O Mato Grosso do Sul chega à COP 30, em Belém (PA), com uma agenda climática madura e resultados concretos que o colocam entre os estados brasileiros de maior destaque em políticas ambientais. Ao longo da última década, o governo estadual tem conciliado crescimento econômico e preservação ambiental, transformando metas assumidas no Acordo de Paris em ações efetivas de baixo carbono e inovação tecnológica.
A comitiva sul-mato-grossense é liderada pelo governador Eduardo Riedel e pelo secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), que participam de debates e painéis sobre sustentabilidade, economia verde e transição energética. Um dos principais momentos será na Arena AgriZone da Embrapa, onde o Estado apresentará suas experiências em produção sustentável, inclusão social e conservação ambiental.
“O desafio é mostrar que crescimento e responsabilidade climática podem caminhar juntos, e Mato Grosso do Sul é prova disso”, afirmou Verruck.
Entre os destaques está o Plano MS Carbono Neutro 2030, que norteia a estratégia estadual para alcançar a neutralidade de carbono até o fim da década. O programa já movimentou R$ 70 bilhões em investimentos verdes, ampliou em 500% as áreas de florestas plantadas e fortaleceu programas como o FCO Verde, que destinou R$ 360 milhões à agricultura sustentável, e o Carbon Control, sistema de monitoramento das emissões e compensações ambientais.
“Estamos entrando na década mais importante para consolidar resultados e reforçar compromissos climáticos”, completou o secretário.
O secretário adjunto Artur Falcette destacou que a presença contínua do Estado em conferências internacionais tem aumentado sua credibilidade. “Hoje, Mato Grosso do Sul é reconhecido como um laboratório de políticas ambientais aplicadas”, afirmou.
Durante a COP 30, a delegação também participa de painéis sobre pecuária sustentável no Pantanal, sociobioeconomia e inovação climática, além de reuniões com fundos internacionais de financiamento ambiental.
Para Verruck, o momento representa um marco na diplomacia ambiental do Estado. “A COP 30 é uma vitrine para mostrar que desenvolvimento econômico e equilíbrio ambiental são, sim, compatíveis”, concluiu.