A Justiça de Pernambuco decretou, nesta segunda-feira (23), a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima. Ele está sendo investigado por envolvimento em um esquema de fraude financeira e lavagem de dinheiro, relacionado à sua empresa Balada Eventos e Produções. O caso faz parte de uma ampla operação da Polícia Civil de Pernambuco que mira organizações criminosas ligadas ao mercado de apostas esportivas ilegais.
Além da prisão, a Justiça já havia determinado o bloqueio de R$ 20 milhões em bens do cantor e a apreensão de um avião da sua empresa, no início deste mês. Gusttavo Lima é acusado de utilizar sua influência e negócios para encobrir a origem ilícita de recursos.
A investigação também envolve outros famosos, como a influenciadora digital Deolane Bezerra, que está sob suspeita de participação nas atividades ilícitas de apostas esportivas. O Ministério Público havia recomendado medidas alternativas à prisão, como monitoramento eletrônico, mas a Justiça decidiu pela prisão preventiva devido à gravidade do caso e ao risco de interferência nas investigações.
Até o momento, Gusttavo Lima não se manifestou oficialmente sobre a prisão. Seus advogados estão trabalhando em uma possível apelação contra a decisão.
