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Brasil encerra etapa do World Series de natação com oito medalhas

O Brasil encerrou, no último domingo (16), a participação na etapa de Lignano Sabbiadoro (Itália) do World Series (circuito internacional de natação organizado pelo Comitê Paralímpico Internacional) com a conquista de oito medalhas (quatro ouros e quatro pratas). O destaque do país na competição foi o paulista Gabriel Bandeira, da classe S14 (deficiência intelectual), que garantiu três conquistas (duas douradas e uma prateada). No último dia de competições, Bandeira triunfou na prova dos 100 metros borboleta. A outra conquista do paulista foi nos 100 metros costas, prova na qual ele também quebrou o recorde das Américas da disputa. A terceira medalha do brasileiro foi uma prata nos 100 metros estilo livre. As outras duas medalhas douradas do Brasil na etapa de Lignano Sabbiadoro do World Series foram conquistadas por Lídia Cruz, nos 50 metros costas da classe S4 (limitações físico-motoras), e por Beatriz Carneiro, nos 100 metros peito S14. Já as outras três medalhas prateadas do Brasil no evento ficaram com Débora Beatriz, nos 100 metros peito S14, com Carol Santiago, nos 100 metros costas da classe S12 (deficiência visual), e com Cecília Araújo, nos 50 metros estilo livre da classe S8 (limitações físico-motoras).

Luighi, do Palmeiras, desabafa após caso de racismo: “Dói na alma”; CBF formalizará denúncia

O jogador Luighi, do Palmeiras Sub-20, denunciou um episódio de racismo ocorrido durante a partida contra o Cerro Porteño Sub-20, no Paraguai, pela Libertadores da categoria. Durante o jogo, câmeras registraram um torcedor na arquibancada fazendo gestos racistas em direção aos atletas brasileiros. Logo após o incidente, Luighi reclamou com o árbitro e foi substituído, sendo visto chorando no banco de reservas. Em suas redes sociais, o atacante de 18 anos desabafou sobre o ocorrido. “Dói na alma. É a mesma dor que tantas pessoas negras sentiram ao longo da história. A sociedade evolui, mas esses casos continuam acontecendo. O que aconteceu hoje deixa marcas e precisa ser tratado pelo que realmente é: crime. Até quando? Espero que, um dia, essa pergunta não precise mais ser feita. Enquanto isso, seguimos lutando”, escreveu Luighi no Instagram. CBF levará o caso à Conmebol A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que acionou seu Departamento Jurídico para formalizar uma denúncia junto à Conmebol, exigindo punição rigorosa para os responsáveis. “É inaceitável assistir a cenas como essa. O racismo é crime e precisa ser combatido. Sei o quanto esse episódio afetou o Luighi. Basta de racistas no futebol. A CBF tomará medidas e cobrará sanções firmes da Conmebol”, declarou o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues. Por meio de um comunicado oficial, a Conmebol repudiou qualquer ato de discriminação e afirmou que adotará medidas disciplinares. “A Conmebol condena qualquer forma de racismo ou preconceito. As punições cabíveis serão aplicadas, e outras ações estão sendo avaliadas em conjunto com especialistas”, destacou a organização. Palmeiras promete ir “até as últimas instâncias” O Palmeiras também se manifestou nas redes sociais, reforçando que buscará punição para os envolvidos no episódio. “É inaceitável que, mais uma vez, um clube brasileiro precise lidar com um caso criminoso de racismo em uma competição da Conmebol. O Palmeiras presta total solidariedade aos atletas e garante que seguirá até as últimas instâncias para garantir que todos os responsáveis sejam punidos. Racismo é crime, e a impunidade só fortalece os covardes”, afirmou o clube. Foto: REUTERS/Sergio Moraes