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Casos de Covid-19 voltam a crescer e elevam registros de síndrome respiratória em cinco estados, aponta Fiocruz

O Boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz nesta quinta-feira (16), mostra aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocados pela Covid-19 em cinco estados brasileiros: Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. O levantamento, que considera dados da Semana Epidemiológica 41 (de 5 a 11

O Boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz nesta quinta-feira (16), mostra aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocados pela Covid-19 em cinco estados brasileiros: Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

O levantamento, que considera dados da Semana Epidemiológica 41 (de 5 a 11 de outubro), também indica crescimento de casos de SRAG por influenza A em Goiás e São Paulo, embora sem impacto relevante nas taxas de hospitalização.

De acordo com a Fiocruz, as crianças de até dois anos continuam sendo o grupo mais afetado pela SRAG, enquanto a mortalidade segue mais alta entre idosos. O Espírito Santo é o único estado onde o número de casos entre pessoas mais velhas se mantém estável, embora ainda em patamar elevado.

Com o aumento de notificações, o Ministério da Saúde realiza neste sábado (18) o Dia D de mobilização nacional pela vacinação, reforçando a importância da imunização para conter os casos graves.

A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, alerta que grupos de risco devem manter a vacinação em dia:

“Idosos precisam tomar doses de reforço a cada seis meses, e pessoas imunocomprometidas devem atualizar a vacina uma vez por ano”, destacou.

Nas últimas quatro semanas, o rinovírus foi o mais identificado entre os casos de SRAG (39,8%), seguido por influenza A (20,1%) e Covid-19 (16,2%). Já entre os óbitos, a Covid-19 aparece como principal causa (51,5%), à frente do rinovírus (21,4%) e da influenza A (15,5%).

No acumulado de 2025, o vírus sincicial respiratório (VSR) lidera as detecções entre os casos positivos (42,1%), seguido por rinovírus (27,4%) e influenza A (23,3%). O ano já soma mais de 11 mil mortes, sendo que 51,6% tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório.


📊 Dados principais (Fiocruz – SE 41/2025)

VírusCasos (%)Óbitos (%)
Rinovírus39,821,4
Influenza A20,115,5
Covid-1916,251,5
VSR9,16,8
Influenza B2,02,9

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