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Confronto por falta de água em MS deixa 50 indígenas feridos

O protesto, que se mantém até agora, deixou pelo menos 50 indígenas feridos. Uma equipe de emergência do Hospital Universitário da UFGD foi deslocada para o local, onde permaneceu durante toda a tarde de ontem. Entre os atendimentos realizados, destacam-se curativos em ferimentos causados por balas de borracha, medicações para

Protesto iniciado na segunda-feira (25) termina com balas de borracha e atendimentos de emergência

Desde a manhã de segunda-feira (25), indígenas Guarani-Kaiowá bloquearam a MS-156, entre Dourados e Itaporã, em protesto contra a falta de água nas aldeias Jaguapiru e Bororó. A manifestação buscava chamar a atenção para a precariedade do abastecimento, que afeta o dia a dia das comunidades, escolas e unidades de saúde da região.

Na quarta-feira (27), o cenário escalou quando equipes do Batalhão de Choque foram enviadas para desobstruir a rodovia. Durante a tentativa de negociação, houve disparos de balas de borracha, resultando em grande confusão. Um pastor que tentava mediar o conflito foi atingido na perna e precisou de socorro.

O protesto, que se mantém até agora, deixou pelo menos 50 indígenas feridos. Uma equipe de emergência do Hospital Universitário da UFGD foi deslocada para o local, onde permaneceu durante toda a tarde de ontem. Entre os atendimentos realizados, destacam-se curativos em ferimentos causados por balas de borracha, medicações para dor e mal-estar, além de monitoramento de pressão arterial em hipertensos.

Três pessoas foram transferidas para o Hospital da Vida, incluindo duas mulheres que ficaram internadas, embora não corram risco de morte.

As lideranças indígenas exigem a construção de quatro poços artesianos e o envio de caminhões-pipa para suprir a necessidade urgente de água. Em nota, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública afirmou que todas as tentativas de negociação foram esgotadas e que as ações visaram garantir os direitos constitucionais e a segurança na região.

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