. Assessoria de Comunicação da Famasul e da Biosul
Nova frente fria chega a MS e pode derrubar temperaturas a 5°C na próxima semana

Mato Grosso do Sul terá uma nova onda de frio a partir deste domingo (8), com previsão de temperaturas até 5 °C abaixo da média histórica, segundo a Climatempo. O frio deve persistir pelo menos até o dia 14 de junho. As cidades da região leste, como Angélica, Novo Horizonte do Sul, Ivinhema, Taquarussu, Batayporã, Nova Andradina, Anaurilândia e Bataguassu, devem enfrentar as maiores quedas de temperatura, com dias consecutivos de frio intenso. Em Campo Grande, o clima será mais ameno, com mínimas próximas de 14 °C e máximas chegando aos 30 °C ao longo da semana. As autoridades recomendam atenção especial com idosos, crianças e pessoas em situação de vulnerabilidade, além de cuidados com a saúde respiratória, comum nesse período.
Junho terá tempo seco e chuvas abaixo da média em MS, aponta Inmet

O mês de junho será marcado por clima seco e chuvas abaixo da média histórica em Mato Grosso do Sul, conforme previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A estiagem, típica desta época do ano na região Centro-Oeste, deve apresentar volumes de precipitação entre 30 mm e 80 mm, podendo ser ainda menores em algumas áreas do Estado. Apesar do tempo seco, o cenário é considerado positivo para a agricultura, especialmente para o milho segunda safra e o trigo, cujas fases de maturação e colheita se beneficiam da ausência de chuvas. Segundo o Inmet, a estiagem também melhora o escoamento da produção agrícola, otimizando o transporte nas regiões produtoras. A região sul do Estado será uma das mais beneficiadas, já que o avanço da colheita dessas culturas exige tempo firme e solo seco. A previsão também representa um alívio para os produtores que enfrentaram excesso de chuvas nos meses anteriores, o que comprometeu parte do ciclo agrícola. Além de Mato Grosso do Sul, o fenômeno afeta outros estados do Centro-Oeste, como Goiás, Mato Grosso e parte de Minas Gerais, impactando positivamente o desenvolvimento de culturas como cana-de-açúcar e café.
Frente fria avança em MS com previsão de geada e temperaturas abaixo de 5°C

A chegada de uma frente fria intensa marca a semana em Mato Grosso do Sul, com queda brusca de temperatura e risco de geada, conforme previsão do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec). Segundo o órgão, a mudança no tempo será sentida a partir da noite de terça-feira (27), com os termômetros caindo gradualmente entre a quarta (28) e a quinta-feira (29), quando as mínimas podem ficar entre 5°C e 9°C na região sul do estado. Há ainda probabilidade de geadas fracas a moderadas até o início de junho, especialmente em municípios com altitudes mais elevadas ou em áreas rurais. ❄️ Frio e chuva Além do frio, a frente fria deve trazer volumes significativos de chuva, com destaque para a metade sul e centro do estado. Confira a previsão para Campo Grande: Dia Mínima Máxima Segunda (27) 21°C 30°C Terça (28) 22°C 30°C Quarta (29) 13°C 24°C Quinta (30) 8°C 16°C Sexta (31) 8°C 19°C Sábado (01) 11°C 24°C O pico do frio está previsto para quinta-feira, com mínimas abaixo dos 10°C e sensação térmica ainda mais baixa durante a madrugada. A Defesa Civil recomenda cuidados redobrados com pessoas em situação de vulnerabilidade, crianças e idosos, além de atenção com animais domésticos e proteção de lavouras e plantações sensíveis ao frio.
Prefeitura de Campo Grande é alvo do MP por degradação ambiental

A 26ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente instaurou um procedimento administrativo para fiscalizar o cumprimento de uma sentença judicial que obriga a Prefeitura de Campo Grande a executar medidas de recuperação ambiental na Avenida José Barbosa Rodrigues, entre os bairros Jardim Zé Pereira e Bosque das Araras. A decisão decorre de uma ação civil pública que exige a apresentação e a execução, no prazo de 18 meses, de um Projeto de Recuperação de Área Degradada e Alterada (Prada/Prade) para as Áreas de Preservação Permanente (APPs) dos córregos Imbirussu e Sem Nome. O plano deverá contemplar ações concretas de restauração ambiental e reordenamento urbanístico. Sentença impõe obrigações e multa à Prefeitura Além da recuperação ambiental, a Prefeitura deve realizar limpeza e desobstrução mensal de bueiros e tubulações da rede de drenagem pluvial da avenida. O serviço deve começar em até 30 dias após a decisão. Outro ponto da sentença exige a apresentação de um cronograma anual para limpeza de resíduos sólidos na APP do córrego Imbirussu. O descumprimento das obrigações pode acarretar multa diária de R$ 5 mil, limitada a R$ 200 mil por item não cumprido. A decisão também impõe ao Município o pagamento de R$ 150 mil em indenização por danos materiais coletivos, valor que será destinado ao Fundo Municipal de Meio Ambiente (FMMA). O procedimento foi formalizado com publicação no Diário Oficial do Ministério Público de Mato Grosso do Sul desta terça-feira (20).
Ibama aprova plano da Petrobras sobre fauna na Foz do Amazonas

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovou o conceito do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF) apresentado pela Petrobras como parte do Plano de Emergência Individual (PEI), conforme informou a empresa petrolífera. O plano é uma das medidas para a obtenção da licença ambiental para perfuração de poço exploratório em águas profundas do litoral do Amapá, na Bacia da Foz do Amazonas. De acordo com o Ibama, “a aprovação do conceito do PPAF indica que o plano, em seus aspectos teóricos e metodológicos, atendeu aos requisitos técnicos exigidos e está apto para a próxima etapa: a realização de vistorias e simulações de resgate de animais da fauna oleada”. Na próxima e última etapa prevista no processo de licenciamento, a Petrobras e o Ibama realizarão uma simulação in loco das ações de resposta a emergência, a Avaliação Pré-Operacional (APO). Nesse exercício, será simulado um evento acidental de vazamento de óleo, com o objetivo de avaliar a eficácia do plano de emergência para a atividade de perfuração. O Ibama avaliará a eficiência dos equipamentos, a agilidade na resposta, o cumprimento dos tempos de atendimento à fauna previstos e a comunicação com autoridades e partes interessadas. O exercício envolverá mais de 400 pessoas e contará com recursos logísticos como embarcações de grande porte, helicópteros e uma sonda de perfuração, que será posicionada no local a ser perfurado. Nesta etapa, a Petrobras terá de demonstrar a capacidade de atuar com prontidão para poder receber a licença para perfuração do poço. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que a “companhia vem cumprindo de forma diligente todos os requisitos e procedimentos estabelecidos pelos órgãos reguladores, licenciadores e fiscalizadores“. “Temos total respeito pelo rigor do licenciamento ambiental que esse processo exige. Estamos satisfeitos em avançar para essa última etapa e em poder comprovar que estamos aptos a atuar de forma segura na costa do Amapá. Vamos instalar na área a maior estrutura de resposta à emergência já vista em águas profundas e ultra-profundas”, explicou. De acordo com a companhia, “a confirmação da existência de petróleo na Margem Equatorial poderá abrir uma importante fronteira energética para o país, que se desenvolverá de forma integrada com outras fontes de energia e contribuirá para que o processo de transição energética ocorra de forma justa, segura e sustentável”. Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Amazônia: alerta de desmatamento cresce e mobiliza governo

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontou uma tendência de aumento do desmatamento na Amazônia, a partir dos alertas do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), disponível na plataforma TerraBrasilis. Segundo os dados apresentados nesta quinta-feira (8), o mês de abril teve aumento de 55% nos alertas de supressão florestal, na comparação com abril de 2024. Apesar do acumulado entre agosto do ano passado e abril desse ano apontar queda de 5% no desmatamento na Amazônia, o aumento registrado no último mês está mobilizando as autoridades do governo federal. “Nós estamos identificando uma possível reversão na curva de queda do desmatamento. E o mês de abril chama atenção porque foi um aumento significativo em relação à série que vínhamos tendo. Então, [houve] uma reunião da comissão interministerial [de controle e combate ao desmatamento] para conhecer esses números em detalhe e convocar o conjunto dos órgãos para, nos próximos dias, temos aí cerca de duas semanas, segundo combinamos, para organizar e reajustar as medidas, identificando os principais focos onde isso ocorreu, onde estão concentrados, quais são os principais vetores e fazer os ajustes para manter o desmatamento em queda”, apontou o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), João Paulo Capobianco, em entrevista à imprensa. “O objetivo é chegar em 31 de julho com o desmatamento em queda em relação ao ano anterior”, acrescentou. De acordo com o Inpe, a maior parte dos alertas de desmatamento recente ocorreram em áreas do Amazonas, Mato Grosso e Pará. Antes desse repique de alta, a queda no desmatamento, entre janeiro e abril deste ano, já vinha mostrando desaceleração, caindo apenas 1%. Já em relação ao acumulado dos últimos anos, na comparação entre 2024 e 2022, a queda do desmatamento chega a 45,7%. “O nosso compromisso é termos uma queda consistente e duradoura do desmatamento”, destacou a ministra Marina Silva, ao ressaltar o envolvimento de 19 ministérios na coordenação de esforços para monitorar o aumento do desmatamento pelas próximas semanas. “A gente não quer esperar fechar a taxa anual com um pouquinho mais de desmatamento para poder reavaliar e ver o que que é preciso fazer no ano seguinte. Como a gente tem essa ferramenta, que nos permite identificar tendências, nós identificamos que estamos ainda com um saldo positivo, estabilizou nos últimos quatro meses teve um pequeno pico em abril. Pode ser apenas um pico que se reverte no mês seguinte, mas pode não ser”, observou o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do MMA, André Lima. Cerrado e Pantanal No Cerrado, o Inpe também identificou aumento dos alertas de desmatamento em abril, e 26%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado de agosto do ano passado até abril deste ano, a situação é queda consistente, em torno de 25%. A taxa oficial de desmatamento do Cerrado no ano passado teve 25,7% de queda, a primeira queda em cinco anos. Já no Pantanal, o Deter registrou queda de 77% nos alertas de desmatamento em abril, com nenhum foco de incêndio anotado. Novos planos Após a reunião da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento, a ministra Marina Silva também anunciou a aprovação dos planos de prevenção e controle dos desmatamentos da Mata Atlântica e do Pampa, que são os dois planos que faltavam. Os demais biomas do país já tem seus planos em vigor. Sistema de alerta Segundo técnicos do Inpe e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Deter faz um levantamento rápido de alertas de evidências de alteração da cobertura vegetal na Amazônia e no Cerrado. Esse levantamento é considerado o principal instrumento de fiscalização e controle do desmatamento e da degradação florestal, realizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e demais órgãos ambientais. Apesar disso, a plataforma não tem a finalidade de medir com precisão as áreas desmatadas, o que é feito pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), elaborado pelo Inpe anualmente, entre agosto de um ano a julho do ano seguinte, compreendendo os períodos de maior seca dos dois biomas monitorados.
Alerta de temporal: 44 cidades de MS estão sob risco de alagamentos e ventos fortes

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de chuvas intensas e ventos fortes para 44 municípios de Mato Grosso do Sul. A previsão é válida até às 10h desta quarta-feira (23), com chuvas de até 50mm por dia e rajadas de vento entre 40 e 60 km/h. A instabilidade climática é causada por uma área de baixa pressão atmosférica no Paraguai, que deve influenciar o clima em grande parte do centro-sul do Brasil nos próximos dias. A previsão da Climatempo aponta que a situação deve se intensificar entre quinta (24) e sexta-feira (25). Durante o feriado prolongado, várias cidades sul-mato-grossenses já registraram alagamentos, quedas de árvores e rodovias bloqueadas. A orientação é redobrar os cuidados, especialmente em áreas de risco. ⚠️ Municípios sob alerta: Alcinópolis, Amambai, Anastácio, Antônio João, Aquidauana, Aral Moreira, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Caarapó, Camapuã, Caracol, Chapadão do Sul, Corguinho, Coronel Sapucaia, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Dourados, Eldorado, Figueirão, Guia Lopes da Laguna, Iguatemi, Itaquiraí, Japorã, Jardim, Juti, Ladário, Laguna Carapã, Maracaju, Miranda, Mundo Novo, Naviraí, Nioaque, Paranhos, Pedro Gomes, Ponta Porã, Porto Murtinho, Rio Negro, Rio Verde de MS, São Gabriel do Oeste, Sete Quedas, Sonora, Tacuru. 📌 Recomendações em caso de temporal: