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Santa Casa de Campo Grande alerta para risco de colapso no atendimento do SUS sem reajuste em convênio

A Santa Casa de Campo Grande, maior hospital de Mato Grosso do Sul e referência em atendimentos de alta complexidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS), emitiu um alerta público sobre o risco de colapso nos atendimentos, caso não haja reajuste ou renovação imediata do Convênio 3A/2021, firmado com o

A Santa Casa de Campo Grande, maior hospital de Mato Grosso do Sul e referência em atendimentos de alta complexidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS), emitiu um alerta público sobre o risco de colapso nos atendimentos, caso não haja reajuste ou renovação imediata do Convênio 3A/2021, firmado com o Município e o Estado.

Segundo a instituição, o acordo, que garante o repasse de recursos para custeio de serviços hospitalares, não recebe qualquer atualização financeira desde agosto de 2023 e está previsto para encerrar no próximo dia 31 de outubro.

Em nota, a Santa Casa informou que está operando com severo déficit e tem recorrido a empréstimos bancários para manter as atividades essenciais. A situação, segundo a direção, “é insustentável sem uma resposta rápida dos gestores públicos”.

“Estamos no limite operacional. A falta de reajuste e a ausência de decisão concreta ameaçam a continuidade do atendimento aos pacientes do SUS. Precisamos de medidas efetivas, não apenas de reuniões ou promessas”, destacou a administração hospitalar.

O hospital ingressou com ação judicial para que o Estado e o Município assumam responsabilidades legais e assegurem a manutenção dos serviços. Em início de outubro, a Justiça chegou a conceder prazo de 30 dias para que o impasse fosse solucionado, mas, segundo o hospital, não houve manifestação efetiva dos gestores até o momento.

A Santa Casa reforça que a criação de grupos de trabalho ou comissões não resolve a urgência do problema, uma vez que as negociações se estendem há mais de 15 meses sem resultados concretos.

“A continuidade do atendimento à população depende de uma ação rápida e conjunta entre os gestores públicos e a sociedade civil. A Santa Casa é patrimônio da saúde de Mato Grosso do Sul, e não pode parar”, concluiu a direção em nota.

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