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Bolsa atleta expande acessos com novas regras de idade e equidade de gênero

O Governo de Mato Grosso do Sul aprovou uma nova lei que modifica o programa Bolsa Atleta e Técnico. As mudanças entram em vigor na próxima edição e criam novas categorias, como Bolsa Atleta Nacional Surdolímpico e Pódio Complementar Surdolímpico. Atualmente, o programa apoia 345 atletas e 38 técnicos, com bolsas de R$ 500,00 a R$ 7.000,00 mensais. O governo espera aumentar a inclusão e promover a equidade de gênero. A nova regra destina pelo menos 30% dos recursos a modalidades femininas ou masculinas. Atletas surdos também podem solicitar bolsas específicas, desde que estejam vinculados a entidades esportivas de surdos. A idade mínima para algumas categorias foi reduzida. Atletas a partir dos 12 anos podem acessar as bolsas Nacional, Paralímpico e Surdolímpico. Já a Pódio Complementar Surdolímpico está disponível a partir dos 14 anos. Os critérios exigem que atletas e técnicos estejam filiados a entidades esportivas e participem de competições oficiais. Atletas surdos devem competir em eventos reconhecidos pelo ICSD ou entidades equivalentes.

Seleção brasileira de futebol PC avança no mundial com base sul-mato-grossense

A seleção brasileira de futebol para pessoas com paralisia cerebral (PC) avançou para as quartas de final da Copa do Mundo da modalidade, realizada em Salou, na Espanha. Com uma vitória por 1 a 0 sobre a Inglaterra, o Brasil garantiu a classificação, graças ao gol de Eduardo Felipe da Silva Martins, jogador sul-mato-grossense, com assistência de Matheus Aparecido Cardoso de Souza. Além disso, o goleiro Moacir, também de Mato Grosso do Sul, foi decisivo ao defender um pênalti no último minuto. Dos 14 convocados, 8 são de Mato Grosso do Sul, e 7 deles atuam pelo Centro Arco-Íris de Reabilitação Alternativa (Caira-MS), de Campo Grande. A seleção, que já venceu o Canadá por 4 a 0, enfrentará, portanto, o Japão na última rodada da fase de grupos. Garantir a liderança do grupo é crucial, pois evita um confronto precoce contra a Ucrânia, maior campeã da competição. O Brasil busca seu primeiro título mundial na categoria adulto. Historicamente, a equipe foi vice-campeã em 2003 e 2013 e conquistou o terceiro lugar em várias edições anteriores. Recentemente, a seleção sagrou-se tetracampeã do Parapan-Americano, com destaque para os atletas sul-mato-grossenses. A modalidade divide os jogadores em classes FT1, FT2 e FT3, conforme o grau de comprometimento físico, garantindo, assim, a inclusão e competitividade no esporte. Jogadores da seleção brasileira de futebol para pessoas com paralisia cerebral, na Espanha – Foto: David Daneluti