Na manhã desta terça-feira (3), o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) se reuniu com representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública para discutir uma situação preocupante envolvendo a rede municipal de ensino de Campo Grande: a falta de atenção e suporte adequado para mães de crianças atípicas.
A promotora de Justiça Paula Volpe relatou que foi procurada por várias mães que demonstraram preocupação com um novo processo seletivo para contratação de professores de apoio, que pode acarretar a substituição dos profissionais que atualmente acompanham seus filhos. As famílias temem prejuízos na adaptação das crianças e na continuidade do atendimento especializado.
Segundo a Defensoria Pública, a prefeitura teria justificado a mudança como uma exigência de um Termo de Ajuste de Gestão (TAG) firmado com o próprio TCE-MS.
Diante do impasse, o conselheiro substituto Célio Lima de Oliveira propôs a realização de uma reunião com todos os secretários municipais envolvidos para encontrar uma solução conjunta e humanizada.
O caso segue sendo acompanhado pelo TCE-MS, Ministério Público e Defensoria Pública, com o objetivo de garantir que os direitos das crianças com deficiência e de suas famílias sejam respeitados.