Dia Mundial do Câncer: Conscientização e prevenção são armas contra a doença

O Dia Mundial do Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, reforça a importância da conscientização sobre a doença e incentiva ações preventivas para reduzir o número de casos no mundo. A data, estabelecida pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), busca promover o diagnóstico precoce, o acesso ao tratamento adequado e o apoio a pacientes e familiares. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deve registrar mais de 700 mil novos casos da doença em 2024, sendo os tipos mais comuns o câncer de mama, próstata, pulmão e intestino. O diagnóstico precoce é um dos fatores decisivos para aumentar as chances de cura, tornando essencial o acompanhamento médico regular e a realização de exames preventivos. Além do rastreamento, especialistas alertam para a importância de hábitos saudáveis na redução do risco de câncer. Alimentação equilibrada, prática regular de atividades físicas, abandono do tabagismo e redução do consumo de álcool são algumas das recomendações para minimizar as chances de desenvolver a doença. O impacto ambiental e a exposição a agentes cancerígenos também são fatores que merecem atenção. Este ano, a campanha global do Dia Mundial do Câncer reforça o compromisso com a equidade no acesso ao tratamento, destacando a necessidade de garantir que todos os pacientes, independentemente de sua condição socioeconômica, possam receber cuidados de qualidade. Em muitos países, desafios como demora no diagnóstico e limitações nos tratamentos impactam diretamente a sobrevida dos pacientes. A data também serve como um chamado para governos e organizações fortalecerem políticas públicas voltadas à prevenção, pesquisa e tratamento do câncer. No Brasil, iniciativas como o Programa Nacional de Controle do Câncer e o fortalecimento da assistência oncológica no Sistema Único de Saúde (SUS) são fundamentais para garantir atendimento adequado à população. Com o avanço da ciência e o desenvolvimento de novas terapias, as perspectivas de tratamento para diversos tipos de câncer têm evoluído, aumentando as taxas de sobrevida e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, a conscientização e a prevenção seguem sendo as principais aliadas no combate à doença.
Aumento de casos de Mpox em Mato Grosso do Sul: cuidados e prevenção

Mato Grosso do Sul registrou 20 casos confirmados de Mpox, com uma taxa de incidência de 0,7 por 100 mil habitantes, de acordo com o Ministério da Saúde. Este aumento significativo, comparado a apenas um caso no ano anterior, chama a atenção para a necessidade de conscientização sobre a doença viral. A Mpox apresenta sintomas como febre, mal-estar, dor de cabeça e notáveis lesões na pele e mucosas, que podem surgir em várias partes do corpo, como rosto, tronco, membros e genitais, sendo muitas vezes dolorosas. A transmissão do vírus ocorre principalmente por meio de secreções respiratórias e contato direto com as lesões, que podem contaminar mãos e objetos. Medidas preventivas são fundamentais para conter a disseminação da doença. Entre as recomendações estão a higiene rigorosa das mãos, utilizando água e sabão ou álcool gel, além do uso de máscaras descartáveis e práticas de isolamento quando necessário. Embora não haja um tratamento específico para a Mpox, é possível aliviar os sintomas e promover a recuperação das lesões. Existe uma vacina disponível para a Mpox, destinada principalmente a grupos de risco, como pessoas com imunodeficiências, HIV, câncer ou que fazem uso de medicamentos que afetam o sistema imunológico. É crucial que indivíduos que apresentem sintomas procurem atendimento médico para obter um diagnóstico preciso e tratamento adequado, garantindo assim um controle mais eficaz da doença e proteção da saúde pública.
Dr. Fabrício Colacino destaca importância da prevenção ao câncer de mama no programa Giro Estadual de Notícias

O médico destacou que, embora 70% das mulheres em Mato Grosso do Sul realizem a mamografia anualmente, cerca de 30% ainda não fazem o exame, que é essencial para o diagnóstico precoce e aumento das chances de cura.
Casos de gastroenterite aumentam em Campo Grande: conheça os sintomas e como prevenir

No final de agosto, as unidades de saúde de Campo Grande registraram um aumento expressivo de pacientes com sintomas de gastroenterite. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que a média diária de atendimentos ultrapassou 4 mil, refletindo um surto da doença na capital.