No final de agosto, as unidades de saúde de Campo Grande registraram um aumento expressivo de pacientes com sintomas de gastroenterite. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que a média diária de atendimentos ultrapassou 4 mil, refletindo um surto da doença na capital. Os sintomas mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, dor de cabeça e mal-estar geral.
Mudanças no clima, como o tempo seco e as altas temperaturas, têm favorecido a proliferação de infecções bacterianas e virais. De acordo com a médica gastroenterologista Laura Piassa de Freitas, essas condições aumentam os casos porque desidratam as pessoas e deixam o organismo mais vulnerável. A hidratação adequada é essencial, e o consumo de água filtrada, isotônicos e água de coco pode ajudar na reposição de eletrólitos.
A Sesau ressaltou a importância de buscar atendimento inicialmente nas Unidades de Saúde da Família (USF) antes de recorrer às Unidades de Pronto Atendimento (UPA) ou aos Centros Regionais de Saúde (CRS). Isso ajuda a evitar a sobrecarga dos serviços de emergência e garante um atendimento mais eficiente. O monitoramento dos casos de doenças diarreicas agudas é realizado semanalmente pelos serviços de saúde públicos e privados da cidade.
Para prevenir a gastroenterite, a orientação principal é manter uma boa higiene e consumir alimentos e água de qualidade. A população deve ficar atenta a esses cuidados para reduzir os riscos de contaminação e a disseminação da doença, especialmente em períodos de clima desfavorável.